março 09, 2009

É uma forma de EXCLUSÃO (DES) HUMANA!


Fátima Magnata
Profª.da Rede pública/PE
mfmag@terra.com.br
23, Novembro/2001

Dislexia , mesmo ao longo desses cem anos de pesquisas, aproximadamente, tem sido deixada à margem das salas de aula. Crianças sadias têm sido alvo constante. Falhos processos de avaliação, erros de interpretação, conceitos mal formados ou pré-concebidos a respeito dessa dificuldade, induzem fatalmente a um falso diagnóstico, ou seja, suas dificuldades escolares são simplesmente um indício de baixa capacidade intelectual.

Muitos disléxicos, em determinadas atividades, conseguem obter uma performance superior à média do seu grupo etário (na música, desenho, pintura, eletrônica, mecânica, na engenharia, nos esportes...)

Alguns estudos mostram que, dentre os inúmeros conceitos existentes, a dislexia é uma desordem na maneira pela qual o cérebro processa a informação... É uma disfunção neurológica... É enfim, uma combinação de habilidades e dificuldades.O quadro estatístico mundial afirma que cerca de 15% a 30% das crianças em idade escolar, apresentam dificuldades de aprendizagem, e desse quadro 10% são disléxicas. Atinge de quatro a cinco meninos para cada menina.

É muito freqüente que pessoas disléxicas apresentem déficit no domínio da ação, da motricidade, da organização têmporo-espacial, da capacidade de globalização no domínio do esquema corporal, na dominância lateral.

A má estruturação do espaço nessas pessoas manifesta-se em princípio, nas dificuldades em situar as diversas partes do seu corpo, umas em relação às outras. As noções de alto, baixo, em frente, atrás e, sobretudo, direita e esquerda são confundidas, o que no domínio da leitura, provoca confusão entre certas letras como p-q, b-d, u-n, p-b, dentre outras. Cada letra é percebida, dependendo do sentido de deslocamento do seu olhar (esquerda-direita e vice-versa). O olhar das pessoas disléxicas não segue forçosamente a direção esquerda-direita, muda de direção várias vezes em apenas alguns segundos. Se a criança não se situa no espaço bidimensional, é normal que encontre dificuldades e faça confusão inclusive na análise da direita e da esquerda do mundo exterior.

É importante esclarecer que a maioria das crianças pode confundir "direita e esquerda" até os sete anos, aproximadamente.

As causas da Dislexia não são ainda tão claras, mas os resultados são cada vez mais evidentes em nossas bancas escolares, produzindo pesadelo àqueles, com Dificuldades de Aprendizagem, que ultrapassam os portões para dentro da Escola. Entretanto, não se pode chamar de "dislexia" toda e qualquer "dificuldade" ligada à leitura e/ou a escrita, bem como as Dificuldades de Aprendizagem que podem ter por base problemas emocionais, algum déficit auditivo (exame do processamento auditivo central), um déficit visual ( teste de ortóptica ), ou uma inadaptação ao método pedagógico, e/ou ainda possíveis falhas no processo de alfabetização, causadas por má prática pedagógica, ou seja, pela má formação do professor.

"É importante saber que a dislexia ocorre independente do fator socioeconômico, cultural ou intelectual". Mas, seus efeitos vão além do seu corpo e de sua inteligência... Afetam seus sentimentos, seus familiares, seus amigos, seus ideais de vida... Desorganiza e destrói toda a sua estrutura física e humana!

Ao sofrer constantes discriminações, essas crianças perdem a confiança em si própria, o que gera uma baixa auto-estima. Talvez este seja o maior e o mais comum dos problemas emocionais, que a criança disléxica enfrenta para desenvolver-se satisfatoriamente, desencadeando frustrações, preconceitos e sentimentos de incapacidade, que pode levar ainda ao surgimento de algumas "fobias" específicas. São extremamente carentes de afeto, compreensão e cuidados. Possuem dificuldades para expressar os seus pensamentos e para entender também, o pensamento do outro. Apresentam uma inabilidade em seguir seqüências, de observação/atenção para detalhes e, de organização interna para absorver informações recebidas seja por meio de palestras, demonstrações, ou mesmo a leitura de sala de aula.

