janeiro 21, 2011

CURSO ANUAL DE EXTENSÃO SOBRE DISLEXIA Início 19 FEV 2011


SP, JAN 2010
CURSO ANUAL DE EXTENSÃO
SOBRE DISLEXIA
Início 19 FEV 2011 
* NOVO FORMATO SOMENTE AOS SÁBADOS *
Curso de Extensão para capacitação, dirigido a profissionais já atuantes das áreas de educação e saúde e profissionais das áreas de Psicologia, Fonoaudiologia, Psicopedagogia, Neurologia, Pediatria, Pedagogia, Oftalmologia e afins.

É um curso de aprimoramento com aulas específicas que partem desde a formação anatômica do cérebro e suas funções; seguindo pelo desenvolvimento infantil; funções motoras; evolução do pensamento; oralidade, respiração; aprendizagem; aquisição da leitura e escrita; exames específicos; avaliações; estudos de caso, vivências, tratamento, materiais de apoio, e legislação brasileira.

O curso traz aulas com a equipe científica da ABD, especialista em diagnóstico diferencial multiprofissional, e profissionais convidados para transferir conhecimentos e discutir temas relativos à Dislexia.

Os participantes terão Certificado de Conclusão, chancelado pela Associação Brasileira de Dislexia - ABD, com freqüência igual ou superior a 75% das aulas.

As inscrições já estão abertas, e o curso será realizado mensalmente em 11 sábados de 19 fevereiro a 26 novembro de 2011 na sede da ABD em São Paulo-SP.

Caso seja de seu interesse veja o programa no site.INSCREVA-SE JÁ!

Para mais informações contate-nos 
Tels / Fax. (0**11) 3258-7568 - 3237 0809 - 3231 3296 - comunica@dislexia.org.br 
www.dislexia.org.br

DISLEXIA: O GRANDE DESAFIO EM SALA DE AULA.







Divulgação Científica da Faculdade Don Domênico - 2ª Edição – Outubro de 2009


DISLEXIA: O GRANDE DESAFIO EM SALA DE AULA.

Giselia Souza dos Santos de Almeida1

Resumo: O presente artigo abordará os diferentes tipos de dislexias, os sinais
na infância e na iniciação escolar facilitando assim a sua identificação, citará
algumas leis para melhor entendimento da classificação de necessidades
educacionais especiais. Trará também dicas de como o educador deverá atuar
em sala de aula e a importância de estratégias utilizando recursos para as aulas
com crianças disléxicas.

Palavras chave: dislexia, aprendizagem, professor

Abstract: This article will address the different types of dyslexia, the signs in
childhood and initiation school facilitating the identification, some laws to
better understand the classification of special education needs. Will also tips
for the teacher to work in the classroom and the importance of strategies for
using the classes with dyslexic children.
Keywords: dyslexia, learning, teacher.


1. INTRODUÇÃO
Vivemos em busca do perfeito. Não sabemos lidar com o diferente. Tudo está
em torno do comum. Somos tomados por um senso comum e por nossos saberes
cotidianos e deixamos de buscar um conhecimento científico.
Marilena Chaui nos alerta que uma das características do senso comum e dos
saberes cotidianos é por serem subjetivos, generalizadores, nossas certezas cotidianas e
o senso comum de nossa sociedade ou do nosso grupo social, cristalizam-se em
preconceitos com a qual passamos a interpretar toda a realidade que nos cerca e todos os
acontecimentos.
Temos que formar melhor nossos professores, o meio educacional está em
profunda mudança tanto no ponto de vista de conceitos e valores, como da prática.
Apesar de tantas mudanças, o professor ainda resiste em mudar as práticas pedagógicas
justificando essa resistência com argumentos do senso comum.
1 Aluna do curso de Pós-graduação lato sensu em Psicopedagogia da Faculdade Don Domênico.

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Revista Eletrônica de Divulgação Científica da Faculdade Don Domênico - 2ª Edição – Outubro de 2009
Hoje trabalhamos com uma nova realidade, que é Educação Inclusiva, que tem
gerado muitas dúvidas em seu processo de implementação. Trabalhamos com várias
síndromes, distúrbios e dificuldades de aprendizagem, falaremos em especial da dislexia
que é um dos grandes desafios em sala de aula, como diagnosticar, seus principais
sintomas, como avaliar e incluir o aluno no processo de ensino-aprendizagem.

2. Dislexia
Identificada pela primeira vez por BERKLAN, o termo dislexia foi denominado
pela primeira vez por Rudolf Berlin um oftalmologista da Alemanha. Ele usou o termo
para se referir a um jovem que tinha dificuldade de leitura e escrita ao mesmo tempo
que apresentava habilidades intelectuais normais.Acreditava-se nessa época que o
problema seria de visão, em 1925 Samuel T. Orton, neurologista e um dos primeiros
pesquisadores a estudar a dislexia observou que a dificuldade de leitura escrita não
estava correlacionada com a visão, ele acreditava que essa condição era causada por
uma falha da lateralização do cérebro.2
A palavra dislexia é formada pela contração das palavras gregas dis que
significa difícil e lexis, palavra caracteriza-se por uma dificuldade na área da leitura,
escrita e soletração.
Segundo a Associação Brasileira de Dislexia (ABD) a definição utilizada é a de
1994 da International Dyslexia Association (IDA): “Dislexia é um dos muitos distúrbios
de aprendizagem caracterizado pela dificuldade de decodificação das palavras simples,
mostrando uma insuficiência no processamento fonológico”.
Em um levantamento feito pela ABD, em média 40% dos casos diagnosticados
na faixa mais crítica, entre 10 a 12 anos, são de grau severo, 40% são de grau moderado
e 20% de grau leve, existe maior incidência em meninos do que em meninas.
19 Orton (1925). Word-blindness in school children.. Archives of Neurology and Psychiatry 14: 285–
516.

