março 19, 2013

Afinal, o que é a dislexia?


Afinal, o que é a dislexia?

letrasA importância do problemaUm estudo sobre a prevalência da dislexia em crianças portuguesas concluiu que 5,4% das crianças revelavam dificuldades em ler e escrever. Deste modo, uma em cada 25 crianças portuguesas sofre de dislexia, dados semelhantes aos de outros países.
Definição de dislexia
A dislexia caracteriza-se peladificuldade inesperada no processo de aquisição daleitura. Diz-se inesperada, porque as restantes capacidades cognitivas do indivíduo e as condições educativas de que dispõe são consideradas adequadas ou superiores à média.
A dislexia deve-se a um problema neurobiológico nas áreas do cérebro que ajudam na descodificação da linguagem escrita. Além do distúrbio da leitura, a dislexia pode afetar, de forma isolada ou em combinação, as capacidades de escrita e/ouaritmética. Em qualquer dos casos, é o uso da linguagem simbólica que está perturbado.
A dislexia não interfere diretamente com a capacidade de pensar ou entenderideias complexas. Aliás, a maioria das pessoas com dislexia tem uma inteligência considerada normal e muitas têm desempenhos acima da média em áreas que não dependem diretamente da leitura e escrita (arte, desporto).
Sintomas
Uma pessoa com dislexia apresenta dificuldades em ligar os sons às respetivas letras/sílabas, o que dificulta o reconhecimento das palavras e, por conseguinte, a aprendizagem da leitura e a compreensão de frases. Assim, a verdadeira dislexia é bem mais do que a simples confusão ou troca de letras.
Os sintomas da dislexia incluem:
-          Leitura lenta, silábica e com erros;
-          Confusão ou troca, omissão ou adição de letras e sílabas;
-          Dificuldade em reconhecer palavras escritas e em definir o significado de uma frase simples;
-          Vocabulário pobre, incorreções na ortografia e sintaxe, textos desestruturados;
-          Dificuldade em exprimir, sob a forma de texto organizado, as ideias e pensamentos.
Como referido, os distúrbios na capacidade de leitura que definem a dislexia, podem ocorrer associados a problemas na aprendizagem da escrita e da matemática.
Será mesmo uma dislexia?
Existem outras causas para uma aprendizagem disfuncional. Má visão, distúrbios emocionais, atraso mental, doenças do cérebro e certos fatores culturais e educacionais podem causar dificuldades de aprendizagem.
Os especialistas podem diagnosticar a dislexia dois anos após o início da aprendizagem da leitura, mas poderão existir suspeitas em idade pré-escolar, pelo que os encarregados de educação e educadores devem estar alerta para a deteção precoce dos casos.
Tratamento
Cada pessoa com dislexia requer uma estratégia terapêutica individualizada e as dificuldades de leitura podem persistir toda a vida. O reforço positivo não deve ser esquecido, pois muitas crianças com dificuldades de aprendizagem têm uma baixa autoestima. O acompanhamento psicológico pode ser uma ajuda importante.
Complicações
Algumas complicações da dislexia são:
-          Problemas escolares, incluindo problemas comportamentais;
-          Perda da autoestima;
-          Problemas de leitura que persistem na idade adulta e que podem perturbar o desempenho no trabalho.
Prevenção
Os casos de dislexia tendem a ocorrer entre familiares. Assim, as famílias afetadas devem estar alerta e reconhecer precocemente os sintomas. A intervenção precoce melhora o prognóstico destes casos.
LM, NPS
COPIADO DO SITE:http://sersaude.com/2013/02/27/afinal-o-que-e-a-dislexia/ 

Games de ação aumentam capacidade de leitura de crianças com dislexia - A Tribuna News - Notícias de Campo Grande e interior do MS


02/03/2013 20h36

Videogames de ação aumentam capacidade de leitura de crianças com dislexia

Passar 12 horas jogando videogame teve mais impacto sobre habilidade de leitura do que tratamentos tradicionais

