outubro 08, 2012

SEMANA DA DISLEXIA /2012.



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EU POSSO!!??

Já somos 2.361 em prol da dislexia e dos transtornos de aprendizagem no Brasil. Nos ajude a divulgar a causa e gritar com e para todos com transtornos de aprendizagem. #Euposso! Curta e compartilhe nossa página com seus amigos! A SEMANA DA DISLEXIA está chegando!


Quem é de BH? Esse evento destinado aos nossos amigos mineiros. Confira!

Tema: Atualidades em dislexia.
data: 10/Outubro
horário: 18:40 - 19:50
Local: Teatro Izabela Hendrix

Evento destinado a pais, professores, profissionais e estudantes interessados no tema.

Para mais informações escreva para semanadadislexiabh@gmail.com



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A SEMANA DA DISLEXIA está chegando!

do dia 8/out a 14/out é celebrada a SEMANA DA DISLEXIA, estamos trabalhando este ano com o a campanha "Eu Posso!" Queremos mostrar que todos que possuem transtornos de aprendizagem podem superar as dificuldades e realizar seus sonhos e objetivos! 
Se você tem algum transtorno ou conhece alguem que tenha, nos ajude curtindo e compartilhando nossa página! #Euposso!




Últimas vagas para a palestra sobre Desenho Universal da Aprendizagem. Que ocorrerá dia 9/out na casa do saber! Interessados ? escreva para o contato@institutoabcd.org.br




Semana da Dislexia alerta para transtornos de aprendizagem que afetam mais de 7 milhões de brasileiros .

Semana da Dislexia alerta para transtornos de aprendizagem que afetam mais de 7 milhões de brasileiros 
Com o slogan EU POSSO! Semana da Dislexia ocorre de 8 a 14 de outubro com atividades e iniciativas em todo o país
    
 
 
 