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Segundo Aliende e Cobdenmarin3 a dificuldade de aprendizagem relacionada
com a linguagem (leitura, escrita e ortografia), pode ser inicial e informalmente (um
diagnóstico mais preciso deve ser feito e confirmado por neurolingüista) diagnosticada
pelo professor da língua materna, com formação na área de Letras e com habilitação em
Pedagogia, que pode observar a velocidade da leitura da criança, utilizando critérios
citados abaixo:
• A criança movimente os lábios ou murmura ao ler?
• A criança movimente a cabeça ao longo da linha?
• A leitura silenciosa é mais rápida que a oral, ou mantém o mesmo rítmo de
velocidade?
• A criança segue a linha com o dedo?
• A criança faz excessivas fixações do olho ao longo da linha impressa?
• A criança demonstra excessiva tensão ao ler?
• A criança efetua excessivos retrocessos da vista ao ler?
Atualmente generalizou-se o termo dislexia, qualquer distúrbio de linguagem
apresentado pela criança, logo é qualificado como dislexia, tanto pelos pais como pela
escola. O problema não está na criança, mas nos processos educacionais, sob a
responsabilidade familiar, ou nos processos formais de aprendizagem na incumbência
da instituição escolar.
Em virtude da alfabetização precoce, cada vez mais as crianças estão menos
prontas para iniciar o processo de aprendizagem da leitura e escrita, como diz Le
Boulch4 tem que ser respeitado o desenvolvimento humano, o qual está dividido em três
momentos:

a) O corpo vivido, 0 – 3 anos compreende a expressão do corpo em sua
totalidade, as sensações exteriores ao seu corpo são recebidas através do contato
afetivo-corporal-cinestésico com a mãe;
3 ALLIENDE, Felipe; CONDEMARIN, Mabel. Leitura: teoria, avaliação e desenvolvimento. Porto
Alegre, Artes Médicas, 1989.
4 BOULCH, Jean Le. Educação psicomotora: a psicogenética na idade escolar.
No caso da criança em idade escolar, a
Psicolingüística define a dislexia como um fracasso
inesperado na aprendizagem da leitura (dislexia), da
escrita (disgrafia) e da ortografia (disortografia) na
idade prevista em que essas habilidades já devem ser
automatizadas. É o que se denomina de dislexia de
desenvolvimento.
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b) O corpo percebido, 4 – 7 anos é o estágio da estruturação perceptiva do
corpo que compreende o processo de organização corporal a partir das funções de
ajustamento, de interiorização, funções gnósticas e da percepção espacial, temporal e
rítmica; e a

c) O corpo representado, 8 – 12, em que a criança está iniciando no processo
de escolarização formal. Partindo das idéias de Le Boulch perceberemos que a
sociedade cada vez mais impõe regras equivocadas no processo ensino-aprendizagem.
Quanto mais cedo diagnosticar melhor será para a criança e família, visto que
todos sofrem com a situação, estudos feitos nos EUA comprovaram que 80% dos jovens
infratores tiveram ou tem alguma dificuldade de aprendizagem na vida escolar.
Um dos pontos fundamentais presente nas crianças disléxicas é o abalo da
autoestima, sentem-se burras e não entendem o que se passa com elas, por isso é
fundamental o acompanhamento psicológico, como diz a Dr. Shirley de Campos5 a
autoestima é importante na idade escolar, a capacidade de aprendizagem é uma das
primeiras a ficar afetada sempre que haja uma perturbação emocional da criança

3. Tipos de Dislexia
A dislexia pode ser classificada de várias formas, para seu diagnóstico alguns
autores têm como base testes fonoaudiológicos, pedagógicos e psicológicos.
Geralmente o diagnóstico é feito por equipe multiprofissional, dada a complexidade de
se confirmar o quadro.

A dislexia pode ser classificada em:
3.1 Dislexia disfonética: dificuldades de percepção auditiva na análise e síntese de
fonemas, dificuldades temporais, e nas percepções da sucessão e da duração ( troca de
fonemas – sons, grafemas – diferentes, dificuldades no reconhecimento e na leitura de
palavras que não têm significado, alterações na ordem das letras e sílabas, omissões e
acréscimos, maior dificuldade na escrita do que na leitura, substituições de palavras por
sinônimos);

5 Professora do curso de pós-graduação em Nutrição funcional da Universidade Ibirapuera em São Paulo
,Rio de Janeiro, Porto Alegre e Recife.
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3.2 Dislexia diseidética: dificuldade na percepção visual, na percepção gestáltica, na
análise e síntese de fonemas (leitura silábica, sem conseguir a síntese das palavras,
aglutinações e fragmentações de palavras, troca por equivalentes fonéticos, maior
dificuldade para a leitura do que para a escrita);
3.3 Dislexia visual: deficiência na percepção visual; na coordenação visomotora (não
visualiza cognitivamente o fonema);
3.4 Dislexia auditiva: deficiência na percepção auditiva, na memória auditiva (não
audiabiliza cognitivamente o fonema)
3.5 Dislexia mista: que seria a combinação de mais de um tipo de dislexia.
Para Moojen apud Rotta6 é possível classificar a dislexia em três tipos:
Dislexia fonológica (sublexical ou disfonética): caracterizada por uma dificuldade
seletiva para operar a rota fonológica durante a leitura, apresentando, não obstante, um
funcionamento aceitável da rota lexical; com freqüência os problemas residem no
conversor fonema-grafema e/ou no momento de juntar os sons parciais em uma palavra
completa. Sendo assim, as dificuldades fundamentais residem na leitura de palavras
não-familiares, sílabas sem sentido ou pseudopalavras, mostrando melhor desempenho
na leitura de palavras já familiarizadas. Subjacente a essa via, encontra-se dificuldades
em tarefas de memória e consciência fonológica. Considerando o grande esforço que
fazem para reconhecer as palavras, portanto, para manter uma informação na memória
de trabalho, são obrigados a repetir os sons para não perdê-los definitivamente. Como
conseqüência, toda essa concentração despendida no reconhecimento das palavras
acarreta em dificuldades na compreensão do que foi lido.

Dislexia lexical (de superfície): as dificuldades residem na operação da rota lexical
(preservada ou relativamente preservada a rota fonológica), afetando fortemente a
leitura de palavras irregulares. Nesses casos, os disléxicos lêem lentamente, vacilando e
errando com freqüência, pois ficam escravos da rota fonológica, que é morosa em seu
funcionamento. Diante disso, os erros habituais são silabações, repetições e retificações,
6 ROTTA, Newra Tellecha…[et al.] Transtornos da Aprendizagem: Abordagem Neurobiológica e
Multidisciplinar. Porto Alegre: Artmed,2006
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e , quando pressionados a ler rapidamente, cometem substituições e lexicalizações; às
vezes situam incorretamente o acento prosódico das palavras.
Dislexia Mista: nesse caso, os disléxicos apresentam problemas para operar tanto com a
rota fonológica quanto com a lexical. São assim situações mais graves e exigem um
esforço ainda maior para atenuar o comprometimento das vias de acesso ao léxico.
4. Sinais de dislexia
É importante que pais e professores fiquem atentos aos sinais de dislexia, esses
sinais podem ser detectados quando criança. Pais e professores devem ficar atentos
quando esgotam-se todos os subsídios de aprendizagem, a criança mesmo que
estimulada de várias formas apresenta déficit do conteúdo, isso inicia-se com mais
freqüência nos primeiros anos escolares, no período da alfabetização, tendendo a se
acentuar no decorrer dos anos.
É fundamental que o processo de alfabetização ocorra dentro dos padrões
normais, em que a criança esteja preparada psicologicamente e tenha idade suficiente
por volta dos seis anos de idade.
Uma das características mais comuns é as trocas de letras, as crianças tendem a
confundi-las com grande freqüência, mas não podemos classificar como indicativo
totalmente confiável, pois muitas crianças tendem a confundi-las principalmente na
iniciação da alfabetização.

