fevereiro 27, 2011

OFICINA PARA DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM E DISLEXIA



INTERVENÇÃO / OFICINA PARA DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM E DISLEXIA

(Com ênfase em Língua Portuguesa)

Esta oficina com 3 horas de duração, tem por objetivo oferecer ao educador, meios de intervir no aprendizado de alunos com distúrbios de aprendizagem e dislexia.
É destinada a profissionais formados e/ou estudantes nas áreas de Pedagogia, Psicopedagogia, Fonoaudiologia e professores do Ensino Fundamental I e II, do Ensino Médio e educadores em geral.

Os participantes receberão o Certificado de Participação, chancelado pela Associação Brasileira de Dislexia - ABD.
Ministrada por Valeria de Andrade Cozzolino, psicopedagoga
19 de MARÇO 2011 - Sábado - das 9:00hs às 12:00hs.

Investimento por participante:

R$ 82,00 para não associados

R$ 65,00 para associados
Local: Auditório da ABD na Av. Angélica, 2318 - 7º andar

Bairro Higienópolis - São Paulo - SP
Depositar no Banco Bradesco - Ag. 0614-9 - Cta. 20550-8

nominal à Associação Brasileira de Dislexia - ABD.
Preencha a ficha de inscrição abaixo.

Para confirmar sua inscrição e garantir sua vaga é necessário enviar o comprovante do depósito, devidamente identificado, por fax ou email.
VAGAS LIMITADAS

Para mais informações contate-nos!

Tels/Fax (0**11) 3258-7568 / 3237-0809 / 3231-3296

comunica@dislexia.org.br - www.dislexia.org.br

JORNADA DE NEUROCIÊNCIAS






Programação - Palestrantes - Informações e Inscrições no site

FONTE DE PESQUISA: http://jornadadeneurociencias.com.br/programacao

fevereiro 18, 2011

3º CONGRESSO INTERNACIONAL DE DISLEXIA (CID 2011).



Nos dias 20 e 21 de maio de 2011 a cidade de Belo Horizonte - MG sediará o 3º CONGRESSO INTERNACIONAL DE DISLEXIA (CID 2011). O Congresso tem por objetivo reunir bianualmente profissionais de diversas áreas para discutir e difundir pesquisas realizadas em torno da temática dislexia.




É organizado por docentes de três Instituições de Ensino Superior, os Cursos de Fonoaudiologia da Universidade Estadual Paulista – FFC/UNESP Marilia / SP, da Universidade Federal do Rio Janeiro – UFRJ Rio de Janeiro / RJ e do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix – Belo Horizonte / MG, que se uniram para instituir um evento e conseqüentemente criar um espaço científico para discussão de questões cognitivas, lingüísticas e educacionais com pesquisadores nacionais e internacionais.



O Congresso gera a publicação de um livro, uma vez que cada palestrante escreve um capítulo relacionado ao seu tema de apresentação, e o livro organizado é lançado no primeiro dia do evento.



Para a realização do CID 2011, o Laboratório de Estudos dos Transtornos de Aprendizagem (LETRA) do Hospital das Clínicas de Minas Gerais se uniu à comissão de organização, agregando sua prática científica e clínica representativa de Minas Gerais à condução do evento. É esperado para este evento um público constituído de profissionais da área da saúde e educação, terapeutas, professores do ensino infantil ao superior. Enfim, todo o público interessado em aprofundar os seus conhecimentos sobre a temática dislexia serão recebidos no Teatro Izabela Hendrix, que será palco de discussões conduzidas por profissionais de renome internacional.



Comissão Organizadora:

LUCIANA MENDONÇA ALVES

RENATA MOUSINHO

SIMONE CAPELLINI

CLÁUDIA MACHADO SIQUEIRA

DÉBORA FRAGA LODI

JULIANA FLORES

KARINA AVELAR

MARIA DO CARMO MANGELLI

Veja a programação e como se inscrever no site do evento.

INFORMAÇÕES

(31) 3088-3288 – (31) 3077-7225 – Fax: (31) 3786-6986

Horário: 9h às 12h e de 14h às 18h

www.cid2011.com

fonte de pesquisa:
http://www.cid2011.com/

fevereiro 09, 2011

Associações de dislexia no Brasil.

  



entre no site e conheça as associações de dislexia:

http://www.dislexia.org.br/

http://www.andislexia.org.br/





 











fevereiro 08, 2011

É dislexia ? necessário separar a real dificuldade da criança e a incapacidade dos professores .