 
Estudo mostrou que 12 horas jogando video game ajudou a melhorar habilidades de leitura do que normalmente é conseguido em um anoFoto: Gemenacom/Foto Stock
Videogames de ação aumentam a capacidade de leitura de crianças com dislexia. É o que revela estudo de pesquisadores da University of Padua, na Itália.
Os resultados mostram que 12 horas jogando videogame teve mais impacto sobre as habilidades de leitura do que normalmente é conseguido com um ano de desenvolvimento da leitura espontânea ou tratamentos de leitura tradicionais.
"Videogames de ação melhoram muitos aspectos da atenção visual, principalmente melhoram a extração de informações a partir do ambiente. As crianças disléxicas aprenderam a se orientar e concentrar sua atenção de forma mais eficiente para extrair as informações relevantes de uma palavra escrita mais rapidamente", afirma o pesquisador Andrea Facoetti.
Os resultados vêm como mais apoio para a ideia de que déficits de atenção visuais estão na raiz da dislexia, uma condição que torna a leitura extremamente difícil para uma em cada dez crianças. Ele enfatizou que não há, até agora, nenhum tratamento aprovado para a dislexia, que inclua videogames.
Facoetti e seus colegas testaram a leitura, fonologia e habilidades de atenção de dois grupos de crianças com dislexia, antes e depois de jogaram videogames de ação ou videogames de não ação por nove sessões de 80 minutos.
Os resultados mostraram que aqueles que jogaram videogames de ação eram capazes de ler mais rápido, sem perder a precisão. Eles também mostraram ganhos em outros testes de atenção.
"Estes resultados são muito importantes para entender os mecanismos cerebrais subjacentes à dislexia, mas eles não nos colocar em posição de recomendar videogames, sem qualquer controle ou supervisão", destaca Facoetti.
Ainda assim, ele ressalta que ainda há uma grande esperança de intervenções precoces que poderiam ser aplicadas com poucos recursos. "Nosso estudo abre caminho para novos programas de remediação, com base em resultados científicos, que pode reduzir os sintomas da dislexia e até mesmo impedir a dislexia quando aplicada a crianças em situação de risco para a condição, antes de aprender a ler", conclui o pesquisador.
Fonte: Isaude.net





Games de ação aumentam capacidade de leitura de crianças com dislexia - A Tribuna News - Notícias de Campo Grande e interior do MS

Projeto para diagnóstico de dislexia.




Notícias

06/03/2013

Projeto para diagnóstico de dislexia

Por Nota 10

O projeto de lei n. 398/11 que cria o programa Semana de Identificação da Dislexia na rede estadual de ensino do estado do Paraná, foi aprovado em primeira discussão no plenário do dia 05/03, na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).

[...]

O projeto de lei propõe a aplicação de exames no conjunto dos estudantes matriculados nas escolas estaduais, com enfoque para o ensino fundamental. De acordo com Dr. Batista, autor do projeto, a dislexia é decorrente de uma defasagem localizada no lado esquerdo do cérebro e se caracteriza por acarretar dificuldades na área da leitura, escrita e soletração. Ele explica que muitas pessoas associam a dislexia à má alfabetização, problemas de desatenção, baixa condição socioeconômica, desmotivação e pouca inteligência.

Para que o projeto possa ser encaminhado à sanção do governo ainda é necessária a aprovação em segunda discussão. “Quanto mais rápido for o diagnóstico, mais rápido e eficaz será o tratamento desse transtorno, evitando que a criança passe por situações constrangedoras”, argumenta Dr. Batista. Dados de pesquisas revelam que de cada dez crianças em sala de aula, duas são disléxicas.

A dislexia costuma ser identificada nas salas de aula durante a alfabetização, sendo comum provocar uma defasagem inicial de aprendizado, especialmente na decodificação das palavras. Pessoas disléxicas apresentam dificuldades na associação do som à letra (o princípio do alfabeto); também costumam trocar letras como, por exemplo, o “b” com “d”, ou mesmo tendem a escrever palavras na ordem inversa como, por exemplo, de "ovóv" para “vovó”.