Às vezes não conseguem direcionar sua atenção para um único tópico, distraem-se facilmente ao prestar atenção em várias coisas ao mesmo tempo, o que chamamos de "atenção difusa". Podem, na maioria das vezes, apresentar um comportamento impulsivo: agem antes de pensar, sem medir as conseqüências. Planejam e decidem mal, com isso muitas vezes suas ações são perigosas. Isso não quer dizer que sejam necessariamente hiperativas, são apenas crianças "desatentas e impulsivas". Crianças hiperativas são sempre agitadas, não conseguem ficar sentadas, quietas. Revelam algum movimento contínuo das pernas, dos pés, dos braços, das mãos, dos lábios ou até da língua. Naturalmente, certas pessoas, em certos momentos, inclusive alguns disléxicos, apresentam essas características.

Há também a falta de atenção causada por uma condição da "Desordem do Déficit de Atenção" que já é um outro problema e também afeta a aprendizagem.

A compreensão de tais problemas nos obriga a direcionar e reestruturar a Escola trabalhando mais seu espaço, afim de melhor atender a todos, indistintamente, que apresentem dificuldades em sua aprendizagem. "O medo de falhar", muitas vezes, pode deixá-las tímida e fazê-la retroceder para evitar situações ameaçadoras. Podem também se tornar, exatamente ao contrário, "atrevidas/ousadas", na tentativa de esconder dos outros suas verdadeiras dificuldades acadêmicas dentro das salas de aula.

Às vezes por serem conduzidas a situações embaraçosas e conflitantes podem tornar-se agressivas, furiosas e/ou resistentes. Podem também ser consideradas preguiçosas, desmotivadas...Ou motivadas, dependendo apenas da forma com que as pessoas trabalhem ou se relacionem com elas. Todos estes comportamentos são "normais" tentativas de "ocultar" as suas dificuldades e disfarçar sua baixa auto-estima. Diante dessas evidências, devemos ficar alerta aos primeiros sinais, tanto em casa quanto na escola. Faço aqui alguns questionamentos:


Em quais momento as "dificuldades de aprendizagem" se transformam em Transtornos p/ o Disléxico?

"Observando que torna-se um transtorno tudo aquilo que traz a alguém uma má qualidade de vida, ou que impeça seu desenvolvimento emocional, afetivo e social;enfim, tudo que traz desordem ao meio social."

- E onde começa todo esse problema?

Gostaria de esclarecer antes de tudo, que Dislexia não é doença, é uma condição natural de vida, pessoas nascem disléxicas, e como condição, deve ter seu espaço respeitado e reconhecido no nosso atual Sistema Educacional. Segundo algumas pesquisas existe uma carga genética que explica o "ser disléxico", há uma incidência maior em certas famílias.

Quanto às questões eu, particularmente, diria que os problemas se acentuam, através da Má Formação dos profissionais nas universidades, e culminam com a Má Informação dos pais e dos educadores nas instituições educacionais de um modo geral. Os pais e os educadores, por desconhecerem as causas da falta de "motivação", do "desinteresse" e da "falta da compreensão nas diversas leituras" do aluno, da sua "lentidão", perdem a paciência e fazem um julgamento incorreto e precipitado a respeito dessa situação. Os Pais passam a condenar a escola cobrando respostas e resultados imediatos, e a Escola, por sua vez, acusa os pais de negligência, omissão e/ou conivência... A partir desse momento, as discriminações e os rótulos começam a surgir dando origem a uma seqüência de bloqueios, que marcam e transformam em sérios transtornos a vida desses alunos, tenham eles Dislexia ou Distúrbios de leitura e escrita! A Escola por não estar preparada ainda, passa a ser um lugar de acúmulo de FRUSTRAÇÕES para eles, que temem as perguntas e os comentários desagradáveis à sua pessoa, tanto por parte de professores e funcionários, quanto pelos demais colegas. Isso somado a desinformação, torna a questão ainda mais grave no Brasil. É uma forma de EXCLUSÃO (DES) HUMANA!

