abril 29, 2011

A ABC Dislexia é um portal educacional.


ABC Dislexia


A ABC Dislexia é um portal educacional, com foco em dislexia e demais distúrbios de aprendizagem.
O portal foi desenvolvido e é continuamente atualizado pelos profissionais do CPM - Centro Psicopedagógico Maranhão, clínica de apoio educacional precursora no tratamento de transtornos de aprendizagem, especialista em distúrbios de leitura, escrita e dislexia, com mais de 35 anos de atuação nessas áreas.

O CPM - Centro Psicopedagógico Maranhão atua através de equipe multidisciplinar de áreas de educação e saúde, que interage do diagnóstico ao tratamento, para acolher, orientar e reabilitar os portadores de distúrbios de aprendizagem e/ou dificuldades escolares sejam suas causas orgânicas, psíquicas e/ou sociais.

Desde sua fundação, auxilia crianças, jovens e adultos a superarem frustrações e limitações em seu processo acadêmico, desde as dificuldades na alfabetização, na aquisição da leitura e escrita, passando pela compreensão e assimilação de conteúdos, até a mudança de hábitos para que desenvolvam disciplina, autonomia e prazer no processo de aprendizagem.

Dirigido e coordenado pela psicopedagoga clínica Tânia Maria de Campos Freitas, o CPM oferece avaliação diagnóstica multidisciplinar especializada em dislexia, tratamento psicopedagógico individualizado, orientação às famílias e à escola. Promove, também, cursos, palestras, oficinas e supervisão para profissionais e entidades das áreas de educação e saúde.


Contato


Fone: (11) 5904-3302
Rua Diogo de Faria, 1087 - cj: 201
Vila Mariana - São Paulo
CEP: 04037-003

FONTE DE COSULTA:
http://www.abcdislexia.com.br/quem-somos.htm

abril 13, 2011

DISLEXIA !?? Mas sempre ficava a preocupação... E emprego como faço?


Nem tudo está perdido!


Com o diagnóstico de dislexia consegui condição especial para o vestibular, sem problemas. Mas sempre ficava a preocupação... E emprego como faço? As empresas vão ter a compreensão adequada sobre as minhas dificuldades? Vai entender que também tenho habilidades?

Mas parece que as coisas estão mudando...

No dia 11.10 houve prova de concurso público para a função de Oficial de Justiça. Me inscrevi e observei que havia condição diferenciada para deficientes. Mas não era o meu caso. Entrei em contato por telefone e expliquei a minha condição de disléxico e informei que gostaria de ter uma pessoa para ler para mim no dia da prova e também tempo a mais para a conclusão da mesma. Me pediram para passar um fax com a solicitação. E assim fiz. Passei uma solicitação explicando o que eu precisava e também passei o relatório da ABD.

Para minha surpresa, no dia da prova, 11.10, minha solicitação havia sido atendida e lá estava uma pessoa para fazer a leitura da prova para mim em uma sala separada dos demais.

Considero uma vitória e gostaria que os outros disléxicos tomassem conhecimento para também solicitarem estas condições quando forem participar de algum concurso público.

Parabéns aos governos por darem oportunidades a todos nós.


Valter Lenadro De Luca - Out 2009

fonte de consulta: http://www.dislexia.org.br/

abril 11, 2011

"O Disléxico e seus direitos"


A ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE DISLEXIA

promoveu no dia 31 de março de 2011 a palestra "O Disléxico e seus direitos". O convidado especial da AND Deputado Alessandro Molon discorreu sobre a Lei Estadual 5848/10 de sua autoria. Esta lei dispõe sobre medidas para identificação e tratamento da Dislexia na Rede Estadual de Educação. Esta lei já está aprovada e em vigor. Clélia Argolo Estill, diretora da AND, relatou a trajetória da AND junto ao MEC para elaboração do Documento traçando as diretrizes gerais para a Politica Nacional de Inclusão Escolar, contemplando pessoas disléxicas e com TDA_H. Este documento já está na Comissão Nacional de Educação, aguardando a sua publicação em Diário Oficial.




A Professora e Fonoaudióloga, Ana Luiza Navas, coordenadora do Instituto ABCD apresentou as leis direcionadas à inclusão da dislexia e TDA-H, que já estão tramitando pelo Senado e Câmara Federal. Este excelente encontro foi direcionado aos disléxicos, pais, professores e profissionais que atuam na área da Dislexia.




FONTE DE PESQUISA: http://www.andislexia.org.br/andVideo/andDireitosDosDislexicosVideo.html

abril 08, 2011

DISLEXIA : Alguns aspectos práticos a serem observados no atendimento institucional




Atitudes que o professor deve ter para facilitar a aprendizagem:


Dividir a aula em espaços de exposição, seguido de uma “discussão” e síntese ou jogo pedagógico.

Dar “dicas” e orientar o aluno como organizar-se e realizar as atividades na carteira.

Valorizar os acertos.

Estar atento na hora da execução de uma tarefa que seja realizada por escrito, pois, seu ritmo pode ser mais lento, por apresentar dificuldade quanto à orientação e mapeamento espacial, entre outras razões.

Observar como ele faz as anotações da lousa e auxiliá-lo a se organizar.

Desenvolver hábitos que estimulem o aluno a fazer uso consciente de uma agenda, para recados e lembretes.

Na hora de dar uma explicação usar uma linguagem direta, clara e objetiva e verificar se ele entendeu.