Leia a notícia na íntegra

Esta notícia foi publicada em 06/03/13 no site http://www.nota10.com.br. Todas as informações são de responsabilidade do autor.

COPIADO DO SITE: http://www.comunidade.diaadia.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=1124&tit=Projeto-para-diagnostico-de-dislexia-e-aprovado-na-Assembleia-Legislativa

Exames identificarão dislexia nas escolas.




SAÚDE

Exames identificarão dislexia nas escolas

Na sessão ordinária de ontem da Assembleia Legislativa, foi aprovada a Proposta de Emenda à Constituição do Estado nº 02/12, de autoria da Comissão Executiva, que trata da eleição dos dirigentes do Tribunal de Justiça. Também passaram 80 indicações parlamentares. Entre as sete matérias aprovadas em primeira discussão está o projeto de lei nº 398/11, de autoria do deputado Dr. Batista (PMN), presidente da Comissão de Saúde Pública do Legislativo, que cria o Programa Semana de Identificação da Dislexia na Rede Estadual de Ensino do Estado do Paraná. Segundo o deputado Dr. Batista, que é médico, com a falta de informações sobre a dislexia as pessoas em geral tendem a discriminar os portadores e não há o apoio necessário para que os disléxicos possam superar o seu problema. Por isso, com este projeto de lei, o que se propõe é a aplicação de exames no conjunto dos estudantes matriculados nas escolas estaduais, com enfoque para aqueles do ensino fundamental. Dr. Batista explica que normalmente as pessoas associam a dislexia à má alfabetização, problemas de desatenção, baixa condição socioeconômica, desmotivação e pouca inteligência. No entanto, ele informa que a dislexia é decorrente de uma defasagem localizada no lado esquerdo do cérebro, e se caracteriza por acarretar dificuldades na área da leitura, escrita e soletração. A dislexia costuma ser identificada nas salas de aula durante a alfabetização, sendo comum provocar uma defasagem inicial de aprendizado, especialmente na decodificação das palavras. Pessoas disléxicas apresentam dificuldades na associação do som à letra (o princípio do alfabeto); também costumam trocar letras como, por exemplo, o “b” com “d”, ou mesmo tendem a escrever palavras na ordem inversa como, por exemplo, de “ovóv” para “vovó”.  O autor do projeto cita dados de pesquisas que mostram que de cada dez crianças em sala de aula, duas são disléxicas. “Quanto mais rápido for o diagnóstico, mais rápido e eficaz será o tratamento desse transtorno, evitando que a criança passe por situações constrangedoras”, argumenta. Leia mais.
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COPIADO DO SITE: http://angelorigon.com.br/2013/03/06/exames-identificarao-dislexia-nas-escolas/

Videogame (quem diria) atua na melhora da dislexia.


Videogame (quem diria) atua na melhora da dislexia

08MAR2013
VIDEOGAME 1
Você que tem filho, seja criança ou adolescente, já deve tê-lo repreendido alguma vez por conta do tempo gasto em frente ao video game, certo? Os argumentos são diversos, e todos negativos. Pois para surpresa tanto dos pais quanto desses pequenos viciados, uma pesquisa recente afirmou: jogos de ação podem melhorar a capacidade de leitura para quem tem dislexia.
A pesquisa foi realizada na Universidade de Pádua, na Itália. Os cientistas acompanharam crianças disléxicas com idades entre 7 e 13 anos, em dois grupos: um que jogou  um game de ação por 80 minutos e o outro um jogo mais tranquilo. Eles constataram que o primeiro grupo estava apto a ler de forma mais rápida, com melhores resultados nos testes de atenção.
E então mamães? Quem sabe já podem deixar os meninos e meninas jogar um pouquinho mais? Apesar do resultado, sabe-se que tudo que é demais pode causar problemas, então, vamos jogar gurizada, mas com moderação.