4.1 Sinais na primeira infância
Estudos realizados no Brasil e também no exterior, constataram alguns possíveis
sinais de dislexia na infância:
1. Atraso no desenvolvimento motor (engatinhar, sentar e andar);
2. Atraso ou deficiência na aquisição da fala;
3. Dificuldade para entender o que está ouvindo;
4. Distúrbio do sono;
5. Enurese noturna;
6. Suscetibilidade às alergias e as infecções;
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7. Tendência à hiper ou hipo-atividade motora;
8. Chora muito e parece inquieta ou agitada com frequência;
9. Dificuldade para aprender a andar de triciclo;
10. Dificuldades de adaptação nos primeiros anos escolares.
4.2 Sinais a partir da idade da iniciação escolar
A partir dos seis anos de idade, período em que a criança inicia a aprendizagem
formal constata-se vários possíveis sinais de dislexia. A princípio irei elencar apenas
alguns.
1. Lentidão para fazer os deveres;
2. Faz os deveres rápidos, mas com muitos erros;
3. Fluência na leitura inadequada a idade;
4. Inventa acrescenta ou omite palavras ao ler ou ao escrever;
5. A letra pode ser mal grafada e até ilegível (disgrafia);
6. Tem facilidade em exames orais;
7. Desliga-se facilmente “Vive no mundo da lua”;
8. Baixa autoimagem e autoestima;
9. Esquiva-se de ler principalmente em voz alta;
10. É impulsivo e interrompe os demais ao falar;
11. Depende do uso dos dedos para contar;
12. Confundi direito-esquerda, em cima em baixo, frente-atrás;
13. Pode estar sempre brincando, tentando ser aceito nem que seja como palhaço;
14. Dificuldade para andar de bicicleta, para abotoar, amarrar os sapatos;
15. 80% dos disléxicos tem dificuldade em soletração e leitura.
5. O professor e o trabalho com o aluno disléxico

Em primeiro lugar o professor precisa conhecer o que é a dislexia e saber como
trabalhar. É comum o professorado ter um conceito errado em relação ao problema
apresentado pelo aluno, considerando-o desatento, relapso, sem vontade de aprender e
em muitos casos denominado preguiçoso. Sendo assim o aluno se sente incapaz, sem
motivação e apresenta casos de rebeldia e agressividade, chegando a ter depressão
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devido a autoestima baixa agravando ainda mais o caso quando ocorre a repetência e
muitas vezes a evasão escolar.

Não podemos esquecer que esses alunos estão amparados por lei, considerados como NEE (Necessidades Educacionais Especiais). Na lei de Diretrizes e Bases da educação- LDB 7,
diz :
Art. 5º Consideram-se educandos com necessidades educacionais
especiais os que, durante o processo educacional, apresentarem:
I - dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no
processo de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento
das atividades curriculares, compreendidas em dois grupos:
a) aquelas não vinculadas a uma causa orgânica específica;
b) aquelas relacionadas a condições, disfunções, limitações ou
deficiências;
II – dificuldades de comunicação e sinalização diferenciadas dos
demais alunos, demandando a utilização de linguagens e códigos
aplicáveis;
III - altas habilidades/superdotação, grande facilidade de
aprendizagem que os leve a dominar rapidamente conceitos,
procedimentos e atitudes.
Existem mais algumas outras leis que podemos encontrar no site8 da ABD como:
LDB 9.394/96
Art. 12 - Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu
sistema de ensino, terão a incumbência de:
I - elaborar e executar sua Proposta Pedagógica.
V - prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento.
Art. 23 - A educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos semestrais,
ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não seriados, com base na
idade, na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização,
sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar.
7 Resolução nº2, de 11 de setembro de 2001
8 www.dislexia.org.br
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Art. 24 - V, a) avaliação contínua e cumulativa; prevalência dos aspectos qualitativos
sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período
Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (ECA)
Art. 53, incisos I, II e III
“a criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de
sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho,
assegurando-se-lhes:
I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II – direito de ser respeitado pelos seus educadores;
III – direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares
superiores.”
O professor deverá tratar o aluno com naturalidade, usar sempre uma linguagem
clara e objetiva, falar olhando diretamente para ele, trazer o aluno próximo do educador,
verificar discretamente se ele está entendendo a sua exposição para não colocá-lo em
evidencia, observe se ele está fazendo as anotações da lousa antes de apagá-la.
Pais e professores devem trabalhar em conjunto para que o aluno valorize o que
ele mesmo faz, dessa forma aumentará a sua motivação e restaurará a sua autoconfiança.
Não esquecendo que esse aluno será mais lento que os demais e o educador precisa ser
paciente. Em relação as avaliações o disléxico precisa de mais tempo para realizar as
provas, as quais aconselham-se que sejam orais.
Dentro da sala de aula o educador necessita da utilização de estratégias
diferenciadas, como a utilização de recursos estimulantes, para que ele possa ver, sentir,
ouvir e manusear como jogos, cartazes, cd, etc.
6. Considerações finais
Nós educadores temos uma responsabilidade social, cabendo a nós
orientar, direcionar e formar cidadãos capacitados para lidar com as
dificuldades presentes no cotidiano. Não devemos temer o novo, temos que
buscar subsídios dentro do conhecimento científico para encontrar soluções
cabíveis dentro das problemáticas educacionais.
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Temos que juntar teoria e prática , como diz David Rodriguês9 deve-se
proporcionar ao professor um conjunto de experiências que só lhe revelem novas
perspectivas sobre o conhecimento, mas que também impliquem em situações empíricas
que lhe permitam aplicar estes conhecimentos num contexto real.
Vivemos na era da inclusão, segundo Mantoam10 “Inclusão é a nossa
capacidade de entender e reconhecer o outro e, assim, ter o privilégio de conviver e
compartilhar com pessoas diferentes de nós.” Trabalhar com o dislexico é aprender
constantemente , é ver o mundo de forma diferente.
Como diz Carl Rogers11 “Os educadores precisam compreender que ajudar as
pessoas a se tornarem pessoas é muito mais importante do que ajudá-las a tornarem-se
matemáticas, poliglotas ou coisa que o valha."
Sendo assim percebemos a imensa responsabilidade do educador para com o
educando, ainda mais quando este tem necessidades educacionais especiais.
Referencias Bibliográficas
AJURIAGUERRA J. A dislexia em questão e fracasso na aprendizagem de
linguagem escrita. Porto Alegre. Artes Médicas, 1984.
ALLIENDE, Felipe, CONDEMARIN, Mabel. Leitura: Teoria, avaliação e
desenvolvimento. Tradução de José Claúdio de Almeida Abreu. Porto Alegre, Artes
Médicas.
BOULCH, Jean Le. Educação Psicomotora: A psicocinética na idade escolar.
FURTADO, Valéria Queiroz. Dificuldades na aprendizagem escrita. Editora Vozes,
Rio de Janeiro, 2008.
GARCIA, Jesus N. Manual da dificuldade de aprendizagem: linguagem, Leitura,
Escrita e matemática. Porto Alegre. Artes Médicas, 1998.
MANTOAM, M.T.E. Pensando e fazendo educação de qualidade. São Paulo,
Editora Moderna, 2001.
9 Dr. em Ciências da motricidade humana na área de educação especial e reabilitação (UTL/FMH),
professor da universidade Técnica de Lisboa, coordenador do Fórum de estudos de educação inclusiva.
10 MANTOAM, M.T.R. Pensando e fazendo educação de qualidade, SP: Ed. Moderna, 2001.
11 ROGERS, Carl R. Tornar-se pessoa. Martins Fontes- São Paulo/1961.
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ROGERS, Carl. Tornar-se Pessoa. Martins Fontes, SP, 1961.
ROTTA, Newra Tellecha…[et al.] Transtornos da Aprendizagem: Abordagem
Neurobiológica e Multidisciplinar. Artmed,Porto Alegre, 2006
SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Ed.Artmed, Porto Alegre1998
ZORZI, Jaime. Guia prático para ajudar crianças com dificuldades de
aprendizagem: Dislexia e outros distúrbios. Editora Melo. São Paulo, 2008