Permitir nas séries iniciais o uso de tabuadas, material dourado, ábaco, e para alunos que estão em séries mais avançadas, o uso de fórmulas, calculadora, gravador e outros recursos, sempre que necessário.

observados na avaliação:

• Avaliar continuamente (maior número de avaliações e menor número de conteúdo);

• Personalizar a avaliação sempre que possível. Desenhos, figuras, esquemas, gráficos e fluxogramas, ilustram, evocam lembranças, ou substituem muitas palavras e levam aos mesmos objetivos;

• Quando a avaliação for idêntica a dos colegas, leia você mesmo (a), os enunciados em voz alta, certificando-se de que ele compreendeu as questões;

• Durante a avaliação preste a assistência necessária, dê a ele chance de explicar oralmente o que não ficou claro por escrito e respeite o seu ritmo.

Não registre a nota sem antes:

• Retomar a prova com ele e verificar, oralmente, o que ele quis dizer com o que escreveu;

• Pesquisar sobre a natureza do(s) erro(s) cometido(s);

• Dê ao aluno a opção de fazer prova oral ou atividade que utilize diferentes expressões e linguagens.



Orientação para sala de aula

Os disléxicos possuem características próprias e individuais assim como todos nós, ou seja, não existe uma “fórmula” igual para todos que os ajude na aprendizagem em sala de aula.

O mais importante é que as pessoas que lidam com eles possuam muita sensibilidade para perceber e sentir por qual caminho este aluno consegue aprender melhor. Algumas “dicas” são válidas, mas isso não quer dizer que todos se dêem bem com elas.

Por exemplo:

• colocá-los sentados perto da professora e da lousa;

• acompanhar suas anotações ou pedir para que um colega o ajude a anotar datas de entrega de trabalhos, etc.;

• oferecer lápis de cores diferentes para escrever ou copiar da lousa como estímulo à escrita (escrever uma linha de cada cor, ou uma palavra de cada cor);

• valorizar muito o lado sensível que eles possuem, normalmente ligado aos animais, à natureza, ao ser humano ou trabalhos manuais como dobraduras;

• este lado sensível pode ser estimulado através do(da) professor(a) e dos próprios alunos, pedindo para que o disléxico apresente para a classe o que sabe sobre o assunto (com o objetivo de levantar sua auto – estima);

• oferecer-lhe uma régua para acompanhar a leitura; respeitar o seu ritmo e oferer tempo extra para que termine as atividades ou fazer um pequeno resumo da matéria e/ou dos exercícios, o disléxico não precisa ter todos os exercícios, priorize os mais importantes;

• oferecer-lhe apoio e compreensão nos momentos difíceis, com o cuidado de não fazer com que ele se torne vítima de uma situação e passe a se aproveitar dela, por exemplo: ele resolve não fazer mais nada só porque é disléxico, mostrar que ele é muito inteligente e pode fazer muita coisa!


Como interagir com o aluno disléxico:

Dividir a aula em espaços de exposição, seguido de uma “discussão” e síntese ou jogo pedagógico;

Dar “dicas” e orientar o aluno como organizar-se e realizar as atividade na carteira;

Elaborar enunciados curtos com linguagem objetiva para ajudá-lo a decodificar o texto;

Se necessário subdivida o texto em partes, assim como as questões;

Valorizar os acertos;

Estar atento na hora da execução de uma tarefa que seja realizada por escrito, pois, seu ritmo pode ser mais lento, por apresentar dificuldade quanto a orientação e mapeamento espacial, entre outras razões;

Observar como ele faz as anotações da lousa e auxiliá-lo a se organizar;

Desenvolver hábitos que estimulem o aluno a fazer uso consciente de uma agenda, para recados e lembretes;

Na hora de dar uma explicação usar uma linguagem direta, clara e objetiva e verificar se ele entendeu;

Permitir nas séries iniciais o uso de tabuadas, material dourado, ábaco, e para alunos que estão em séries mais avançadas, o uso de fórmulas, calculadora, gravador e outros recursos, sempre que necessário;
É equivocado insistir em exercícios de “fixação“: repetitivos e numerosos, isto não diminui sua dificuldade.




Parecer CNE/CEB nº 17/2001

Resolução CNE/CEB nº 2, de 11 de setembro de 2001

“O quadro das dificuldades de aprendizagem absorve uma diversidade de necessidades educacionais, destacadamente aquelas associadas a: dificuldades específicas de aprendizagem como a dislexia e disfunções correlatas; problemas de atenção, perceptivos, emocionais, de memória, cognitivos, psicolingüísticos, psicomotores, motores, de comportamento; e ainda há fatores ecológicos e socio-econômicos, como as privações de caráter sociocultural e nutricional.”

Lei nº 10.172 de 9 de janeiro de 2001 - Plano Nacional de Educação

Capítulo 8 - Da Educação Especial

8.2 - Diretrizes

A educação especial se destina a pessoas com necessidades especiais no campo da aprendizagem, originadas quer de deficiência física, sensorial, mental ou múltipla, quer de características como de altas habilidades, superdotação ou talentos.

(...) A integração dessas pessoas no sistema de ensino regular é uma diretriz constitucional (art. 208, III), fazendo parte da política governamental há pelo menos uma década. Mas, apesar desse relativamente longo período, tal diretriz ainda não produziu a mudança necessária na realidade escolar, de sorte que todas as crianças, jovens e adultos com necessidades especiais sejam atendidos em escolas regulares, sempre que for recomendado pela avaliação de suas condições pessoais. Uma política explícita e vigorosa de acesso à educação, de responsabilidade da União, dos Estados e Distrito Federal e dos Municípios, é uma condição para que às pessoas especiais sejam assegurados seus direitos à educação.

Tal política abrange: o âmbito social, do reconhecimento das crianças, jovens e adultos especiais como cidadãos e de seu direito de estarem integrados na sociedade o mais plenamente possível; e o âmbito educacional, tanto nos aspectos administrativos (adequação do espaço escolar, de seus equipamentos e materiais pedagógicos), quanto na qualificação dos professores e demais profissionais envolvidos.