COPIADO DO SITE: http://www.capsulablog.com.br/2013/03/videogame-quem-diria-atua-na-melhora-da-dislexia/

As dificuldades de aprendizagem decorrem de diversos fatores.






Dislexia

11/03/2013 às 17:12 | Marinês Oliveira
As dificuldades de aprendizagem decorrem de diversos fatores. Assim podem advir de fatores emocionais, orgânicos, neurológicos ou simplesmente pela falta de oportunidades para a aprendizagem, de condições sócio-econômicas desfavoráveis e de propostas de ensino que não correspondem às necessidades da criança.
Aqui, vamos nos deter às dificuldades de aprendizagem advindas de um fator neurobiológico, que é a DISLEXIA,  definida como uma “dificuldade acentuada de aquisição de leitura e escrita, apesar da inteligência preservada , oportunidade de aprendizagem, motivação e acuidade sensorial. A mutação genética percorre famílias, e é resultado de uma desordem de migração neuronal” (Silani ET AL, 2005; Galaburda, 2005).
É importante enfatizar, que a dislexia é uma dificuldade específica de leitura, muitas vezes acompanhada pela dificuldade na escrita, mas que não há comprometimento em relação à inteligência.
Faz-se necessário que algumas características sejam observadas quando apresentadas dificuldades em relação à leitura e escrita. Abaixo serão listados alguns sintomas que podemos olhar quando suspeitamos de haver dislexia:
  • Mais pessoas da família apresentam ou apresentaram as mesmas dificuldades ou dificuldades parecidas?
  • Quando pequeno falava frases confusas com migrações de letras (exemplo: “ a gata prendeu o filhote” – perdeu
  • Usava palavras substitutas ou imprecisas? (exemplo: helióptero para helicóptero)
  • Dificuldade para lembrar nomes de cores/objetos?
  • Confusão no uso de palavras que indicam direção, como dentro/fora, em cima/embaixo, direita/esquerda?
  • Tropeçava, colidia com objetos?
  • Criatividade aguçada?
  • Gostava e/ou gosta de ouvir os outros lendo para ele, mas não mostrava interesse em conhecer letras e palavras?
  • Dificuldade em aprender cantigas infantis com rima?
  • Dificuldade em lembrar sequência, como letras do alfabeto, dias da semana, meses do ano etc.?
  • Necessidade de auxílio constante para realização das tarefas, mostrando cansaço para realizá-las?
  • Sai muito bem em atividades que não dependem de leitura e escrita?
  • Dificuldade com a memória imediata, como recados, instruções, nomes, datas, número de telefone?
  • Dificuldade em manusear mapas, dicionários, listas telefônicas, relógio analógico...?
  • Perde ou esquece seus objetos pessoais?
  • É desorganizado com seus pertences?

É importante que pais e profissionais da educação estejam atentos às
características citadas acima e, que somadas a uma avaliação psicopedagógica, possamos obter uma hipótese diagnóstica de DISLEXIA, iniciando o mais precocemente as intervenções para minimizarem as dificuldades apresentadas, assim  como prevenindo possíveis dificuldades emocionais que decorrem de um mau desempenho escolar.



Para mais informações e avaliação psicopedagógica contate:

Eucilene Stahlberg Furquim
Pedagoga/Psicopedagoga Clínica
Tel.: (16) 3214-6919
Avenida 22 de agosto, 232 – Vila Xavier


COPIADO DO SITE: http://araraquara.educacaoadventista.org.br/1/geral/33/dislexia.html

Seminário aborda dislexia em Alcobaça.