É hora de se rever os papéis de TODOS na Educação Brasileira. Pois, se nas escolas não encontramos profissionais com "boa formação" para educar com qualidade, eficiência e respeito, capazes de identificar, compreender e trabalhar as Dificuldades de Aprendizagem dentro da própria escola é porque alguém não está exercendo bem seu papel, nem sua função.

O que estará acontecendo com as nossas Instituições Formadoras?

De quem é a "responsabilidade" de "Informar e Preparar" de forma satisfatória, todoprofessor/educador para as dificuldades existentes na aprendizagem? Preparar para ensinar àqueles que já aprenderiam sem nenhum problema, já faz parte de um programa de formação mínima.

É claro que investimentos "unicamente", na qualificação do professor, não resolvem, de imediato, todos os problemas na Educação, mas por certo, minimizará o sofrimento daqueles que são discriminados, dia após dia, em nossas salas de aula.

Contudo, não é justo "responsabilizar" tão somente os "Educadores" dos diversos seguimentos de ensino, por todos os resultados negativos, sem levar em conta, a falta das condições básicas de trabalho e de uma maior e melhor valorização da profissão de EDUCADOR.

Acredito, porém, que só uma "Grande Mudança" na grade curricular dos Cursos de Formação, poderá resgatar a verdadeira essência do Ser Educador, se, e somente se, as inúmeras dificuldades existentes no Sistema Educacional, entre elas a Dislexia... deixarem de ser ignoradas pelo Ser Mestre... pelo Ser HUMANO... na Educação Brasileira.

O professor, frente aos novos desafios, deverá ser mais bem preparado por meio de capacitações, como também ser incentivado a pesquisar, para que na prática possam enfrentar as possíveis situações-problema, com competência necessária para reconhecer as prováveis Dificuldades de Aprendizagem, desenvolvidas dentro e/ou fora da escola, para que dessa forma, possam ajudar tanto aos aprendentes, em suas necessidades escolares, quanto aos seus familiares, garantindo-lhes o direito a informação e ao apoio, indispensáveis ao bom desenvolvimento das relações familiares, assim como a orientação e o encaminhamento aos locais com atendimento especializado, quando necessário.

Durante todo esse processo... Aprendi que... "mais do que avaliar provas e dar notas, é preciso ouvir os apelos silenciosos que ecoam na alma do educando...".

É preciso saber interpretar gestos e olhares!


Deixo aqui, meu pedido de desculpas a todos, que de alguma forma, não foram "compreendidos e/ou aceitos" no nosso sistema educacional, e abandonaram as salas de aula, levando consigo a frustração

de sua única condição:

"SER HUMANO que aprende diferente!".

Fátima Magnata

mfmag@terra.com.br

Profª.da Rede pública/PE.
FONTE DE PESQUISA:
http://www.dominiofeminino.com.br/artigos_tematicos/hps/profs_dislexia.htm

3 comentários:

Anônimo disse...

Excelente este artigo. Trabalho como psicopedagoga clinica e tb atuo em escola publica, no periodo matutino, como alfabetizadora. Percebo o qto ainda estão depreparados os educadores no que se refere a dislexia. Apesar de tantas fontes de informação ainda encontramos professores que não acreditam na dislexia, preferindo rotular seus alunos de incapazes, deixando que investir no potencial que todo dislexico tem. Uma pena...

Anônimo disse...

Esse artigo é sumamente rico em
conteúdo !
Merecia a leitura,por parte de
muitos profissionais ou melhor dos principais gestores de educa
ção,para que se voltem mais para um assunto tão importante e,se sensibilizem-assim como a autora deste artigo-o que é algo muito importante para enxergar melhor as dificuldades enfrentadas porquem passa por esses "limites"!

Anônimo disse...

Hi everyone! I do not know where to begin but hope this place will be useful for me.
Hope to get any help from you if I will have any quesitons.
Thanks and good luck everyone! ;)

Então, como diagnosticar a dislexia?

