julho 11, 2011

A deputada estadual Graça Pimenta (PR) apresenta projeto em prol de portadores de dislexia.

Graça Pimenta apresenta projeto em prol de portadores de dislexia.




A deputada estadual Graça Pimenta (PR) apresentou projeto de lei na Assembleia Legislativa (AL) que ampara os estudantes disléxicos da rede pública de ensino do Estado. A dislexia é um distúrbio resultante de disfunções cerebrais, manifestadas por perturbações no aprendizado, consistindo numa condição genética hereditária.


Os portadores de dislexia têm dificuldades na associação do som à letra e costumam trocá-las ou escrevê-las na ordem inversa. As limitações na escrita do estudante são notadas por uma enorme diferença entre o conhecimento transmitido pelo professor e o saber adquirido pelo aluno. A evasão escolar é consequência deste processo, uma vez que os disléxicos sofrem com a sensação de fracasso.

“Adotar medidas que auxiliem os portadores de dislexia nas escolas públicas estaduais é um ato de relevante caráter social. O projeto visa possibilitar uma melhoria no sistema de ensino e uma educação de maior qualidade, tendo como conseqüência a promoção da cidadania entre os estudantes que possuem o distúrbio”, justifica Graça Pimenta.

Vale ressaltar que a dislexia não é resultado de má-alfabetização, desatenção, desmotivação ou falta de inteligência, mas sim de uma condição genética. No momento, cerca de 15% da população mundial é portadora do distúrbio.


A proposta da deputada Graça Pimenta é que as escolas possuam equipes multidisciplinares especializadas para a realização de diagnósticos precisos. As equipes deveriam ser formadas por profissionais, como psicólogos, fonoaudiólogos e psicopedagogos. Caso necessário, oftalmologistas e neurologistas também seriam consultados.

Conforme a parlamentar, os professores também deveriam ser capacitados para identificar sinais da dislexia em seus alunos. “Parte significativa da rede educacional pública e particular não está capacitada para este desafio. Daí, capacitar os educadores é importante. Os portadores de dislexia, quando diagnosticados cedo, dão início ao tratamento de forma a apresentarem menor dificuldade ao ler e escrever”, revela Graça Pimenta.

FONTE DE PESQUISA: http://correiofeirense.com.br/ultimas_noticias.php?codnoticia=7238

julho 05, 2011

"Os maiores responsáveis pela dislexia são o salário baixo de professor e o número elevado de alunos por sala de aula".

  • Especialista critica ‘medicalização’

  • Poliana Lisboa





"Os maiores responsáveis pela dislexia são o salário baixo de professor e o número elevado de alunos por sala de aula". A afirmação é da pediatra e professora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Maria Aparecida Affonso Moyses, que ontem, em palestra na Universidade Estadual de Maringá (UEM), questionou o elevado número de diagnósticos de dislexia, TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) e outras doenças que afetam aprendizagem ou comportamento.


De acordo com ela, as doenças têm mascarado a infância e características individuais de crianças e adolescentes, promovendo a "medicalização" da sociedade. O termo é um dos principais do X Congresso Nacional de Psicologia Escolar (Conpe), que prossegue até quarta-feira na UEM.

Maria Aparecida alega que pais e educadores estão reféns dessa situação social de transportar questões para o âmbito médico e se esquecem de que faz parte do comportamento da criança desafiar, testar os adultos, infringir regras, ampliar limites. Segundo a Associação Brasileira de Dislexia, a incidência da doença varia entre 5% e 17% da população mundial.

A médica critica o número elevado de diagnósticos e o fato deles se basearem na leitura. "Até que ponto esta é uma doença inata ou uma dificuldade de aprendizado da pessoa, até mesmo falha do ensino?"

Além das implicações negativas de ter uma doença, como a dislexia, o diagnóstico incorreto de outras doenças comportamentais podem modificar a vida de crianças e adolescentes. Os tratamentos para esses transtornos é feito com medicamentos.

A pediatra exemplifica o seu posicionamento com os questionários aplicados para classificar uma criança hiperativa ou com déficit de atenção. "Entre uma resposta e outra, há uma infinidade de outras possibilidades", lembra Maria Aparecida.

Serviço

O X Conpe prossegue até quarta-feira. A programação completa está disponível em www.conpe.com.br.
FONTE DE PESQUISA: http://maringa.odiario.com/maringa/noticia/441591/especialista-critica-medicalizacao/

Atenção à dislexia infantil nas escolas municipais de ensino básico de Florianópolis.

Édio Hélio Ramos


O vereador César Faria (DEM) protocolou projeto de lei que dispõe sobre a criação do Programa de Diagnóstico do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e dislexia na rede municipal de ensino básico de Florianópolis. O documento concede às secretarias municipais de Saúde e Educação autonomia para execução plena do programa.