O ambiente escolar como um todo deve ser sensibilizado para uma perfeita integração. Propõe-se uma escola integradora, inclusiva, aberta à diversidade dos alunos, no que a participação da comunidade é fator essencial. Quanto às escolas especiais, a política de inclusão as reorienta para prestarem apoio aos programas de integração.

(...) Requer-se um esforço determinado das autoridades educacionais para valorizar a permanência dos alunos nas classes regulares, eliminando a nociva prática de encaminhamento para classes especiais daqueles que apresentam dificuldades comuns de aprendizagem, problemas de dispersão de atenção ou de disciplina. A esses deve ser dado maior apoio pedagógico nas suas próprias classes, e não separá-los como se precisassem de atendimento especial.



(extraídas do Ofício nº 525 / MEC / SEESP / GAB - Brasília, 18 de agosto de 2003)

“De acordo com as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, a ação da Educação Especial tem como abrangência não apenas as dificuldades de aprendizagem relacionadas a condições , disfunções limitações e deficiências, mas também aquelas não vinculadas a uma causa orgânica específica, considerando que, por dificuldades cognitivas, psicomotoras e de comportamento, alunos são freqüentemente negligenciados ou mesmo excluídos de apoios escolares.

O quadro das dificuldades se aprendizagem “absorve uma diversidade de necessidades educacionais, destacadamente aquelas associadas a: dificuldades específicas de aprendizagem, como a dislexia e disfunções correlatas, problemas de atenção, perceptivos, emocionas...”

Podemos destacar ainda em relação às Diretrizes Nacionais da Educação Especial na Educação Básica em que diz: no art. 8º: as escolas regulares devem prever e prover na organização de suas classes comuns, serviços de apoio pedagógico especializado em sala de recursos para atender às necessidades educacionais especiais dos alunos, utilizando procedimentos, equipamentos e materiais específicos.


Além disso, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9.394/96) no seu art.59, inciso I, enfatiza que: “os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais: currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas necessidades.”


Em se tratando de alunos disléxicos, a escola em sua proposta pedagógica, deve prever avaliação individualizada de mecanismos diferenciados que facilitem esse processo, assim como permitir que o professor trabalhe com o aluno de forma diferenciada, observando suas necessidades e identificando adaptações que favoreçam o seu aprendizado.”



DISLEXIA ESTÁ NA CLASSIFICAÇÃO MEDICA , COMO "TRANSTORNO ESPECIFICO DE APRENDIZAGEM ESCOLAR / LEITURA E ESCRITA.

CID-10
Classificação Internacional de Doenças

F81 Transtornos específicos do desenvolvimento das habilidades escolares

Transtornos nos quais as modalidades habituais de aprendizado estão alteradas desde as primeiras etapas do desenvolvimento.

O comprometimento não é somente a conseqüência da falta de oportunidade de aprendizagem ou de um retardo mental, e ele não é devido a um traumatismo ou doença cerebrais.

F81.0 Transtorno específico de leitura

A característica essencial é um comprometimento específico e significativo dodesenvolvimento das habilidades da leitura, não atribuível exclusivamente à idade mental, a transtornos de acuidade visual ou escolarização inadequada.

A capacidade de compreensão da leitura, o reconhecimento das palavras, a leitura oral, e o desempenho de tarefas que necessitam da leitura podem estar todas comprometidas.

O transtorno específico da leitura se acompanha freqüentemente de dificuldades de soletração, persistindo comumente na adolescência, mesmo quando a criança haja feito alguns progressos na leitura.
As crianças que apresentam um transtorno específico da leitura temfreqüentemente antecedentes de transtornos da fala ou de linguagem.
O transtorno se acompanha comumente de transtorno emocional e de transtorno do comportamento durante a escolarização.
1.Dislexia de desenvolvimento
2.Leitura especular
3.Retardo específico da leitura

Exclui:
alexia SOE (R48.0)
dificuldades de leitura secundárias a transtornos emocionais (F93.-)
dislexia SOE (R48.0)

DSM-IV

Manual de Diagnóstico e Estatística da Associação Norte-Americana de Psiquiatria, IV



Dislexia

Dislexia é um distúrbio específico da linguagem caracterizado pela dificuldade em decodificar (compreender) palavras. Segundo a definição elaborada pela Associação Brasileira de Dislexia, trata-se de ...

Transtorno da Leitura - 315.0

315.0 Transtorno da Leitura Características Diagnósticas Acaracterística essencial do Transtorno da Leitura consiste em umrendimento da leitura (isto é, correção, velocidade ou compreensão da ...

Transtornos específicos do desenvolvimento das habilidades escolares - F81

F81 Transtornos específicos do desenvolvimento das habilidades escolaresTranstornos nos quais as modalidades habituais de aprendizado estão alteradas desde as primeiras etapas do desenvolvimento...

Serviços de atendimento Amigos e Dislexia.





Serviços do AeD

Orientações direcionadas a cada caso.

Atendimentos a pais, familiares, escolas, profissionais clínicos, imprensa, órgãos públicos e toda a comunidade.

Cursos dirigidos a profissionais.

Encontros com disléxicos e reuniões com pais.

Palestras em escolas, faculdades, comunidades, clínicas, etc.

Palestras diversificadas conforme áreas de interesse.

SAE – Sistema de Avaliação e Encaminhamento.

SASE – Sistema de Atendimento Sócio Econômico.

Diagnósticos multidisciplinar e encaminhamentos.

Acesso a livros selecionados e materiais relacionados com distúrbios de aprendizagem.