Diagnóstico

Os sintomas que podem indicar a dislexia, antes que seja feito um diagnóstico multidisciplinar, só indicam um distúrbio de aprendizagem, mas não confirmam a dislexia. Os mesmos sintomas podem indicar outras síndromes neurológicas ou comportamentais.
Identificado o problema de rendimento escolar ou sintomas isolados, que podem ser percebidos na escola ou mesmo em casa, deve-se procurar ajuda especializada.
Uma equipe multidisciplinar formada por: Psicóloga, Fonoaudióloga e Psicopedagoga Clínica deve iniciar uma minuciosa investigação. Essa mesma equipe deve ainda garantir uma maior abrangência do processo de avaliação, verificando a necessidade do parecer de outros profissionais, como Neurologista, Oftalmologista, Otorrinolaringologista e outros, conforme o caso.A equipe de profissionais deve verificar todas as possibilidades antes de confirmar ou descartar o diagnóstico de dislexia. É o que chamamos de AVALIAÇÃO DIFERENCIAL MULTIDISCIPLINAR.

PORQUÊ.... SOMOS DIS !??

PORQUÊ.... SOMOS DIS !??

COMO É A VIDA DE UMA PESSOA COM DIS...

PORQUÊ, SOMOS DIS !!!

Saiba , que entendo muito bem , quando vc fala (mal sabem eles o que tenho de fazer para chegar ate onde cheguei.... ´´e horrivel para mim. Agora vou ter que enfrentar um exame da ordem. Nao sei se mostro que sou dislexica ou nao para fazer a prova. Tenho que decidir, gostaria que vcs me orientasse o que devo fazer) vou te dar varias razões, para você não esconder que é dislexica, e outras tantas mais para você se cuidar e se respeitar em quanto há tempo. Seja quem você realmente é !!! Não seja preconceituosa com você mesma , como eu fui, por pura falta de conhecimento , coisa que você já tem.
e o mais importante ...tem a conciência dos seus direitos como cidadã. O meu conselho é: exerçar seus direitos e cumpra seus deveres, como ser pensante e atuante na nossa sociedade.