janeiro 11, 2011

Crianças com dislexia e TDAH poderão ter atenção especial na Educação Básica (03'19'')

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15:39 - Crianças com dislexia e TDAH poderão ter atenção especial na Educação Básica (03'19'')

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A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou substitutivo da deputada Rita Camata, do PSDB capixaba, a três projetos [PL 7.081/10, PL 3.040/08, PL 5.700/09] que tratam da atenção especial na educação básica para crianças com dislexia e Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade, o TDAH.

A proposta é de criação, pelo Estado, de programa de identificação precoce, diagnóstico, tratamento e atendimento escolar especializado para estudantes da educação básica com esses transtornos. O trabalho deverá ser feito por equipe multidisciplinar.

Aos estudantes, deverá ser garantido o acesso aos recursos pedagógicos e didáticos adequados para a aprendizagem. Os professores, por sua vez, deverão ser capacitados para identificar as crianças com suspeita de dislexia e TDAH.

A vice-presidente do Conselho Federal de Fonoaudiologia, Carla Monteiro Girodo, considera adequada a proposta de oferecer atendimento especializado para essas crianças na escola regular. Para ela, isso vai gerar economia para o serviço público no longo prazo.

"Uma vez que você cria estratégias para que a criança consiga aprender de maneira efetiva na própria escola, você vai diminuir, por exemplo, evasão escolar. Você diminui professores particulares e outros atendimentos extras. E aí, com isso, você diminui violência, desistência, ou então de um pai deixar de trabalhar para acompanhar o filho. Isso, a longo prazo, gera economia".

Segundo Carla Monteiro, estudos indicam que 40% das crianças têm alguma dificuldade de aprendizagem. E, quando não recebem acompanhamento adequado, 60% têm prejuízos graves, que podem levar à evasão escolar ou à violência.

A dislexia causa dificuldade para aprender, ler e escrever. A TDAH impede que a criança mantenha o foco na atividade de aprendizagem. A falta de atenção pode vir acompanhada de hiperatividade, mas a presidente da Associação Brasileira de Dislexia, Rosemary Marquetti de Mello, alerta para a necessidade de uma investigação minuciosa antes de se fazer o diagnóstico de TDAH.

"Não é só porque a criança é um capetinha na sala de aula que você vai falar que ele tem o déficit de atenção e hipertavidade. (...) Tem que ser feito com equipe multidisciplinar: uma fonoaudióloga, uma psicóloga, uma pedagoga. Além disso, são pedidos exames oftalmológicos, um exame audiométrico e do processamento auditivo central. Às vezes, a gente manda para um neurologista também. Além de tudo, tem um questionário que é enviado para a escola para saber como essa criança se comporta na escola. É muito importante o meio onde ela está. E um questionário também para os pais".

O projeto será analisado agora pelas comissões de Educação e Cultura; de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça.

De Brasília, Verônica Lima

terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Reprodução autorizada mediante citação da Rádio 
Telefone: (61) 3216-1700
Fax: (61) 3216-1715
Fale Conosco

ALERJ DEFINE QUE ESCOLAS FARÃO DIAGNOSTICO DE DISLEXIA.



O Estado do Rio terá que adotar medidas para identificação e tratamento da dislexia na rede estadual de Educação. A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) garantiu a validade da norma nesta terça (21/12), ao derrubar por unanimidade o veto total do governador Sergio Cabral ao projeto de lei 455/07, que cria a regra. A proposta, que será transformada em lei nos próximos dias, é assinada pelo deputado Alessandro Molon (PT), que defende a avaliação como forma de combate à evasão escolar. "Muito embora não tenha nenhuma relação com capacidade intelectual, a dislexia, que é uma dificuldade com leitura, muitas vezes é mal interpretada, causando a reprovação dos alunos e desistências", relata o parlamentar, lembrando que o físico alemão Albert Einstein era disléxico. Para ele, as escolas são o ambiente mais propício para identificação e também para o tratamento do transtorno, que pode ser minimizado. Por isso, a futura lei prega a capacitação permanente dos professores para esta avaliação.

ESTADO ADOTARÁ MEDIDAS PARA
TRATAMENTO DA DISLEXIA NA REDE DE...