Seminário aborda dislexia em Alcobaça

Publicado a 16 de Março de 2013 . Na categoria: Breves Sociedade .
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Estão abertas inscrições para o seminário “Dislexia: Teoria e Intervenção”, que se realiza na Biblioteca Municipal de Alcobaça a 25 de Maio. No encontro serão apresentados os resultados das recentes investigações científicas sobre a dislexia e o Método Fonomímico Paula Teles, seus fundamentos teóricos, princípios de intervenção e materiais.
“Pretende-se habilitar os participantes para a implementação do método em situações de reeducação”, explica Paula Teles, psicóloga educacional e especialista em dislexia. Esta é uma iniciativa destinada a professores, psicólogos, terapeutas da fala e comunidade em geral.
Até 30 de Abril, as inscrições custam 15 euros, um valor que aumenta para 20 euros entre os dias 1 e 24 de Maio. A inscrição deve ser feita pera o e-mailbma.inscricoes@cm-alcobaca.pt ou pelo telefone 262580880.
J.F.
COPIADO DO SITE: http://www.gazetacaldas.com/29923/seminario-aborda-dislexia-em-alcobaca/

DISLEXIA: Você consegue identificar tal problema?



DISLEXIA: Você consegue identificar tal problema?

dislexia
A Dislexia é um problema ainda desconhecido para muitos pais e professores. Infelizmente, costuma ser detectada apenas com o início da alfabetização, pelo fato de seus sinais e sintomas estarem estritamente relacionados com a dificuldade em desenvolver com sucesso a linguagem oral e escrita. Por muito tempo, essa deficiência foi confundida com desmotivação ou inteligência baixa.
Quantas de nossas crianças não foram “taxadas” de “burras” ou preguiçosas na escola, por não conseguirem acompanhar o aprendizado do restante da turma?
A primeira característica comum a ser notada é a dispersão. Meninos e meninas não conseguem manter o foco em um jogo e demoram mais a falar e a organizar a linguagem de modo geral. Aprender as rimas das musiquinhas do jardim-de-infância é incrivelmente difícil, assim como montar um simples quebra-cabeça.
Segundo a Associação Brasileira de Dislexia – ABD, somente em meados de novembro e dezembro, período de final de ano, é que muitos pais se dão conta de que o filho está com dificuldades no aprendizado e com grandes probabilidades de repetir o ano escolar.
Pesquisas realizadas em vários países mostram que entre 05% e 17% da população mundial é disléxica.Ao contrário do que muitos pensam a dislexia não é o resultado de má alfabetização, desatenção, desmotivação, condição sócio-econômica ou baixa inteligência. É uma condição hereditária por alterações genéticas, apresentando ainda alterações no padrão neurológico.
Segundo a ABD, para quatro homens disléxicos, apenas uma mulher apresenta a doença. Tal fator ocorre por ser um problema também ocasionado pelo excesso de testosterona (hormônio masculino) produzido pela mãe durante a gestação.
Por ser um distúrbio genético e hereditário, os especialistas recomendam que as crianças que possuem pais ou outros parentes com dislexia sejam analisadas com cuidado.
A maioria dos tratamentos para dislexia enfatiza a assimilação de fonemas, o desenvolvimento do vocabulário, a melhoria da compreensão e a fluência na leitura. Esses métodos ajudam o disléxico a reconhecer sons, sílabas, palavras e frases –pois, para eles, cada termo lido acaba se parecendo com uma “nova palavra”.
É aconselhável que a criança disléxica leia bastante em voz alta para que possa ser corrigida no ato. Alguns estudos sugerem que um tratamento adequado e ministrado bem cedo pode corrigir as falhas nas conexões cerebrais a ponto de elas se tornarem mínimas –isso no caso de dislexia leve, mas, mesmo para portadores de grau médio ou severo, um tratamento direcionado pode diminuir os sintomas. Como os disléxicos costumam ser muito inteligentes, tendem a ativar outras áreas do cérebro para compensar suas perdas de memória e concentração.
 Por Celine  
COPIADO DO SITE: http://www.avenidadocinquentenario.com.br/2013/03/dislexia-voce-consegue-identificar-tal-problema/





Dislexia e disgrafia.