COMO A ESCOLA E AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM INFLUENCIAM NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA



A psicóloga mestra em educação, Fernanda Araújo Cabral, fala sobre como lidar com a criança que apresenta dificuldade nos estudos escolares.



Algumas crianças ao começarem a estudar apresentam dificuldade para aprender o que é ensinado. Isso pode ser desencadeado por problemas como TDA-H (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), Dislexia, Deficiência Intelectual, Transtorno Invasivo do Desenvolvimento ou mesmo dificuldade de aprendizagem. Também pode haver somente um desinteresse por situações escolares.




“Geralmente os professores são os primeiros a perceberem este problema. Visto que normalmente a criança não apresenta essas dificuldades em casa e as demonstram por volta dos seis e sete anos de idade quando iniciam o ensino fundamental. No entanto, é possível realizar um diagnóstico precoce quando as crianças desde muito cedo (2 ou 3 anos) apresentam distúrbios de linguagem ou dificuldades acentuadas para se relacionar com outras crianças (isolamento das outras crianças ou agressividade)”, afirma a psicóloga, mestre em educação, Fernanda Araújo Cabral.



Antes mesmo da escola falar sobre este assunto com os pais estes podem identificar o empecilho por meio das frequentes notas baixas, incapacidade de compreender o que a professora explica mesmo após esta ter utilizado diversas maneiras diferentes de abordar um determinado tema. Além disso, pode haver o desinteresse acentuado pelas atividades escolares e agressividade.



Ao diagnosticar o motivo pelo qual o desempenho escolar não vai bem é bastante importante que os pais compreendam a dificuldade do filho e se disponham a auxiliá-lo, evitando cobranças excessivas ou rótulos como o de “incapaz”. Todavia, também é necessário que o outro lado seja visto. Apesar de compreensivos os pais devem impor limites e mostrar a importância da escolarização.



É necessário separar a real dificuldade da criança e a incapacidade dos professores em compreenderem que ela aprende de forma um pouco diferenciada. Em qualquer caso é importante um profissional conversar com a escola para investigar quais os motivos da dificuldade apresentada pelos alunos e elaborar, em parceria com a instituição escolar, uma melhor forma de planejar o ensino para a classe, de maneira a contemplar todos os alunos que estudam na mesma sala.



O tratamento terapêutico é recomendado quando a dificuldade de aprendizagem começa a rotular a criança e acentuar a diferença. Quanto antes o início da terapia melhor, para que a criança tenha um bom prognóstico quanto ao desenvolvimento escolar.



O trabalho psicológico compreende as questões psicopedagógicas presentes na dificuldade de aprendizagem da criança. Para tanto, nos momentos de clínica o uso do lúdico (tratamento psicológico que possibilita o desenvolvimento da percepção, da imaginação, da fantasia e dos sentimentos) colabora para o desbloqueio do lado emocional da criança que impede o aprendizado. Também auxilia a criança no desenvolvimento de estratégias que facilitem seu aprendizado, utilizando os potenciais que tem de aprendizado. Por exemplo, se uma criança é muito agitada, o psicólogo age canalizando essa agitação para realizar as tarefas escolares. Além disso, o profissional deve trabalhar em conjunto com a escola e com a família, no intuito de auxiliar a compreenderem o processo de aprendizagem da criança, assim como criar planejamentos que favoreçam essa aprendizagem.



Portanto, a terapia, orientações aos pais e acompanhamento escolar são essenciais para a melhoria do problema que aflige a criança. “Se não houver um tratamento, a criança pode desencadear sérios atrasos no desenvolvimento escolar, acarretando até o total abandono da escola. Desinteresse pelos estudos, baixa autoestima, timidez ou agressividade. Nos piores casos podem ocorrer a somatização da dificuldade e a criança passa a reclamar de dores de cabeça ou de estômago na hora de ir à escola, ou até mesmo distúrbios mais graves como inapetência”, alerta a especialista Fernanda Araújo Cabral.



Sobre Fernanda Araújo Cabral – Psicóloga formada pelo Mackenzie, especializada em Processos de Ensino e Aprendizagem no Ensino Superior pela FMU e mestre pela PUC (fev.2011) em Educação, com dissertação sobre Inclusão de Pessoas com Deficiência Intelectual. Docente da FMU nas disciplinas relacionadas ao desenvolvimento infantil e psicopatologias. Fernanda também atende em consultório crianças e adolescentes com dificuldades de aprendizagem, e emocionais, deficiências e/ou psicopatologias. Além disso, ministra palestras e mini cursos sobre inclusão social da pessoal com deficiência.



http://www.psicosyn.com/
Ter, 08 de Fevereiro de 2011 16:15 Priscila Pacheco NOTÍCIAS - Saúde
fonte de consulta: http://www.segs.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=30005:como-a-escola-e-as-dificuldades-de-aprendizagem-influenciam-no-desenvolvimento-da-crianca&catid=47:cat-saude&Itemid=328

Então, como diagnosticar a dislexia?