Saiba mais:

1 -SAE – Sistema de avaliação e encaminhamento.

Agora aqui em amigos e dislexia podemos oferecer serviços de avaliação, reavaliação, encaminhamentos, entre outros, porque hoje contamos com os trabalhos da Dra Mônica Bianchini psicóloga especialista em diagnósticos de dislexia, (com 14 anos de experiência atendendo anteriormente na Associação Brasileira de Dislexia).

Entre em contato e marque uma entrevista pelo email:-

monica@amigosedislexia.com.br

2 -SASE – Sistema de Atendimento Sócio-Econômico.

Os Amigos e Dislexia hoje atuam como um grupo, mas estamos em andamento para se tornar uma ONG, Organização não governamental sem fins lucrativos e cumprindo os objetivos de nosso Estatuto Social (em andamento). Atendemos gratuitamente pessoas com sinais de dislexia, que comprovem ausência de recursos para custear a avaliação multidisciplinar. Desta forma elaboramos norma para aperfeiçoar o atendimento das pessoas desta classe sócio-econômica.

Serão atendidos pelo SASE:

- Alunos da Rede Pública de Ensino da capital e grande São Paulo.

- Com idade entre 6 e 18 anos,

- Que estejam cursando o Ensino Fundamental e Ensino Médio,

- Que comprovem situação de ausência de recursos.



Os pais ou responsáveis deverão entrar em contato pelo email: contato@amigosedislexia.com.br

Obs: É Recomendável Providenciar.

1- Encaminhamento da Escola.

2- Comprovante de residência.

3- Comprovante de renda.

Dicas da Dra Mônica Bianchini:

A importância da Avaliação:

A avaliação é fundamental para entender o que está acontecendo com o indivíduo que apresenta sintomas de distúrbio de aprendizagem. Além do que, é pela avaliação multidisciplinar que se tem condições de um encaminhamento adequado a cada caso, considerando as várias possibilidades, inclusive de manifestação da própria dislexia.

O diagnóstico deve ser multidisciplinar e de exclusão:

Somente um diagnóstico multidisciplinar pode identificar com precisão o que está ocorrendo. Os distúrbios de leitura e escrita são os fatores de maior incidência em sala de aula, mas nem todos têm uma causa comum. Embora a dislexia seja o maior índice, outros fatores também podem causar os mesmos sintomas; distúrbios psicológicos, neurológicos, oftalmológicos, etc.

Uma equipe multidisciplinar analisa o indivíduo como um todo, verificando todas as possibilidades. Não se parte da dislexia, mas se chega à dislexia, excluindo qualquer outra possibilidade. Por outro lado, se um outro fator for confirmado, o encaminhamento também se dará de modo que o avaliado possa ter um acompanhamento adequado.

Com relação à dislexia ocorre o mesmo, são considerados os inúmeros fatores e as características de cada paciente, para se fazer um encaminhamento adequado a cada caso. Um relatório é entregue ao paciente ou responsável (no caso de menores) e este relatório deve ser apresentado ao profissional que fará o acompanhamento, permitindo a este, adotando a linha que mais lhe convier, direcionar imediatamente suas intervenções, alcançando assim resultados mais eficazes em menor tempo.

A importância do acompanhamento profissional para os disléxicos.

Uma pessoa disléxica sempre será um disléxico, não podemos alterar esse fato, mas com acompanhamento adequado, mediante uma avaliação adequada, o disléxico evoluirá de forma consistente em seu acompanhamento até obter alta. Esse tempo de acompanhamento vai variar de disléxico para disléxico, além do que temos que considerar os diferentes graus da dislexia (leve, moderado e severo). Ele pode variar de dois a cinco anos. Embora esse tempo seja considerado longo para algumas pessoas, desde o princípio do acompanhamento o próprio disléxico, como os familiares e a escola poderão notar as mudanças, o que vai ser altamente positivo para sua vida acadêmica, familiar, social e profissional.

Se não forem sentidas mudanças significativas no primeiro ano de acompanhamento (vamos considerar um tempo de entrosamento entre profissional e paciente e ainda de entrosamento com o próprio tratamento), entre em contato com membros da equipe que realizou o diagnóstico. Verifique se o relatório foi redigido adequadamente e se este está sendo considerado para elaborar o plano de acompanhamento. Deve-se lembrar sempre, que o disléxico tem uma dificuldade, não uma impossibilidade. Devidamente acompanhado ele vai paulatinamente superando ou contornando suas dificuldades.

Quanto ao método ou linha eficaz.

Não há nenhuma linha de tratamento que seja considerada ‘’a melhor’’ ou ‘’a única’’. O importante é a aceitação e adaptação do próprio disléxico à linha adotada pelo profissional. O que podemos dizer é que como a principal característica dos disléxicos é a dificuldade da relação entre a letra e o som (Fonema -Grafema), na terapia deverá ser enfatizado o método Fônico. Deve-se também treinar a memória imediata a percepção visual e auditiva. É sugerido que se adote o método multissensorial, cumulativo e sistemático. Ou seja, deve-se utilizar ao máximo todos os sentidos. Um exemplo básico é poder ler e ouvir enquanto se escreve. O disléxico assimila muito bem tudo que é vivenciado concretamente.

Idade ideal para se fazer um diagnóstico.

Qualquer idade, sendo adulto ou jovem terá atendimento adequado a sua faixa etária. Muitas vezes, antes do primeiro ano de alfabetização, poderá acorrer um ‘’quadro de risco’’, ou seja, poderá não ser confirmada a dislexia, mas também não se descartam outros fatores. Podemos sugerir um acompanhamento adequado e fazer uma observação mais cuidadosa, até podermos diagnosticar com precisão após a alfabetização se há, de fato, a presença de um quadro de dislexia.