Dislexia e disgrafia



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A Vanessa não conseguia dizer o som de uma única letra, mesmo das vogais, copiava as palavras do quadro, mas no ditado não era capaz de desenhar uma letra.
A Vanessa falou tarde. Brincava muito bem com os amigos, mas só aos quatro anos se começou a perceber o que dizia. Apesar de tudo, aos seis anos de idade, quando entrou para o primeiro ano do ensino primário, lá em Fernão Ferro, a sua linguagem era bem escorreita. Com sete anos feitos, quando chegou ao fim do primeiro ano letivo, a Vanessa não conseguia dizer o som de uma única letra, mesmo das vogais; copiava as palavras do quadro, mas no ditado não era capaz de desenhar uma letra. Nas contas, aí sim, era boa. A professora dizia que ela era atenta, esforçada e muito cumpridora e passou-a de ano. Talvez fosse da imaturidade.... No segundo ano, as dificuldades na aprendizagem da leitura e da escrita mantiveram-se. No final do ano letivo, os pais resolveram consultar um Pediatra do Desenvolvimento que facilmente diagnosticou uma Dislexia e uma Disgrafia. Fez uma avaliação psico-pedagógica e, com base nos resultados desta, foi desenhado um complexo guião de intervenção. Volvidos três meses, a Vanessa já estava a ler, embora de uma forma muito hesitante. A rapariga está toda contente e até já diz que quer vir a ser professora primária…


Dificuldades de Aprendizagem e Neuroeducação



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As alterações das funções nervosas complexas resultam em dificuldades de aprendizagem porque condicionam o processo piagetiano de assimilação, acomodação e adaptação, organização e estruturação fundamentais ao desenvolvimento intelectual normal da criança. As crianças que acompanhamos apresentam queixas variadas como dificuldades globais de aprendizagem ou dificuldades disciplinares específicas. As dificuldades de aprendizagem de forma genérica referem-se a um grupo de alterações que se manifesta por dificuldades significativas na aquisição e utilização das habilitações auditivas, verbais, leitura, escrita, raciocínio ou matemáticas, assim como das aptidões sociais. A necessidade de se reabilitarem as alterações cognitivas tem vindo a ganhar um carácter emergente, na mesma medida em que se tem evoluído no conhecimento científico, diversificando-se e apurando-se cada vez mais os métodos de avaliação e de intervenção, com melhores possibilidades de (re) inserção escolar das crianças. Depois de identificada a disfunção e elaborado o diagnóstico, o processo de neuroeducação e/ou de reabilitação cognitiva serve para minimizar e reduzir o impacto, bem como a duração destas dificuldades. Procura-se ajudar a criança a encontrar o seu próprio caminho de aprendizagem e as suas próprias estratégias na resolução dos problemas com que se debate. Trata-se de um processo interativo entre criança e o técnico, numa base de recuperação, potencialização e maximização das suas capacidades. O treino é progressivo, adaptativo, motivador e multidimensional e pode ser realizado através de um software apropriado a cada uma das funções nervosas complexas, recorrendo-se ainda às técnicas simples de papel e lápis sempre que necessário. É fundamental procurar identificar formas pedagógicas para determinar como ensinar em vez do que ensinar.


copiado do site: http://www.paisefilhos.pt/index.php/familia/educacao/6013-dislexia-e-disgrafia

outubro 08, 2012

Então, como diagnosticar a dislexia?

Diagnóstico

Os sintomas que podem indicar a dislexia, antes que seja feito um diagnóstico multidisciplinar, só indicam um distúrbio de aprendizagem, mas não confirmam a dislexia. Os mesmos sintomas podem indicar outras síndromes neurológicas ou comportamentais.
Identificado o problema de rendimento escolar ou sintomas isolados, que podem ser percebidos na escola ou mesmo em casa, deve-se procurar ajuda especializada.
Uma equipe multidisciplinar formada por: Psicóloga, Fonoaudióloga e Psicopedagoga Clínica deve iniciar uma minuciosa investigação. Essa mesma equipe deve ainda garantir uma maior abrangência do processo de avaliação, verificando a necessidade do parecer de outros profissionais, como Neurologista, Oftalmologista, Otorrinolaringologista e outros, conforme o caso.A equipe de profissionais deve verificar todas as possibilidades antes de confirmar ou descartar o diagnóstico de dislexia. É o que chamamos de AVALIAÇÃO DIFERENCIAL MULTIDISCIPLINAR.