como vc sabe , também sou dislexica, mas só tive conciência do que estava acontecendo comigo, depois que ...já tinha meu emocional todo comprometido.
E mesmo assim , tive que passsar por mentirosa, pois já havia passado em um concurso publico, atuava como professora alfabetizadora e estava fazendo uma graduação em pedagogia. E te digo ...só eu e deus, sabia o que eu escondia !!!
Vivi toda minha vida com medo, e com vergunha , quando alguèm percebia meus erros ortograficos ,minha total incapacidade de escrever ao mesmo tempo que outra pessoa falava, não consiguia anotar as informações.
Com tudo isto, fui desfaçando para conseguir viver neste mundo letrado!!!
Até que minha mente e meu corpo , não suportou o estress!!! E tudo ficou encontrolavel, entrei em um processo de depressão, ansiedade e hiperatividade , altissimo.
Foi quando , fui em busca de ajuda medica. Sem saber o que eu escondia...os profissionais de saúde, se desdobraram em busca de explicações para o meu estado de saúde. Cada um chegou a um diagnostico conclusivo.
O psiquiatra, depressão e asiedade, que deveria ser trabalhada com terapia e medicação. A psicologa, hiperatividade causada por meu comportamento obcessivo de perfeição, e fata de confiança, deveria tentar me concentrar melhor no presente. O reumatologista, para ele eu estava com fibromialgia e outras coisas, causadas pelo estress, elevado, seria necessario procurar auternativas de relaxamento, e medicação. Fiz , hidroterapia, acupuntura, rpg , caminhada, cessão de relaxamento mental, com os psicologos, participei de programas para levantar minha auto-estima. Mais nada adiantava...tive outros sintomas, como gagueira, que foi trabalhado com a fonaldiologa. Labirintite, refluxo, que foram tratados por medicos da aréa, especialistas.
Depois tive problemas na visão, ai foi que tudo se entrelaçou, o oftalmologista , pedio um exame para descartar , adivinha o que?
Esclerose multipla....ai na resomância deu possitivo!!! E tudo levava a crer, neste diagnostico, quando se juntava tudo o que estava acontecendo com o meu corpo!!!
Pensa que acabou por ai!!?? Não! Tudo só estava recomeçando...
Mas paralelo a tudo isto, que vinha se passando, eu não parei de estudar, herá ponto de hora!!Para mim!! Fiquei de licença do trabalho , para tratamento, e ainda tive que enfrentar a doença da minha mãe que estava com o diagnostico de câncer. E meus filhos confusos e em plena adolecência. Eu estava completamente perdida!!!! Sem estrutura emocional, e sem controle cognitivo, esquecia as coisas , chorava muito,comecei a escrever e ler com muito mais dificuldades , já estava saindo da realidade, que me parecia um pesadelo!!
Mas, como uma boa dislexica, até então sem saber, não deixei de lutar contra o mundo. E quando estava fazendo minhas pesquisas para o trabalho do tcc, para conclusão do curso de graduação em pedagogia, sobre o tema que mais mim encomodava, os erros ortograficos em sala de aula e a visão do professor, quanto os problemas de aprendizagem. Por acaso, entrei no site da associação brasileira de dislexia, e quando estava lendo um depoimento de um dislexico adulto!!! O chão se abriu e o céu também...e as coisas foram tendo sentido, minha vida tava fazendo sentido. Eu estava diante , de uma explicação para a minha total "burrice"!!! Diante dos meus maiores medos, das minhas grandes vergunhas, das minhas piores dificuldades, e de tudo o que eu fazia questão de esconder, que erá a minha incompetência, diante do desafio de ler e escrever!!!
Mas o que eu julgava ter diante de me, toda solução para explicar todos as minhas angustias, sem fundamento , porquê , agora haveria uma razão. Senti meu esprírito leve, despreoculpado, pensei, agora não vou mais ter que mentir , tenho que revelar o meu maior segredo, e só atravez desta revelação serei liberta do medo, da vergunha, desta vida prisioneira da culpa de ser o que eu herá!!!
Bem , caros colegas, as coisas não foram, e não são tão faceis deste jeito que pensei...todos os profissionais de saúde que estavam , cuidando do meu equilibrio, duvidaram da minha verdade. Passaram a olhar , para me, como se eu estevesse, louca...e se perguntavam!!???
E questionavam, como eu tinha dislexia e tinha chegado onde cheguei sem ajuda!!??? Como eu saberia ler e escrever !!??? Porquê, e como poderia ter escondido isto!!!?? Bem , as respostas para estas perguntas, só eu e deus sabe o que tive que fazer,e tive que reunir forças,buscar conhecimento para meus argumentos e levanta uma quantia em dinheiro, para ir até são paulo, o unico lugar , onde teria profissionais seguramente competêntes para fazer o diagnostico, porquê todos os outros se mostravam completamente impossibilitados para assinar um laudo fechado de um diagnostico sobre dislexia.
E neste exato momento , luto contra todos os mesmos, sentimentos e há todos os mesmos pré-conceitos. E tenho que usar os mesmos meios para continuar sobrevivendo. Mas com uma diferênça fundamental,hoje já não tenho tanta vergonha de escrever errado, entendi que isto não mim tira o direito de ser respeitada e que sou competente e capaz .
Imagina ser ...professora alfabetizadora, pedagoga e atualmente estou fazendo pós- de psicopedagogia. Se tenho dificuldades...claro!! Se vejo discriminação nos olhos de muitos ...simmm!!! Fui aposentada pelo governo do distrito federal, por razões óbvias, que já não tenho forças para questionar.

Mas o que mais importa é que dessidi ir á luta, por mim e por nós!!

Quero que todo disléxico assuma sua condição, não somos doentes para procurar há cura...devemos ir a procura do entendimento do nosso ser pensante e atuante , diante desta sociedade letrada e preconceituosa.

Abjncrção!
Elizabete aguiar.
Perfil profissional:
Profª Elizabete M. Rodrigues R. da R. Aguiar.
Graduada em Pedagogia – UNB.
Especialização em Psicopedagogia Reeducativas Clínica e Institucional –UniEvangelica
Especialista e Neuropedagogia e Psicanálise – FTB.
Dir. Adm. Adjunta da Associação de Psicopedagogia – ABPp- Seção BRASÍLIA.
Profª da Secretaria de Educação do Governo do Distrito Federal – GDF.
Consultoria e Assessoria em Psicoeducação.