O projeto do vereador César Faria é um aperfeiçoamento de outra lei, em nível estadual, de autoria do deputado estadual Gelson Merísio (DEM). O vereador democrata complementou a lei com a identificação e diagnóstico da dislexia infantil no ensino básico municipal de Florianópolis.

A (TDAH) é uma síndrome caracterizada pela desatenção, hiperatividade e impulsividade que dificultam o aprendizado. É considerado, atualmente, o transtorno psíquico infantil mais freqüente, afetando entre 3 a 5% das crianças. É praticamente desconhecida dos educadores, pais e profissionais da saúde.

A criança com dislexia enfrentará dificuldades no aprendizado. Segundo o vereador, é importante frisar que a recuperação estará condicionada às características de cada pessoa, bem como o meio familiar e escolar nos quais a criança está envolvida.

Com uma ortografia deficiente e carregada de erros acaba resultando em uma leitura de difícil compreensão. A inserção de técnicas e habilidades para memorização do texto, apartir do diagnóstico precoce auxiliará a criança a enfrentar as dificuldades e a superar as adversidades

Seg, 04 de Julho de 2011 18:24

fonte de consulta: http://www.cmf.sc.gov.br/noticias/293-atencao-a-dislexia-infantil-nas-escolas-municipais

Então, como diagnosticar a dislexia?

Diagnóstico

Os sintomas que podem indicar a dislexia, antes que seja feito um diagnóstico multidisciplinar, só indicam um distúrbio de aprendizagem, mas não confirmam a dislexia. Os mesmos sintomas podem indicar outras síndromes neurológicas ou comportamentais.
Identificado o problema de rendimento escolar ou sintomas isolados, que podem ser percebidos na escola ou mesmo em casa, deve-se procurar ajuda especializada.
Uma equipe multidisciplinar formada por: Psicóloga, Fonoaudióloga e Psicopedagoga Clínica deve iniciar uma minuciosa investigação. Essa mesma equipe deve ainda garantir uma maior abrangência do processo de avaliação, verificando a necessidade do parecer de outros profissionais, como Neurologista, Oftalmologista, Otorrinolaringologista e outros, conforme o caso.A equipe de profissionais deve verificar todas as possibilidades antes de confirmar ou descartar o diagnóstico de dislexia. É o que chamamos de AVALIAÇÃO DIFERENCIAL MULTIDISCIPLINAR.

PORQUÊ.... SOMOS DIS !??

PORQUÊ.... SOMOS DIS !??

COMO É A VIDA DE UMA PESSOA COM DIS...

PORQUÊ, SOMOS DIS !!!

Saiba , que entendo muito bem , quando vc fala (mal sabem eles o que tenho de fazer para chegar ate onde cheguei.... ´´e horrivel para mim. Agora vou ter que enfrentar um exame da ordem. Nao sei se mostro que sou dislexica ou nao para fazer a prova. Tenho que decidir, gostaria que vcs me orientasse o que devo fazer) vou te dar varias razões, para você não esconder que é dislexica, e outras tantas mais para você se cuidar e se respeitar em quanto há tempo. Seja quem você realmente é !!! Não seja preconceituosa com você mesma , como eu fui, por pura falta de conhecimento , coisa que você já tem.
e o mais importante ...tem a conciência dos seus direitos como cidadã. O meu conselho é: exerçar seus direitos e cumpra seus deveres, como ser pensante e atuante na nossa sociedade.