PORQUÊ.... SOMOS DIS !??

PORQUÊ.... SOMOS DIS !??

COMO É A VIDA DE UMA PESSOA COM DIS...

PORQUÊ, SOMOS DIS !!!

Saiba , que entendo muito bem , quando vc fala (mal sabem eles o que tenho de fazer para chegar ate onde cheguei.... ´´e horrivel para mim. Agora vou ter que enfrentar um exame da ordem. Nao sei se mostro que sou dislexica ou nao para fazer a prova. Tenho que decidir, gostaria que vcs me orientasse o que devo fazer) vou te dar varias razões, para você não esconder que é dislexica, e outras tantas mais para você se cuidar e se respeitar em quanto há tempo. Seja quem você realmente é !!! Não seja preconceituosa com você mesma , como eu fui, por pura falta de conhecimento , coisa que você já tem.
e o mais importante ...tem a conciência dos seus direitos como cidadã. O meu conselho é: exerçar seus direitos e cumpra seus deveres, como ser pensante e atuante na nossa sociedade.

como vc sabe , também sou dislexica, mas só tive conciência do que estava acontecendo comigo, depois que ...já tinha meu emocional todo comprometido.
E mesmo assim , tive que passsar por mentirosa, pois já havia passado em um concurso publico, atuava como professora alfabetizadora e estava fazendo uma graduação em pedagogia. E te digo ...só eu e deus, sabia o que eu escondia !!!
Vivi toda minha vida com medo, e com vergunha , quando alguèm percebia meus erros ortograficos ,minha total incapacidade de escrever ao mesmo tempo que outra pessoa falava, não consiguia anotar as informações.
Com tudo isto, fui desfaçando para conseguir viver neste mundo letrado!!!
Até que minha mente e meu corpo , não suportou o estress!!! E tudo ficou encontrolavel, entrei em um processo de depressão, ansiedade e hiperatividade , altissimo.
Foi quando , fui em busca de ajuda medica. Sem saber o que eu escondia...os profissionais de saúde, se desdobraram em busca de explicações para o meu estado de saúde. Cada um chegou a um diagnostico conclusivo.
O psiquiatra, depressão e asiedade, que deveria ser trabalhada com terapia e medicação. A psicologa, hiperatividade causada por meu comportamento obcessivo de perfeição, e fata de confiança, deveria tentar me concentrar melhor no presente. O reumatologista, para ele eu estava com fibromialgia e outras coisas, causadas pelo estress, elevado, seria necessario procurar auternativas de relaxamento, e medicação. Fiz , hidroterapia, acupuntura, rpg , caminhada, cessão de relaxamento mental, com os psicologos, participei de programas para levantar minha auto-estima. Mais nada adiantava...tive outros sintomas, como gagueira, que foi trabalhado com a fonaldiologa. Labirintite, refluxo, que foram tratados por medicos da aréa, especialistas.
Depois tive problemas na visão, ai foi que tudo se entrelaçou, o oftalmologista , pedio um exame para descartar , adivinha o que?
Esclerose multipla....ai na resomância deu possitivo!!! E tudo levava a crer, neste diagnostico, quando se juntava tudo o que estava acontecendo com o meu corpo!!!
Pensa que acabou por ai!!?? Não! Tudo só estava recomeçando...
Mas paralelo a tudo isto, que vinha se passando, eu não parei de estudar, herá ponto de hora!!Para mim!! Fiquei de licença do trabalho , para tratamento, e ainda tive que enfrentar a doença da minha mãe que estava com o diagnostico de câncer. E meus filhos confusos e em plena adolecência. Eu estava completamente perdida!!!! Sem estrutura emocional, e sem controle cognitivo, esquecia as coisas , chorava muito,comecei a escrever e ler com muito mais dificuldades , já estava saindo da realidade, que me parecia um pesadelo!!