Diagnóstico

Quando percebemos o problema de rendimento escolar e/ou alguns dos sintomas somados, é hora de procurar ajuda. É importantíssimo que o diagnóstico seja feito por uma equipe multidisciplinar, formada por psicóloga, fonoaudióloga e psicopedagoga, e etc.

A Dra MARIA MÔNICA NICO BIANCHINI, é a nossa psicóloga responsável pelos diagnósticos e encaminhamentos.

Entre em contato pelo email: monica@amigosedislexia.com.br


Como é feito o Diagnóstico?

Através de uma minuciosa investigação, essa equipe vai ainda verificar necessidade do parecer de profissionais, como neurologista, oftalmologista e outros, conforme o caso.

A equipe de profissionais deve verificar todas as possibilidades antes de confirmar ou descartar o diagnóstico de dislexia. É o que chamamos de AVALIAÇÃO MULTIDISCIPLINAR e de EXCLUSÃO.

Outros fatores deverão ser descartados, como déficit intelectual, disfunções ou deficiências auditivas e visuais, lesões cerebrais (congênitas e adquiridas), desordens afetivas anteriores ao processo de fracasso escolar (com constantes fracassos escolares o disléxico irá apresentar prejuízos emocionais, mas estes são conseqüências, não causa da dislexia).

Neste processo ainda é muito importante tomar o parecer da escola, dos pais e levantar o histórico familiar e de evolução do paciente.

Desconfie de um diagnóstico realizado apenas por um profissional. É necessária uma equipe multidisciplinar para confirmar ou descartar o diagnóstico de dislexia.

Acesse meu email para tirar suas dúvidas ou marque uma hora.

monica@amigosedislexia.com.br


O encaminhamento

Após identificado o distúrbio, a equipe multidisciplinar fará um relatório escrito com o encaminhamento adequado a cada caso.

Sendo diagnosticada a dislexia, o encaminhamento deve orientar qual é o acompanhamento adequado de cada caso. O profissional que assumir o caso terá acesso a pareceres importantes e poderá desenvolver o trabalho indicado.

Conhecendo as causas das dificuldades, o potencial e as individualidades do indivíduo, o profissional pode utilizar a linha que achar mais conveniente.

Os resultados irão aparecer de forma consistente e progressiva. Ao contrário do que muitos pensam, o disléxico sempre contorna suas dificuldades, encontrando seu caminho. Ele responde bem a situações que possam ser associadas a vivências concretas e aos múltiplos sentidos. O disléxico também tem sua própria lógica, sendo muito importante o bom entrosamento entre profissional e paciente.

Outro passo importante a ser dado é definir um programa em etapas e somente passar para a seguinte após confirmar que a anterior foi devidamente absorvida, sempre retomando as etapas anteriores. É o que chamamos de sistema MULTISSENSORIAL e CUMULATIVO.

Também é de extrema importância haver uma boa troca de informações, experiências e até sintonia dos procedimentos executados, entre profissional, escola e família.


FONTE DE PESQUISA:  http://www.amigosedislexia.com.br/grupoJovens.aspx

abril 05, 2011

Palestra na OAB - sobre os direitos dos dislexicos.

Notícias da ABD

Palestra na OAB - Dia 07 de abril a partir das 19:00hs








DISLEXIA: HISTÓRICO, SINTOMAS, RELAÇÃO COM AS LEIS BRASILEIRAS E ASPECTOS JURÍDICOS



Expositores

DR. ELI ALVES DA SILVA

Advogado; Conselheiro Secional, Membro Efetivo da Comissão Especial de Direito à Adoção e

Presidente da Comissão de Direito Trabalhista da OAB SP.

DR. RICARDO BANDEIRA DE MELLO

Advogado e Diretor Voluntário da ABD.

SRA. ROSELAINE MARQUETTI

Pedagoga e Coordenadora Administrativa da ABD.

SRA. MARIA INÊZ OCANÃ DE LUCA

Psicóloga, Membro da Equipe de Avaliação Multiprofissional da ABD, Mestre em Psicologia da Saúde.



Inscrições / Informações

Mediante a doação de uma lata ou pacote de leite integral em pó – 400g no ato da inscrição.

Link para inscrição no site da OAB: www.oabsp.org.br

Data / Horário: 7 de abril (quinta-feira) – 19 horas

Local: Salão Nobre da OAB SP

Praça da Sé, 385 – 1º andar SP/SP



Promoção

Departamento de Cultura e Eventos da OAB SP

Diretor: Dr. Umberto Luiz Borges D’Urso

Comissão de Direito Trabalhista da OAB SP

Comissão de Ação Social da OAB SP

Presidente: Dra. Maria Célia do Amaral Alves

Dr. Luiz Flávio Borges D’Urso

Presidente da OAB SP



***Serão conferidos certificados de participação - retirar em até 90 dias***

*** Vagas limitadas***



abril 03, 2011

Nem médicos reconhecem a dislexia.



70% dos profissionais de saúde e Educação que lidam com o problema, segundo estudo da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, tem dificuldade para identificar o transtorno
As reguadas nas mãos e as aulas sentado sozinho, no canto da sala, são algumas das lembranças Escolares de Dorival Câmara Leme, de 51 anos. Seus professores nunca conseguiram perceber que ele, em vez de preguiçoso, era disléxico.

Essa dificuldade para identificar o transtorno atinge 70% dos profissionais de saúde e Educação envolvidos diretamente no diagnóstico do problema, segundo um estudo da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP).

Leme só descobriu que tinha dislexia aos 49 anos. O distúrbio compromete a aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração. Em geral, a criança é bastante inteligente, mas seu desempenho Escolar é fraco. Até descobrir o transtorno, Leme conta que viveu com a sensação de que tinha “alguma coisa errada” com ele.