Extraído de: Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro  -  30 de Dezembro de 2010
Agora é lei: O estado do Rio terá que adotar medidas para identificação e tratamento da dislexia na rede estadual de Educação. É o que garante a lei 5.848/10, de autoria do deputado Alessandro Molon (PT), promulgada pelo presidente da Assembleia Legislativa do Rio, deputado Jorge Picciani (PMDB), e publicada no Diário Oficial do Poder Legislativo desta quarta-feira (29/12). O texto defende a avaliação como forma de combate à evasão escolar. "Muito embora não tenha nenhuma relação com capacidade intelectual, a dislexia, que é uma dificuldade com leitura, muitas vezes é mal interpretada, causando a reprovação dos alunos e desistências", relata o parlamentar, lembrando que o físico alemão Albert Einstein era disléxico. Para ele, as escolas são o ambiente mais propício para identificação e também para o tratamento do transtorno, que pode ser minimizado. Por isso, a futura lei prega a capacitação permanente dos professores para esta avaliação. O texto ainda determina que os exames sejam realizados em alunos já matriculados na rede e em estudantes admitidos por transferência de outras escolas que não pertençam à rede pública estadual
O texto ainda determina que os exames sejam realizados em alunos já matriculados na rede e em estudantes admitidos por transferência de outras escolas que não pertençam à rede pública estadual.
(texto de Fernanda Porto)





Extraído de: Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro  -  21 de Dezembro de 2010

FONTE DE CONSULTA: http://www.jusbrasil.com.br/noticias/2516935/alerj-define-que-escolas-farao-diagnostico-de-dislexia

janeiro 08, 2011

Seminário «Dislexia: Teoria e Intervenção»




Pretendemos promover e divulgar a informação na área da Saúde. A reprodução total ou parcial dos textos e fotografias é possível, desde que referenciada a sua origem (JAS Farma®), o link (www.jasfarma.com) e com a autorização expressa da Direcção.
Notícia : Seminário «Dislexia: Teoria e Intervenção»


2011-01-07, Permalink

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O Serviço de Psicologia infantil do hospital Privado da Boa Nova organiza, dia 22 de Janeiro de 2011, no seu Auditório, um Seminário de Dislexia destinado a todos os professores, pais, estudantes e público em geral.

Objectivos:

- Apresentar a revisão dos resultados das recentes investigações científicas sobre dislexia;

- Apresentar os fundamentos teóricos, os princípios de intervenção e os materiais do Método Fonomímico Paula Teles;

- Habilitar para a implementação do método em situações de reeducação.


Programa
Dia 22 de Janeiro de 2011

9h00 Abertura do Secretariado

9h30 Dislexia: Da Teoria à Intervenção I

- Evolução Histórica

- Definições

- Teorias dos Défices

- Genética e Neuroanatomia

- Epidemologia, Comorbilidades

- Diagnóstico e Prognóstico
11h00 Pausa para café
11h30 Dislexia: Da Teoria à Intervenção II

- Sinais de Alerta

- Mitos e Terapias Controversas

- Avaliação Diagnóstica

- Intervenção

- Ambiente Educativo e Avaliação

- Conclusões

12h00 CIF e Relatório com base na CIF

12h30 Dislexia: Cartões Fonomímicos e Cantilenas do Abecedário

13h00 Almoço

14h30 Método Fonomímico Paula Teles

O que ensinar?

-Consciência Fonológica

- Princípio Alfabético

- Fusão e Segmentação Silábica

- Fluência e Compreensão Leitoras

- Caligrafia e Ortografia

Como ensinar?

- Intervenção precoce

- Ensino Multissensorial - Fonomímico

- Sistemático e Cumulativo

- Directo - Explícito

- Sintético - Analítico
Materiais utilizados?

- Cartões Fonomímicos

- CD - Cantilenas do Abecedário

- Abecedário e Silabário

- Leitura e Caliortografia

- Caderno de Caliortografia e Vocabulário Cacográfico

16h00 Pausa para café

16h30 Estudo de caso com apresentação de vídeos

17h30 Debate e Encerramento.
Preço
Estudantes - 15€
Público em Geral - 20€

Inscrições

O formulário de inscrição está disponível AQUI.

Para completar a sua inscrição deverá enviar o comprovativo de pagamento (NIB: 0046 0170 00600168151 12) para geral@hpbn.pt, com o seu nome completo e nº de telefone.

Para mais informações

Telf.: +351 229 980 900

geral@hpbn.pt

janeiro 04, 2011

curso de Aperfeiçoamento em Dislexia e TDAH .



Da Redação

O Núcleo Especializado em Aprendizagem da Faculdade de Medicina do ABC (NEA-FMABC) está com inscrições abertas para o curso de Aperfeiçoamento em Dislexia e TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade), cuja finalidade é capacitar profissionais de saúde e educação ao trabalho de avaliação e intervenção junto a crianças e adolescentes com dificuldades escolares.

Única no ABC, a modalidade de ensino tem duração aproximada de 1 ano com total de 180 horas/aula – sempre às terças-feiras, das 19h às 23h. Entre os temas abordados no curso estão “Avaliação Neurológica”, “Aspectos clínicos da dislexia e classificação dos distúrbios de aprendizagem”, “Epilepsia e sono”, “Avaliação psicopedagógica da dislexia e do TDAH”, “Atuação nos erros de escrita”, “Inibição cognitiva” e “Jogos de regras como instrumento de intervenção das dificuldades escolares”, entre outros.

A primeira turma do Curso de Capacitação e Aperfeiçoamento em Dislexia e TDHA teve início em 2008 com 104 inscritos – um recorde na instituição para cursos de aperfeiçoamento. As vagas são limitadas e o início das aulas está previsto para fevereiro de 2011. Interessados podem obter mais informações e fazer inscrições na Secretaria de Pós-Graduação da Faculdade de Medicina do ABC: avenida Príncipe de Gales, 821 – Santo André. Telefones: 4993-5426 / 4993-5496.

Dislexia e TDAH
Segundo a Federação Internacional de Neurologia, o distúrbio específico de leitura ou dislexia do desenvolvimento é definido como um distúrbio neurológico, de origem congênita, que acomete crianças com potencial intelectual normal e sem déficits sensoriais, com suposta instrução escolar adequada. 
Já o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade é um problema de saúde mental que tem duas características básicas: desatenção e agitação (hiperatividade / impulsividade). O transtorno causa impacto significativo na vida das crianças e adolescentes, assim como nas famílias e demais pessoas do convívio diário. Pode levar a dificuldades de relacionamento familiar e social e ao baixo desempenho escolar.




fonte de pesquisa:http://www.fmabc.br/

Download - João, preste atenção! LIVRO SOBRE DISLEXIA.