Mas, como uma boa dislexica, até então sem saber, não deixei de lutar contra o mundo. E quando estava fazendo minhas pesquisas para o trabalho do tcc, para conclusão do curso de graduação em pedagogia, sobre o tema que mais mim encomodava, os erros ortograficos em sala de aula e a visão do professor, quanto os problemas de aprendizagem. Por acaso, entrei no site da associação brasileira de dislexia, e quando estava lendo um depoimento de um dislexico adulto!!! O chão se abriu e o céu também...e as coisas foram tendo sentido, minha vida tava fazendo sentido. Eu estava diante , de uma explicação para a minha total "burrice"!!! Diante dos meus maiores medos, das minhas grandes vergunhas, das minhas piores dificuldades, e de tudo o que eu fazia questão de esconder, que erá a minha incompetência, diante do desafio de ler e escrever!!!
Mas o que eu julgava ter diante de me, toda solução para explicar todos as minhas angustias, sem fundamento , porquê , agora haveria uma razão. Senti meu esprírito leve, despreoculpado, pensei, agora não vou mais ter que mentir , tenho que revelar o meu maior segredo, e só atravez desta revelação serei liberta do medo, da vergunha, desta vida prisioneira da culpa de ser o que eu herá!!!
Bem , caros colegas, as coisas não foram, e não são tão faceis deste jeito que pensei...todos os profissionais de saúde que estavam , cuidando do meu equilibrio, duvidaram da minha verdade. Passaram a olhar , para me, como se eu estevesse, louca...e se perguntavam!!???
E questionavam, como eu tinha dislexia e tinha chegado onde cheguei sem ajuda!!??? Como eu saberia ler e escrever !!??? Porquê, e como poderia ter escondido isto!!!?? Bem , as respostas para estas perguntas, só eu e deus sabe o que tive que fazer,e tive que reunir forças,buscar conhecimento para meus argumentos e levanta uma quantia em dinheiro, para ir até são paulo, o unico lugar , onde teria profissionais seguramente competêntes para fazer o diagnostico, porquê todos os outros se mostravam completamente impossibilitados para assinar um laudo fechado de um diagnostico sobre dislexia.
E neste exato momento , luto contra todos os mesmos, sentimentos e há todos os mesmos pré-conceitos. E tenho que usar os mesmos meios para continuar sobrevivendo. Mas com uma diferênça fundamental,hoje já não tenho tanta vergonha de escrever errado, entendi que isto não mim tira o direito de ser respeitada e que sou competente e capaz .
Imagina ser ...professora alfabetizadora, pedagoga e atualmente estou fazendo pós- de psicopedagogia. Se tenho dificuldades...claro!! Se vejo discriminação nos olhos de muitos ...simmm!!! Fui aposentada pelo governo do distrito federal, por razões óbvias, que já não tenho forças para questionar.

Mas o que mais importa é que dessidi ir á luta, por mim e por nós!!

Quero que todo disléxico assuma sua condição, não somos doentes para procurar há cura...devemos ir a procura do entendimento do nosso ser pensante e atuante , diante desta sociedade letrada e preconceituosa.

Abjncrção!
Elizabete aguiar.
Perfil profissional:
Profª Elizabete M. Rodrigues R. da R. Aguiar.
Graduada em Pedagogia – UNB.
Especialização em Psicopedagogia Reeducativas Clínica e Institucional –UniEvangelica
Especialista e Neuropedagogia e Psicanálise – FTB.
Dir. Adm. Adjunta da Associação de Psicopedagogia – ABPp- Seção BRASÍLIA.
Profª da Secretaria de Educação do Governo do Distrito Federal – GDF.
Consultoria e Assessoria em Psicoeducação.