Diagnóstico

Os sintomas que podem indicar a dislexia, antes que seja feito um diagnóstico multidisciplinar, só indicam um distúrbio de aprendizagem, mas não confirmam a dislexia. Os mesmos sintomas podem indicar outras síndromes neurológicas ou comportamentais.
Identificado o problema de rendimento escolar ou sintomas isolados, que podem ser percebidos na escola ou mesmo em casa, deve-se procurar ajuda especializada.
Uma equipe multidisciplinar formada por: Psicóloga, Fonoaudióloga e Psicopedagoga Clínica deve iniciar uma minuciosa investigação. Essa mesma equipe deve ainda garantir uma maior abrangência do processo de avaliação, verificando a necessidade do parecer de outros profissionais, como Neurologista, Oftalmologista, Otorrinolaringologista e outros, conforme o caso.A equipe de profissionais deve verificar todas as possibilidades antes de confirmar ou descartar o diagnóstico de dislexia. É o que chamamos de AVALIAÇÃO DIFERENCIAL MULTIDISCIPLINAR.

PORQUÊ.... SOMOS DIS !??

PORQUÊ.... SOMOS DIS !??

COMO É A VIDA DE UMA PESSOA COM DIS...

PORQUÊ, SOMOS DIS !!!

Saiba , que entendo muito bem , quando vc fala (mal sabem eles o que tenho de fazer para chegar ate onde cheguei.... ´´e horrivel para mim. Agora vou ter que enfrentar um exame da ordem. Nao sei se mostro que sou dislexica ou nao para fazer a prova. Tenho que decidir, gostaria que vcs me orientasse o que devo fazer) vou te dar varias razões, para você não esconder que é dislexica, e outras tantas mais para você se cuidar e se respeitar em quanto há tempo. Seja quem você realmente é !!! Não seja preconceituosa com você mesma , como eu fui, por pura falta de conhecimento , coisa que você já tem.
e o mais importante ...tem a conciência dos seus direitos como cidadã. O meu conselho é: exerçar seus direitos e cumpra seus deveres, como ser pensante e atuante na nossa sociedade.