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VISITE TAMBÉM AS NOSSA SESSÃO DE LIVROS COM VÁRIAS SUGESTÕES DE PUBLICAÇÕES RELACIONADAS COM A DISLEXIA


"Assim como João, inúmeras outras crianças, como bom nível intelectual, são incapazes de utilizar adequadamente alguns instrumentos básicos de comunicação, como a leitura, a escrita, a interpretação de textos ou o aprendizado de uma 2ª língua, sendo muitas vezes totalmente desmotivadas pelo baixo desempenho na vida escolar."
- trecho do livro João, preste atenção!



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Para visualizar este livro você precisa ter o Adobe Acrobat Reader instalado.
Caso não tenha, use o link da figura ao lado e faça o download.
contato@dislexia.org.br
Tels. 11 3258-7568 - 32313296 - 3237-0809
 

Download - Saiba o que é a ABD , e o que é dislexia.

Download - Saiba o que é a ABD

"O que é a Dislexia? Definida como um distúrbio ou transtorno de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração, a dislexia é o distúrbio de maior incidência nas salas de aula. Pesquisas realizadas em vários países mostram que entre 05% e 17% da população mundial é disléxica.
Ao contrário do que muitos pensam, a dislexia não é o resultado de má alfabetização, desatenção, desmotivação, condição sócio-econômica ou baixa inteligência. É uma condição hereditária por alterações genéticas, apresentando ainda alterações no padrão neurológico."
- trecho do folheto "Saiba o que é a ABD"

Material destinado para divulgação em escolas e instituições.


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Veja também: Versão em língua inglesa

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CALENDÁRIO DE EVENTOS 2011 DA ABD SOBRE DISLEXIA.

CALENDÁRIO DE EVENTOS 2011

Eventos Programados
Sujeito a alterações
JANEIRO

Curso de Extensão sobre Dislexia - Anual - (Início do Curso) 
Curso com carga horária total de 79 horas com 59 aulas em 11 sábados de fevereiro a novembro.
Inscrições até 31 JAN/2011 - Veja Programa

13/JAN/11 - quinta-feira - 19h
Palestra Informativa

Tema - Estratégias em Sala de Aula 
(*) Inscrições abertas - Vagas limitadas

18/JAN/11 - terça-feira - das 09h30màs 12h
Oficina / Caminhos da Aprendizagem

(*) Inscrições abertas - Vagas limitadas

19/JAN/11 - quarta-feira - das 14h às 17h
Oficina / Intervenção para Distúrbios de Aprendizagem e Dislexia 

Tema - Português
(*) Inscrições abertas - Vagas limitadas

20/JAN/11 - quinta-feira - das 14h às 17h
Oficina / Intervenção para Distúrbios de Aprendizagem e Dislexia 

Tema - Matemática
(*) Inscrições abertas - Vagas limitadas
FEVEREIRO
7/FEV/2011 - Segunda-feira - 18h30m
Reunião de Profissionais ABD

12/FEV/11 - Sábado - 10h
Palestra Informativa

Tema - Estratégias em Sala de Aula 
(*) Inscrições a partir de Janeiro/2011 - Vagas limitadas

14/FEV/2011 - Segunda-feira - 18h30m
Reunião de Diretoria

21/FEV/2011 - Segunda-feira - 18h30m
Reunião de Profissionais ABD 
26 FEV/2011- Sábado
Curso de Extensão sobre Dislexia - Anual - (Início do Curso) 
Curso com carga horária total de 79 horas com 59 aulas em 11 sábados de fevereiro a novembro.
Inscrições até 31 JAN/2011 - Veja Programa

28/FEV/2011 - Segunda-feira - 18h30m
Grupo de Pais 

(*) Confirmar presença até 25/FEV/2011

MARÇO
14/MAR/2011 - Segunda-feira - 18h30m
Reunião de Diretoria


19/MAR/11 - sábado - das 9h ás 12h
Oficina / Intervenção para Distúrbios de Aprendizagem e Dislexia 

Tema - Português
(*) Inscrições a partir de Fevereiro/2011 - Vagas limitadas

21/MAR/2011 - Segunda-feira - 18h30m
Reunião de Profissionais ABD

26 MAR/2011- Sábado
Curso de Extensão sobre Dislexia - Anual
 - (2a.Aula) 

28/MAR/2011 - Segunda-feira - 18h30m
Grupo de Pais 

(*) Confirmar presença até 21/MAR/2011

ABRIL
4/ABR/2011 - Segunda-feira - 18h30m
Reunião de Profissionais ABD

9/ABR/2011 - Sábado - 10h
Cine Debate

Filme - A confirmar
(*) Confirmar presença - Vagas limitadas

11/ABR/2011 - Segunda-feira - 18h30m
Reunião de Diretoria


16/ABR/11 - sábado - 10 h
Oficina / Intervenção para Distúrbios de Aprendizagem e Dislexia 

Tema - Matemática
(*) Inscrições a partir de Janeiro/2011 - Vagas limitadas

18/ABR/2011 - Segunda-feira - 18h30m
Reunião de Profissionais ABD


25/ABR/2011 - Segunda-feira - 18h30m
Grupo de Pais 

(*) Confirmar presença até 20/MAR/2011

30 ABR/2011- Sábado
Curso de Extensão sobre Dislexia - Anual
 - (3a.Aula)

MAIO
2/MAI/2011 - Segunda-feira - 18h30m
Reunião de Profissionais ABD

9/MAI/2011 - Segunda-feira - 18h30m
Reunião de Diretoria

14/MAI/2011 - sábado
Jornada para Pais e Familiares de Disléxicos
(*) Inscrições a partir de Março/2011 - Vagas limitadas

16/MAI/2011 - Segunda-feira - 18h30m
Reunião de Profissionais ABD

21/MAI/11 - Sábado - 10hs
Palestra Informativa

Tema - Estratégias em Sala de Aula 
(*) Inscrições a partir de Abril/2011 - Vagas limitadas

28 MAI/2011- Sábado
Curso de Extensão sobre Dislexia - Anual
 - (4a.Aula) 

30/MAI/2011 - Segunda-feira - 18h30
Grupo de Pais 

(*) Confirmar presença até 27/MAI/2011

JUNHO
4/JUN/2011 - Sábado - 10h
Reunião semestral de Pais e Familiares de Disléxicos
A ser realizada na sede da ABD
(*) Confirmar presença até 1/JUN/2011

6/JUN/2011 - Segunda-feira - 18h30m
Reunião de Profissionais ABD

13/JUN/2011 - Segunda-feira - 18h30m
Reunião de Diretoria

18 JUN/2011
- Sábado
Curso de Extensão sobre Dislexia - Anual
 
- (5a.Aula) 