“Mas não sabia o que era. Quando descobri que era disléxico foi um alívio saber que eu não era um óvni, um estranho no ninho”, brinca ele, que é engenheiro. “Se eu tivesse descoberto antes, acho que teria sido muito bom para a minha autoestima, eu cresceria ainda mais bem resolvido.”

O diagnóstico precoce é capaz de evitar “sequelas emocionais”, explica a psicopedagoga Debora Silva de Castro Pereira, doutora em Educação pela Universidade Autonoma de Barcelona. “A pessoa (não diagnosticada) cresce achando que tem limitações e sofre por errar muito. Quando descobre que é disléxica na fase adulta, começa a entender as dificuldades”, avalia.

Há vários sinais que podem servir de pista para suspeitar de dislexia. Mas, na pesquisa da Santa Casa, os 186 profissionais analisados – entre pedagogos, fonoaudiólogos, pediatras e psiquiatras – tiveram um baixo desempenho ao responder um teste com 15 questões de múltipla escolha que traziam informações essenciais sobre o distúrbio.

“São profissionais de especialidades envolvidas com o diagnóstico e acompanhamento dos casos e, portanto, deveriam ter um conhecimento básico”, explica Ana Luiza Navas,professora do curso de Fonoaudiologia da FCMSCSP e orientadora do estudo. Para ela, falta uma formação contínua para os profissionais. “Os melhores no teste foram os psicopedagogos e neuropsicólogos”, completa.

“Quanto mais cedo for o diagnóstico, melhor para a criança, para a família e para a Escola, que poderá trabalhar melhor com o aluno”, explica a fonoaudióloga Maria Angela Nogueira Nico, psicopedagoga e coordenadora científica da Associação Brasileira de Dislexia (ABD).

Se não for diagnosticado, o disléxico fica mais suscetível a problemas emocionais. “Pode achar que é burro, quando na verdade o disléxico é inteligente”, afirma Maria Angela. Ela frisa que o problema não tem relação com déficits intelectuais. O célebre físico Albert Einstein, por exemplo, era disléxico. “Qualquer problema cognitivo, intelectual, já descarta a possibilidade de a pessoa ser disléxica.”

‘Diagnóstico não é tão simples’
As especialistas ouvidas pelo JT explicam que o diagnóstico da dislexia não é simples. “Depende de uma avaliação multidisciplinar”, diz Ana Luiza Navas, professora do curso de Fonoaudiologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP). Para o distúrbio ser confirmado, o individuo é submetido a avaliação de pedagogos, psicólogos, fonoaudiólogos, pediatras, entre outros profissionais.

Outra dificuldade no diagnóstico brasileiro são as falhas no sistema educacional. Há crianças que não aprenderam porque não tiveram oportunidades adequadas.

“O diagnóstico só pode ser feito após a alfabetização”, ressalta Debora Silva de Castro Pereira, doutora em Educação pela Universidade Autonoma de Barcelona. “Até lá, as dificuldades são comuns”, explica.

Já o tratamento depende da faixa etária, segundo Maria Angela Nogueira Nico, coordenadora científica da Associação Nacional de Dislexia (ABD).

“Os pequenos, no começo daalfabetização, são acompanhados por fonoaudiólogos e psicopedagogos. Adolescentes e adultos também costumam contar com o acompanhamento de psicólogos".

A dislexia afeta cerca de 4% da população estudantil, segundo estimativas da ABD. Há, inclusive, famosos que têm o problema, como é o caso do ator norte-americano Tom Cruise.

Conheça os sinais de alerta
Pré-escola – O fato de a criança apresentar alguns dos sintomas abaixo não significa necessariamente que ela seja disléxica. Especialistas recomendam aguardar o processo dealfabetização, mas nessa fase há sinais que merecem atenção:

- Dispersão
- Atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem
- Dificuldade em aprender rimas e canções
- Baixo desenvolvimento da coordenação motora
- Dificuldade com quebra cabeça
- Falta de interesse por livros impressos

Idade Escolar – Caso a criança continue apresentando alguns dos sintomas é necessário um diagnóstico e acompanhamento adequado – para que possa dar continuidade aos estudos e evitar sequelas emocionais:

- Dificuldade na aquisição e automação da leitura e escrita
- Desatenção e dispersão
- Dificuldade em copiar conteúdos de livros e da lousa
- Desorganização geral
- Confusão entre esquerda e direita
- Vocabulário pobre, com sentenças curtas e imaturas ou sentenças longas e vagas

Adulto - Sem receber um diagnóstico ou o acompanhamento adequado, o disléxico poderá apresentar uma série de problemas secundários, desencadeados pela dislexia:

- Dificuldade na leitura e escrita
- Memória imediata prejudicada
- Dificuldade na aprendizagem de uma segunda língua
- Dificuldade em nomear objetos e pessoas (disnomia)
- Dificuldade em organização
- Prejuízos afetivos e emocionais, tais como depressão, ansiedade, baixa autoestima e, em alguns casos, tendência ao consumo de drogas e álcool
Fonte: Jornal da Tarde (SP)/ Felipe Oda 28/03/2011



FONTE DE PESQUISA: http://www.anj.org.br/jornaleeducacao/nem-medicos-reconhecem-a-dislexia

Disléxico: diferente, mas não limitado.