como vc sabe , também sou dislexica, mas só tive conciência do que estava acontecendo comigo, depois que ...já tinha meu emocional todo comprometido.
E mesmo assim , tive que passsar por mentirosa, pois já havia passado em um concurso publico, atuava como professora alfabetizadora e estava fazendo uma graduação em pedagogia. E te digo ...só eu e deus, sabia o que eu escondia !!!
Vivi toda minha vida com medo, e com vergunha , quando alguèm percebia meus erros ortograficos ,minha total incapacidade de escrever ao mesmo tempo que outra pessoa falava, não consiguia anotar as informações.
Com tudo isto, fui desfaçando para conseguir viver neste mundo letrado!!!
Até que minha mente e meu corpo , não suportou o estress!!! E tudo ficou encontrolavel, entrei em um processo de depressão, ansiedade e hiperatividade , altissimo.
Foi quando , fui em busca de ajuda medica. Sem saber o que eu escondia...os profissionais de saúde, se desdobraram em busca de explicações para o meu estado de saúde. Cada um chegou a um diagnostico conclusivo.
O psiquiatra, depressão e asiedade, que deveria ser trabalhada com terapia e medicação. A psicologa, hiperatividade causada por meu comportamento obcessivo de perfeição, e fata de confiança, deveria tentar me concentrar melhor no presente. O reumatologista, para ele eu estava com fibromialgia e outras coisas, causadas pelo estress, elevado, seria necessario procurar auternativas de relaxamento, e medicação. Fiz , hidroterapia, acupuntura, rpg , caminhada, cessão de relaxamento mental, com os psicologos, participei de programas para levantar minha auto-estima. Mais nada adiantava...tive outros sintomas, como gagueira, que foi trabalhado com a fonaldiologa. Labirintite, refluxo, que foram tratados por medicos da aréa, especialistas.
Depois tive problemas na visão, ai foi que tudo se entrelaçou, o oftalmologista , pedio um exame para descartar , adivinha o que?
Esclerose multipla....ai na resomância deu possitivo!!! E tudo levava a crer, neste diagnostico, quando se juntava tudo o que estava acontecendo com o meu corpo!!!
Pensa que acabou por ai!!?? Não! Tudo só estava recomeçando...
Mas paralelo a tudo isto, que vinha se passando, eu não parei de estudar, herá ponto de hora!!Para mim!! Fiquei de licença do trabalho , para tratamento, e ainda tive que enfrentar a doença da minha mãe que estava com o diagnostico de câncer. E meus filhos confusos e em plena adolecência. Eu estava completamente perdida!!!! Sem estrutura emocional, e sem controle cognitivo, esquecia as coisas , chorava muito,comecei a escrever e ler com muito mais dificuldades , já estava saindo da realidade, que me parecia um pesadelo!!
Mas, como uma boa dislexica, até então sem saber, não deixei de lutar contra o mundo. E quando estava fazendo minhas pesquisas para o trabalho do tcc, para conclusão do curso de graduação em pedagogia, sobre o tema que mais mim encomodava, os erros ortograficos em sala de aula e a visão do professor, quanto os problemas de aprendizagem. Por acaso, entrei no site da associação brasileira de dislexia, e quando estava lendo um depoimento de um dislexico adulto!!! O chão se abriu e o céu também...e as coisas foram tendo sentido, minha vida tava fazendo sentido. Eu estava diante , de uma explicação para a minha total "burrice"!!! Diante dos meus maiores medos, das minhas grandes vergunhas, das minhas piores dificuldades, e de tudo o que eu fazia questão de esconder, que erá a minha incompetência, diante do desafio de ler e escrever!!!
Mas o que eu julgava ter diante de me, toda solução para explicar todos as minhas angustias, sem fundamento , porquê , agora haveria uma razão. Senti meu esprírito leve, despreoculpado, pensei, agora não vou mais ter que mentir , tenho que revelar o meu maior segredo, e só atravez desta revelação serei liberta do medo, da vergunha, desta vida prisioneira da culpa de ser o que eu herá!!!
Bem , caros colegas, as coisas não foram, e não são tão faceis deste jeito que pensei...todos os profissionais de saúde que estavam , cuidando do meu equilibrio, duvidaram da minha verdade. Passaram a olhar , para me, como se eu estevesse, louca...e se perguntavam!!???
E questionavam, como eu tinha dislexia e tinha chegado onde cheguei sem ajuda!!??? Como eu saberia ler e escrever !!??? Porquê, e como poderia ter escondido isto!!!?? Bem , as respostas para estas perguntas, só eu e deus sabe o que tive que fazer,e tive que reunir forças,buscar conhecimento para meus argumentos e levanta uma quantia em dinheiro, para ir até são paulo, o unico lugar , onde teria profissionais seguramente competêntes para fazer o diagnostico, porquê todos os outros se mostravam completamente impossibilitados para assinar um laudo fechado de um diagnostico sobre dislexia.
E neste exato momento , luto contra todos os mesmos, sentimentos e há todos os mesmos pré-conceitos. E tenho que usar os mesmos meios para continuar sobrevivendo. Mas com uma diferênça fundamental,hoje já não tenho tanta vergonha de escrever errado, entendi que isto não mim tira o direito de ser respeitada e que sou competente e capaz .
Imagina ser ...professora alfabetizadora, pedagoga e atualmente estou fazendo pós- de psicopedagogia. Se tenho dificuldades...claro!! Se vejo discriminação nos olhos de muitos ...simmm!!! Fui aposentada pelo governo do distrito federal, por razões óbvias, que já não tenho forças para questionar.

Mas o que mais importa é que dessidi ir á luta, por mim e por nós!!

Quero que todo disléxico assuma sua condição, não somos doentes para procurar há cura...devemos ir a procura do entendimento do nosso ser pensante e atuante , diante desta sociedade letrada e preconceituosa.

Abjncrção!
Elizabete aguiar.
Perfil profissional:
Profª Elizabete M. Rodrigues R. da R. Aguiar.
Graduada em Pedagogia – UNB.
Especialização em Psicopedagogia Reeducativas Clínica e Institucional –UniEvangelica
Especialista e Neuropedagogia e Psicanálise – FTB.
Dir. Adm. Adjunta da Associação de Psicopedagogia – ABPp- Seção BRASÍLIA.
Profª da Secretaria de Educação do Governo do Distrito Federal – GDF.
Consultoria e Assessoria em Psicoeducação.