20/JUN/2011 - Segunda-feira - 18h30m
Reunião de Profissionais ABD

27/JUN/2011 - Segunda-feira - 18h30m
Grupo de Pais 

(*) Confirmar presença até 25/JUN/2010

JULHO
4/JUL/2011 - Segunda-feira - 18h30m
Reunião de Profissionais ABD

11/JUL/2011 - Segunda-feira - 18h30m
Reunião de Diretoria

18 a 23 JUL/2011 ( Segunda a Sábado)
Curso Básico - Intensivo sobre Dislexia.
Curso de 6 dias inteiros com carga horária total 47 horas.
(*) Inscrições a partir de Março/2011 - Vagas limitadas

25/JUL/2011 - Segunda-feira - 18h30m
Grupo de Pais 

(*) Confirmar presença até 22/JUL

30 JUL/2010 - Sábado
Curso de Extensão sobre Dislexia - Anual
 - (6a.Aula)

AGOSTO
1/AGO/2011 - Segunda-feira - 18h30m
Reunião de Profissionais ABD

8/AGO/2011 - Segunda-feira - 18h30m
Reunião de Diretoria

13/AGO/2011 - Sábado - 10h
Palestra Informativa

Tema - Estratégias em Sala de Aula 
(*) Inscrições a partir de Junho/2011 - Vagas limitadas

15/AGO/2011 - Segunda-feira - 18h30m
Reunião de Profissionais ABD

27 AGO/2010 - Sábado
Curso de Extensão sobre Dislexia - Anual
 - (7a.Aula) 


29/AGO/2010 - Segunda-feira - 18h30m
Grupo de Pais 

(*) Confirmar presença até 25/AGO/2011

SETEMBRO
5/SET/2011 - Segunda-feira - 18h30mReunião de Profissionais ABD

12/SET/2010 - Segunda-feira - 18h30m
Reunião de Diretoria
17/SET/11 - SábadoOficina / Intervenção para Distúrbios de Aprendizagem e Dislexia
Tema - 
Português
(*) Inscrições a partir de Abril/2011 - Vagas limitadas

19/SET/2011 - Segunda-feira - 18h30m
Reunião de Profissionais ABD
24 AGO/2011
 
- Sábado
Curso de Extensão sobre Dislexia - Anual
 
- (8a.Aula) 

26/SET/2011 - Segunda-feira - 18h30m
Grupo de Pais 
(*) Confirmar presença até 22/SET/2011
OUTUBRO
3/OUT/2011 - Segunda-feira - 18h30mReunião de Profissionais ABD

8/OUT/2011 - Sábado - 10h
Cine Debate
Filme - A confirmar
(*) Inscrições a partir de Agosto/2011 - Vagas limitadas

10/OUT/2011 - Segunda-feira - 18h30m
Reunião de Diretoria

17/OUT/2011 - Segunda-feira - 18h30m
Reunião de Profissionais ABD

22/OUT/11 - SábadoOficina / Intervenção para Distúrbios de Aprendizagem e Dislexia
Tema - 
Matemática
(*) Inscrições a partir de Maio/2011 - Vagas limitadas

29 OUT/2011 - Sábado
Curso de Extensão sobre Dislexia - Anual
 
- (9a.Aula) 

31/OUT/2011 - Segunda-feira - 18h30m
Grupo de Pais 
(*) Confirmar presença até 27/OUT/2011

NOVEMBRO
5/NOV/2011 - Sábado - 10h
Reunião semestral de Pais e Familiares de Disléxicos
A ser realizada na sede da ABD
(*) Confirmar presença até 3/NOV/2011

5/NOV/2011 - Sábado - 10h

4a. MTD - Mostra de Talentos dos Disléxicos 
A ser realizada na sede da ABD. A mostra será apresentada no mesmo horário da reunião de pais e familiares
(*) Inscrições a partir de Junho/2011.

7/NOV/2011 - Segunda-feira - 18h30m
Reunião de Profissionais ABD

21/NOV/2011 - Segunda-feira - 18h30mReunião de Diretoria
26 NOV/2011 - Sábado Curso de Extensão sobre Dislexia - Anual 
- (10a.Aula) - Encerramento

28/NOV/2011 - Segunda-feira - 18h30m
Grupo de Pais 
(*) Confirmar presença até 24/NOV/2011
DEZEMBRO
5/DEZ/2011 - Segunda-feira - 18h30m
Reunião de Profissionais ABD


12/DEZ/2011 - Segunda-feira - 18h30m
Reunião de Diretoria

Então, como diagnosticar a dislexia?

Diagnóstico

Os sintomas que podem indicar a dislexia, antes que seja feito um diagnóstico multidisciplinar, só indicam um distúrbio de aprendizagem, mas não confirmam a dislexia. Os mesmos sintomas podem indicar outras síndromes neurológicas ou comportamentais.
Identificado o problema de rendimento escolar ou sintomas isolados, que podem ser percebidos na escola ou mesmo em casa, deve-se procurar ajuda especializada.
Uma equipe multidisciplinar formada por: Psicóloga, Fonoaudióloga e Psicopedagoga Clínica deve iniciar uma minuciosa investigação. Essa mesma equipe deve ainda garantir uma maior abrangência do processo de avaliação, verificando a necessidade do parecer de outros profissionais, como Neurologista, Oftalmologista, Otorrinolaringologista e outros, conforme o caso.A equipe de profissionais deve verificar todas as possibilidades antes de confirmar ou descartar o diagnóstico de dislexia. É o que chamamos de AVALIAÇÃO DIFERENCIAL MULTIDISCIPLINAR.

PORQUÊ.... SOMOS DIS !??

PORQUÊ.... SOMOS DIS !??

COMO É A VIDA DE UMA PESSOA COM DIS...

PORQUÊ, SOMOS DIS !!!