Sábado, 02/04/2011, 06h49

A ortografia errada, a leitura sem ritmo e a compreensão diferente das palavras demonstravam que havia algo errado com Gabriel do Nascimento. Aos 9 anos de idade, ele ainda apresentava dificuldade em escrever frases ou ler pequenos textos e não acompanhava o desenvolvimento dos outros colegas de classe. A mãe, Rita, tentou reverter a situação estimulando-o a praticar esportes e até pensou em trocá-lo de escola, mas a mudança só ocorreu quando uma psicopedagoga do próprio colégio sugeriu: Gabriel tem dislexia.

“Na hora foi um susto, porque já tinha ouvido falar do distúrbio, mas não conhecia ninguém que fosse disléxico. Enchi a educadora de perguntas, li dezenas de artigos, mas depois percebi que era apenas uma maneira diferente de aprendizado e não uma limitação”, comenta Rita Nascimento.

A partir de então, família e escola estabeleceram outra rotina para Gabriel. Alguns livros foram substituídos por CDs e vídeos didáticos e os deveres de casa receberam focos e prazos diferenciados. “Como identificamos rapidamente a dislexia, pudemos educá-lo de forma mais eficaz e ter mais paciência com certas dificuldades, porque sabemos que não é preguiça ou irresponsabilidade”, afirma a mãe.

A situação de Gabriel, porém, não reflete a maioria das crianças e jovens disléxicos no Brasil. Segundo pesquisa realizada em março deste ano pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, 70% dos profissionais de saúde e educação envolvidos têm dificuldades em diagnosticar o transtorno.
O psicólogo José Carlos Melo, do Núcleo de Transtornos Globais do Desenvolvimento da Secretaria Estadual de Educação (Seduc), diz que os profissionais devem ser capacitados para reconhecer diferentes distúrbios de desenvolvimento. “O professor precisa estar atento a sinais de desorganização na leitura e escrita, excesso de timidez, troca de fonemas. Tudo que possa indicar algo diferente”.

Também é necessário que outros transtornos sejam analisados conjuntamente até que a dislexia se comprove. “Existem outras dificuldades de aprendizado, como o déficit de atenção e hiperatividade, que acompanham , às vezes, o disléxico, mas não são necessariamente iguais”.
Se não é reconhecida e tratada, a dislexia pode gerar distúrbios psicossociais, como delinquência, depressão e baixa autoestima, pois o disléxico sente-se inferior aos demais. “Ele pode receber bullying nas escolas e até ser repreendido pelo próprio professor. Já foram comprovados casos de disléxicos que não se adaptaram ao convívio social”, frisa José Carlos Melo.

Por ser uma doença genética, causada por uma mutação no cromossomo 6, a dislexia não é completamente extinta, mas pode ter seus sintomas diminuídos. O tratamento baseia-se em estímulos e estratégias cognitivas para minimizar as dificuldades em lidar com a linguagem escrita. “Trabalhar com música e imagens, por exemplo, ajuda o disléxico a compreender mais rápido. O problema é que os métodos atuais de ensino se restringem muito à leitura como única forma de aprendizado”. (Diário do Pará)




Então, como diagnosticar a dislexia?

Diagnóstico

Os sintomas que podem indicar a dislexia, antes que seja feito um diagnóstico multidisciplinar, só indicam um distúrbio de aprendizagem, mas não confirmam a dislexia. Os mesmos sintomas podem indicar outras síndromes neurológicas ou comportamentais.
Identificado o problema de rendimento escolar ou sintomas isolados, que podem ser percebidos na escola ou mesmo em casa, deve-se procurar ajuda especializada.
Uma equipe multidisciplinar formada por: Psicóloga, Fonoaudióloga e Psicopedagoga Clínica deve iniciar uma minuciosa investigação. Essa mesma equipe deve ainda garantir uma maior abrangência do processo de avaliação, verificando a necessidade do parecer de outros profissionais, como Neurologista, Oftalmologista, Otorrinolaringologista e outros, conforme o caso.A equipe de profissionais deve verificar todas as possibilidades antes de confirmar ou descartar o diagnóstico de dislexia. É o que chamamos de AVALIAÇÃO DIFERENCIAL MULTIDISCIPLINAR.

PORQUÊ.... SOMOS DIS !??

PORQUÊ.... SOMOS DIS !??

COMO É A VIDA DE UMA PESSOA COM DIS...

PORQUÊ, SOMOS DIS !!!

Saiba , que entendo muito bem , quando vc fala (mal sabem eles o que tenho de fazer para chegar ate onde cheguei.... ´´e horrivel para mim. Agora vou ter que enfrentar um exame da ordem. Nao sei se mostro que sou dislexica ou nao para fazer a prova. Tenho que decidir, gostaria que vcs me orientasse o que devo fazer) vou te dar varias razões, para você não esconder que é dislexica, e outras tantas mais para você se cuidar e se respeitar em quanto há tempo. Seja quem você realmente é !!! Não seja preconceituosa com você mesma , como eu fui, por pura falta de conhecimento , coisa que você já tem.
e o mais importante ...tem a conciência dos seus direitos como cidadã. O meu conselho é: exerçar seus direitos e cumpra seus deveres, como ser pensante e atuante na nossa sociedade.