como vc sabe , também sou dislexica, mas só tive conciência do que estava acontecendo comigo, depois que ...já tinha meu emocional todo comprometido.
E mesmo assim , tive que passsar por mentirosa, pois já havia passado em um concurso publico, atuava como professora alfabetizadora e estava fazendo uma graduação em pedagogia. E te digo ...só eu e deus, sabia o que eu escondia !!!
Vivi toda minha vida com medo, e com vergunha , quando alguèm percebia meus erros ortograficos ,minha total incapacidade de escrever ao mesmo tempo que outra pessoa falava, não consiguia anotar as informações.
Com tudo isto, fui desfaçando para conseguir viver neste mundo letrado!!!
Até que minha mente e meu corpo , não suportou o estress!!! E tudo ficou encontrolavel, entrei em um processo de depressão, ansiedade e hiperatividade , altissimo.
Foi quando , fui em busca de ajuda medica. Sem saber o que eu escondia...os profissionais de saúde, se desdobraram em busca de explicações para o meu estado de saúde. Cada um chegou a um diagnostico conclusivo.
O psiquiatra, depressão e asiedade, que deveria ser trabalhada com terapia e medicação. A psicologa, hiperatividade causada por meu comportamento obcessivo de perfeição, e fata de confiança, deveria tentar me concentrar melhor no presente. O reumatologista, para ele eu estava com fibromialgia e outras coisas, causadas pelo estress, elevado, seria necessario procurar auternativas de relaxamento, e medicação. Fiz , hidroterapia, acupuntura, rpg , caminhada, cessão de relaxamento mental, com os psicologos, participei de programas para levantar minha auto-estima. Mais nada adiantava...tive outros sintomas, como gagueira, que foi trabalhado com a fonaldiologa. Labirintite, refluxo, que foram tratados por medicos da aréa, especialistas.
Depois tive problemas na visão, ai foi que tudo se entrelaçou, o oftalmologista , pedio um exame para descartar , adivinha o que?
Esclerose multipla....ai na resomância deu possitivo!!! E tudo levava a crer, neste diagnostico, quando se juntava tudo o que estava acontecendo com o meu corpo!!!
Pensa que acabou por ai!!?? Não! Tudo só estava recomeçando...
Mas paralelo a tudo isto, que vinha se passando, eu não parei de estudar, herá ponto de hora!!Para mim!! Fiquei de licença do trabalho , para tratamento, e ainda tive que enfrentar a doença da minha mãe que estava com o diagnostico de câncer. E meus filhos confusos e em plena adolecência. Eu estava completamente perdida!!!! Sem estrutura emocional, e sem controle cognitivo, esquecia as coisas , chorava muito,comecei a escrever e ler com muito mais dificuldades , já estava saindo da realidade, que me parecia um pesadelo!!
Mas, como uma boa dislexica, até então sem saber, não deixei de lutar contra o mundo. E quando estava fazendo minhas pesquisas para o trabalho do tcc, para conclusão do curso de graduação em pedagogia, sobre o tema que mais mim encomodava, os erros ortograficos em sala de aula e a visão do professor, quanto os problemas de aprendizagem. Por acaso, entrei no site da associação brasileira de dislexia, e quando estava lendo um depoimento de um dislexico adulto!!! O chão se abriu e o céu também...e as coisas foram tendo sentido, minha vida tava fazendo sentido. Eu estava diante , de uma explicação para a minha total "burrice"!!! Diante dos meus maiores medos, das minhas grandes vergunhas, das minhas piores dificuldades, e de tudo o que eu fazia questão de esconder, que erá a minha incompetência, diante do desafio de ler e escrever!!!
Mas o que eu julgava ter diante de me, toda solução para explicar todos as minhas angustias, sem fundamento , porquê , agora haveria uma razão. Senti meu esprírito leve, despreoculpado, pensei, agora não vou mais ter que mentir , tenho que revelar o meu maior segredo, e só atravez desta revelação serei liberta do medo, da vergunha, desta vida prisioneira da culpa de ser o que eu herá!!!
Bem , caros colegas, as coisas não foram, e não são tão faceis deste jeito que pensei...todos os profissionais de saúde que estavam , cuidando do meu equilibrio, duvidaram da minha verdade. Passaram a olhar , para me, como se eu estevesse, louca...e se perguntavam!!???
E questionavam, como eu tinha dislexia e tinha chegado onde cheguei sem ajuda!!??? Como eu saberia ler e escrever !!??? Porquê, e como poderia ter escondido isto!!!?? Bem , as respostas para estas perguntas, só eu e deus sabe o que tive que fazer,e tive que reunir forças,buscar conhecimento para meus argumentos e levanta uma quantia em dinheiro, para ir até são paulo, o unico lugar , onde teria profissionais seguramente competêntes para fazer o diagnostico, porquê todos os outros se mostravam completamente impossibilitados para assinar um laudo fechado de um diagnostico sobre dislexia.
E neste exato momento , luto contra todos os mesmos, sentimentos e há todos os mesmos pré-conceitos. E tenho que usar os mesmos meios para continuar sobrevivendo. Mas com uma diferênça fundamental,hoje já não tenho tanta vergonha de escrever errado, entendi que isto não mim tira o direito de ser respeitada e que sou competente e capaz .
Imagina ser ...professora alfabetizadora, pedagoga e atualmente estou fazendo pós- de psicopedagogia. Se tenho dificuldades...claro!! Se vejo discriminação nos olhos de muitos ...simmm!!! Fui aposentada pelo governo do distrito federal, por razões óbvias, que já não tenho forças para questionar.

Mas o que mais importa é que dessidi ir á luta, por mim e por nós!!

Quero que todo disléxico assuma sua condição, não somos doentes para procurar há cura...devemos ir a procura do entendimento do nosso ser pensante e atuante , diante desta sociedade letrada e preconceituosa.

Abjncrção!
Elizabete aguiar.
Perfil profissional:
Profª Elizabete M. Rodrigues R. da R. Aguiar.
Graduada em Pedagogia – UNB.
Especialização em Psicopedagogia Reeducativas Clínica e Institucional –UniEvangelica
Especialista e Neuropedagogia e Psicanálise – FTB.
Dir. Adm. Adjunta da Associação de Psicopedagogia – ABPp- Seção BRASÍLIA.
Profª da Secretaria de Educação do Governo do Distrito Federal – GDF.
Consultoria e Assessoria em Psicoeducação.