Saiba , que entendo muito bem , quando vc fala (mal sabem eles o que tenho de fazer para chegar ate onde cheguei.... ´´e horrivel para mim. Agora vou ter que enfrentar um exame da ordem. Nao sei se mostro que sou dislexica ou nao para fazer a prova. Tenho que decidir, gostaria que vcs me orientasse o que devo fazer) vou te dar varias razões, para você não esconder que é dislexica, e outras tantas mais para você se cuidar e se respeitar em quanto há tempo. Seja quem você realmente é !!! Não seja preconceituosa com você mesma , como eu fui, por pura falta de conhecimento , coisa que você já tem.
e o mais importante ...tem a conciência dos seus direitos como cidadã. O meu conselho é: exerçar seus direitos e cumpra seus deveres, como ser pensante e atuante na nossa sociedade.

como vc sabe , também sou dislexica, mas só tive conciência do que estava acontecendo comigo, depois que ...já tinha meu emocional todo comprometido.
E mesmo assim , tive que passsar por mentirosa, pois já havia passado em um concurso publico, atuava como professora alfabetizadora e estava fazendo uma graduação em pedagogia. E te digo ...só eu e deus, sabia o que eu escondia !!!
Vivi toda minha vida com medo, e com vergunha , quando alguèm percebia meus erros ortograficos ,minha total incapacidade de escrever ao mesmo tempo que outra pessoa falava, não consiguia anotar as informações.
Com tudo isto, fui desfaçando para conseguir viver neste mundo letrado!!!
Até que minha mente e meu corpo , não suportou o estress!!! E tudo ficou encontrolavel, entrei em um processo de depressão, ansiedade e hiperatividade , altissimo.
Foi quando , fui em busca de ajuda medica. Sem saber o que eu escondia...os profissionais de saúde, se desdobraram em busca de explicações para o meu estado de saúde. Cada um chegou a um diagnostico conclusivo.
O psiquiatra, depressão e asiedade, que deveria ser trabalhada com terapia e medicação. A psicologa, hiperatividade causada por meu comportamento obcessivo de perfeição, e fata de confiança, deveria tentar me concentrar melhor no presente. O reumatologista, para ele eu estava com fibromialgia e outras coisas, causadas pelo estress, elevado, seria necessario procurar auternativas de relaxamento, e medicação. Fiz , hidroterapia, acupuntura, rpg , caminhada, cessão de relaxamento mental, com os psicologos, participei de programas para levantar minha auto-estima. Mais nada adiantava...tive outros sintomas, como gagueira, que foi trabalhado com a fonaldiologa. Labirintite, refluxo, que foram tratados por medicos da aréa, especialistas.
Depois tive problemas na visão, ai foi que tudo se entrelaçou, o oftalmologista , pedio um exame para descartar , adivinha o que?
Esclerose multipla....ai na resomância deu possitivo!!! E tudo levava a crer, neste diagnostico, quando se juntava tudo o que estava acontecendo com o meu corpo!!!
Pensa que acabou por ai!!?? Não! Tudo só estava recomeçando...
Mas paralelo a tudo isto, que vinha se passando, eu não parei de estudar, herá ponto de hora!!Para mim!! Fiquei de licença do trabalho , para tratamento, e ainda tive que enfrentar a doença da minha mãe que estava com o diagnostico de câncer. E meus filhos confusos e em plena adolecência. Eu estava completamente perdida!!!! Sem estrutura emocional, e sem controle cognitivo, esquecia as coisas , chorava muito,comecei a escrever e ler com muito mais dificuldades , já estava saindo da realidade, que me parecia um pesadelo!!
Mas, como uma boa dislexica, até então sem saber, não deixei de lutar contra o mundo. E quando estava fazendo minhas pesquisas para o trabalho do tcc, para conclusão do curso de graduação em pedagogia, sobre o tema que mais mim encomodava, os erros ortograficos em sala de aula e a visão do professor, quanto os problemas de aprendizagem. Por acaso, entrei no site da associação brasileira de dislexia, e quando estava lendo um depoimento de um dislexico adulto!!! O chão se abriu e o céu também...e as coisas foram tendo sentido, minha vida tava fazendo sentido. Eu estava diante , de uma explicação para a minha total "burrice"!!! Diante dos meus maiores medos, das minhas grandes vergunhas, das minhas piores dificuldades, e de tudo o que eu fazia questão de esconder, que erá a minha incompetência, diante do desafio de ler e escrever!!!
Mas o que eu julgava ter diante de me, toda solução para explicar todos as minhas angustias, sem fundamento , porquê , agora haveria uma razão. Senti meu esprírito leve, despreoculpado, pensei, agora não vou mais ter que mentir , tenho que revelar o meu maior segredo, e só atravez desta revelação serei liberta do medo, da vergunha, desta vida prisioneira da culpa de ser o que eu herá!!!
Bem , caros colegas, as coisas não foram, e não são tão faceis deste jeito que pensei...todos os profissionais de saúde que estavam , cuidando do meu equilibrio, duvidaram da minha verdade. Passaram a olhar , para me, como se eu estevesse, louca...e se perguntavam!!???
E questionavam, como eu tinha dislexia e tinha chegado onde cheguei sem ajuda!!??? Como eu saberia ler e escrever !!??? Porquê, e como poderia ter escondido isto!!!?? Bem , as respostas para estas perguntas, só eu e deus sabe o que tive que fazer,e tive que reunir forças,buscar conhecimento para meus argumentos e levanta uma quantia em dinheiro, para ir até são paulo, o unico lugar , onde teria profissionais seguramente competêntes para fazer o diagnostico, porquê todos os outros se mostravam completamente impossibilitados para assinar um laudo fechado de um diagnostico sobre dislexia.
E neste exato momento , luto contra todos os mesmos, sentimentos e há todos os mesmos pré-conceitos. E tenho que usar os mesmos meios para continuar sobrevivendo. Mas com uma diferênça fundamental,hoje já não tenho tanta vergonha de escrever errado, entendi que isto não mim tira o direito de ser respeitada e que sou competente e capaz .
Imagina ser ...professora alfabetizadora, pedagoga e atualmente estou fazendo pós- de psicopedagogia. Se tenho dificuldades...claro!! Se vejo discriminação nos olhos de muitos ...simmm!!! Fui aposentada pelo governo do distrito federal, por razões óbvias, que já não tenho forças para questionar.

Mas o que mais importa é que dessidi ir á luta, por mim e por nós!!

Quero que todo disléxico assuma sua condição, não somos doentes para procurar há cura...devemos ir a procura do entendimento do nosso ser pensante e atuante , diante desta sociedade letrada e preconceituosa.

Abjncrção!
Elizabete aguiar.
Perfil profissional:
Profª Elizabete M. Rodrigues R. da R. Aguiar.
Graduada em Pedagogia – UNB.
Especialização em Psicopedagogia Reeducativas Clínica e Institucional –UniEvangelica
Especialista e Neuropedagogia e Psicanálise – FTB.
Dir. Adm. Adjunta da Associação de Psicopedagogia – ABPp- Seção BRASÍLIA.
Profª da Secretaria de Educação do Governo do Distrito Federal – GDF.
Consultoria e Assessoria em Psicoeducação.