como vc sabe , também sou dislexica, mas só tive conciência do que estava acontecendo comigo, depois que ...já tinha meu emocional todo comprometido.
E mesmo assim , tive que passsar por mentirosa, pois já havia passado em um concurso publico, atuava como professora alfabetizadora e estava fazendo uma graduação em pedagogia. E te digo ...só eu e deus, sabia o que eu escondia !!!
Vivi toda minha vida com medo, e com vergunha , quando alguèm percebia meus erros ortograficos ,minha total incapacidade de escrever ao mesmo tempo que outra pessoa falava, não consiguia anotar as informações.
Com tudo isto, fui desfaçando para conseguir viver neste mundo letrado!!!
Até que minha mente e meu corpo , não suportou o estress!!! E tudo ficou encontrolavel, entrei em um processo de depressão, ansiedade e hiperatividade , altissimo.
Foi quando , fui em busca de ajuda medica. Sem saber o que eu escondia...os profissionais de saúde, se desdobraram em busca de explicações para o meu estado de saúde. Cada um chegou a um diagnostico conclusivo.
O psiquiatra, depressão e asiedade, que deveria ser trabalhada com terapia e medicação. A psicologa, hiperatividade causada por meu comportamento obcessivo de perfeição, e fata de confiança, deveria tentar me concentrar melhor no presente. O reumatologista, para ele eu estava com fibromialgia e outras coisas, causadas pelo estress, elevado, seria necessario procurar auternativas de relaxamento, e medicação. Fiz , hidroterapia, acupuntura, rpg , caminhada, cessão de relaxamento mental, com os psicologos, participei de programas para levantar minha auto-estima. Mais nada adiantava...tive outros sintomas, como gagueira, que foi trabalhado com a fonaldiologa. Labirintite, refluxo, que foram tratados por medicos da aréa, especialistas.
Depois tive problemas na visão, ai foi que tudo se entrelaçou, o oftalmologista , pedio um exame para descartar , adivinha o que?
Esclerose multipla....ai na resomância deu possitivo!!! E tudo levava a crer, neste diagnostico, quando se juntava tudo o que estava acontecendo com o meu corpo!!!
Pensa que acabou por ai!!?? Não! Tudo só estava recomeçando...
Mas paralelo a tudo isto, que vinha se passando, eu não parei de estudar, herá ponto de hora!!Para mim!! Fiquei de licença do trabalho , para tratamento, e ainda tive que enfrentar a doença da minha mãe que estava com o diagnostico de câncer. E meus filhos confusos e em plena adolecência. Eu estava completamente perdida!!!! Sem estrutura emocional, e sem controle cognitivo, esquecia as coisas , chorava muito,comecei a escrever e ler com muito mais dificuldades , já estava saindo da realidade, que me parecia um pesadelo!!
Mas, como uma boa dislexica, até então sem saber, não deixei de lutar contra o mundo. E quando estava fazendo minhas pesquisas para o trabalho do tcc, para conclusão do curso de graduação em pedagogia, sobre o tema que mais mim encomodava, os erros ortograficos em sala de aula e a visão do professor, quanto os problemas de aprendizagem. Por acaso, entrei no site da associação brasileira de dislexia, e quando estava lendo um depoimento de um dislexico adulto!!! O chão se abriu e o céu também...e as coisas foram tendo sentido, minha vida tava fazendo sentido. Eu estava diante , de uma explicação para a minha total "burrice"!!! Diante dos meus maiores medos, das minhas grandes vergunhas, das minhas piores dificuldades, e de tudo o que eu fazia questão de esconder, que erá a minha incompetência, diante do desafio de ler e escrever!!!
Mas o que eu julgava ter diante de me, toda solução para explicar todos as minhas angustias, sem fundamento , porquê , agora haveria uma razão. Senti meu esprírito leve, despreoculpado, pensei, agora não vou mais ter que mentir , tenho que revelar o meu maior segredo, e só atravez desta revelação serei liberta do medo, da vergunha, desta vida prisioneira da culpa de ser o que eu herá!!!
Bem , caros colegas, as coisas não foram, e não são tão faceis deste jeito que pensei...todos os profissionais de saúde que estavam , cuidando do meu equilibrio, duvidaram da minha verdade. Passaram a olhar , para me, como se eu estevesse, louca...e se perguntavam!!???
E questionavam, como eu tinha dislexia e tinha chegado onde cheguei sem ajuda!!??? Como eu saberia ler e escrever !!??? Porquê, e como poderia ter escondido isto!!!?? Bem , as respostas para estas perguntas, só eu e deus sabe o que tive que fazer,e tive que reunir forças,buscar conhecimento para meus argumentos e levanta uma quantia em dinheiro, para ir até são paulo, o unico lugar , onde teria profissionais seguramente competêntes para fazer o diagnostico, porquê todos os outros se mostravam completamente impossibilitados para assinar um laudo fechado de um diagnostico sobre dislexia.
E neste exato momento , luto contra todos os mesmos, sentimentos e há todos os mesmos pré-conceitos. E tenho que usar os mesmos meios para continuar sobrevivendo. Mas com uma diferênça fundamental,hoje já não tenho tanta vergonha de escrever errado, entendi que isto não mim tira o direito de ser respeitada e que sou competente e capaz .
Imagina ser ...professora alfabetizadora, pedagoga e atualmente estou fazendo pós- de psicopedagogia. Se tenho dificuldades...claro!! Se vejo discriminação nos olhos de muitos ...simmm!!! Fui aposentada pelo governo do distrito federal, por razões óbvias, que já não tenho forças para questionar.

Mas o que mais importa é que dessidi ir á luta, por mim e por nós!!

Quero que todo disléxico assuma sua condição, não somos doentes para procurar há cura...devemos ir a procura do entendimento do nosso ser pensante e atuante , diante desta sociedade letrada e preconceituosa.

Abjncrção!
Elizabete aguiar.
Perfil profissional:
Profª Elizabete M. Rodrigues R. da R. Aguiar.
Graduada em Pedagogia – UNB.
Especialização em Psicopedagogia Reeducativas Clínica e Institucional –UniEvangelica
Especialista e Neuropedagogia e Psicanálise – FTB.
Dir. Adm. Adjunta da Associação de Psicopedagogia – ABPp- Seção BRASÍLIA.
Profª da Secretaria de Educação do Governo do Distrito Federal – GDF.
Consultoria e Assessoria em Psicoeducação.