A dislexia, transtorno de aprendizagem que afeta a leitura e a escrita, será tema de diversas atividades em todo o Brasil, entre os dias 8 a 14 de outubro. A Semana da Dislexia é uma iniciativa do Instituto ABCD, organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP), que oferece apoio técnico a grupos e instituições que atuam na prestação de serviços a familiares, educadores, profissionais da saúde e às pessoas com distúrbios de aprendizagem.  O evento foi inspirado na Dyslexia Awareness Week, que ocorre no mesmo período na Inglaterra, envolvendo toda a sociedade em torno de um assunto que atinge em torno de 6% da população. No Brasil, são cerca de 7 milhões de pessoas com transtornos de aprendizagem.
A campanha da Semana da Dislexia tem como slogan EU POSSO!, um grito contra o preconceito que disléxicos sofrem na sociedade. Apesar de todos os obstáculos enfrentados nas escolas, diariamente, as crianças e jovens com dislexia e outros transtornos de aprendizagem são capazes de escrever histórias de sucesso, a exemplo de muitos profissionais bem sucedidos que assumiram ter algum tipo de transtorno, como
Albert Einstein, Steve Jobs, Steven Spielberg, Magic Johnson, Will Smith, Jamie Oliver, Cher, Walt Dysney, entre outros.
“Em nosso País, não existe lei ou política educacional que oriente os pais e profissionais da educação e da saúde sobre como lidar com crianças com transtornos de aprendizagem. A campanha EU POSSO! vem para conscientizar a sociedade e o governo de que é possível viver e conviver com o transtorno desde que identificado e tratado com acompanhamento na escola, nos centros médicos e, principalmente, em casa”, afirma Mônica Weinstein, diretora presidente do Instituto ABCD.
As ações para a Semana da Dislexia envolvem desde palestras e oficinas até a premiação ITAbits, iniciativa de alunos do ITA - Instituto Tecnológico de Aeronáutica em parceria com o Instituto ABCD, que desenvolveu aplicativos para tablets e smartphones para estimular a leitura e escrita de crianças e jovens com transtornos de aprendizagem. Foram desenvolvidos três aplicativos – disponíveis para download gratuito na Android Market, a loja de aplicativos do sistema operacional do Google.  O aplicativo escolhido será anunciado em 10 de outubro.
As pessoas interessadas pelo tema, poderão conferir todos os detalhes nas mídias sociais do iABCD (www.facebook.com/institutoabcdwww.institutoabcd.org.brwww.todosaprendem.com.br) e no hot sitewww.todosaprendem.com.br desenvolvido especialmente para o evento.
O que é transtorno de aprendizagem
Os transtornos de aprendizagem englobam não só a dislexia, que é a dificuldade com a leitura e a escrita, mas também a discalculia – dificuldade com números –, a disgrafia – dificuldade na escrita, relacionada à coordenação motora. Estima-se que 6% da população brasileira tenha algum distúrbio de aprendizagem, ou cerca de 7 milhões de pessoas no País.
As pessoas com algum tipo de transtorno de aprendizagem têm falta de habilidade para se expressar, compreender e organizar a leitura, a escrita, a ortografia, a aritmética, a geometria e outros conteúdos ensinados na escola. Essas ausências podem atrapalhar muito o desempenho na escola e, consequentemente, os relacionamentos sociais.
Pessoas muito inteligentes e talentosas podem ter dificuldades para aprender na escola. É necessário que conheçamos seus pontos fortes e fracos para enfrentar e vencer as barreiras impostas pelos transtornos de aprendizagem, que reflete um perfil individual do desenvolvimento neurológico, tem origem biológica, influência genética e é permanente.
Sobre o Instituto ABCD
Com o intuito de ajudar crianças e adolescentes com transtorno de aprendizagem foi criado em 2009 o Instituto ABCD.  A atuação do Instituto ABCD envolve a orientação dos pais, professores e profissionais da área da saúde, por meio de parcerias com universidades e governos.
Com as universidades, são formado os Centros de Referência que atuam no diagnóstico e no tratamento dessas pessoas. O iABCD também desenvolve projetos como o “Todos Aprendem”, em parcerias com governos municipais, para realizar cursos de formação de professores e profissionais da saúde. No caso dos professores, o objetivo é orientá-los para que eles consigam identificar, em sala de aula, os alunos que possam ter algum distúrbio de aprendizagem. E para que, após o diagnóstico de uma equipe multidisciplinar da área da saúde, os educadores estejam preparados para atender às necessidades destes estudantes.
Outra forma de atuação do Instituto é acompanhar a formação de grupos de apoio aos pais, como o Grupo Aprendiz, de São Caetano do Sul, que promove encontros mensais entre profissionais da saúde, educadores e pais para debater maneiras de melhorar a vida das pessoas com transtorno de aprendizagem.
Programação - Semana da Dislexia
De 8 a 14 de outubro
São Paulo /São Paulo
Instituto ABCD
Workshop Científico - “Desenho Universal da Aprendizagem”
Data: 9/10/2012
Horário: 9:30 – 12:00 h
Local: Casa do Saber – End.: Rua Dr. Mario Ferraz, 414 - Itaim Bibi – SP
Inscrições: gratuitas, vagas limitadas, confirmar via contato@institutoabcd.org.br
O iABCD vai promover um workshop científico com apresentação de Mônica Weinstein , na Casa do Saber, dia 09/10 com o tema “Desenho Universal da Aprendizagem”.
·         Premiação Desafio iABCD| ITAbits
Data: 10/10/2012
Horário: 11 h
Local: Praça São Lourenço, Rua Casa do Ator, 608 – Vila Olímpia – São Paulo
Premiação dos aplicativos desenvolvidos pelos alunos do ITA.
Inscrições: Evento exclusivo para convidados.
·         Santa Casa de São Paulo
Oficina de Simulação da Dislexia
Data: a definir
Horário: a definir
Local: a definir
Atividade experimental. A proposta é uma Oficina de Simulação da Dislexia, com professores, pais, alunos e outros profissionais envolvidos na clínica da Santa Casa e nos projetos em escola para abordar os sintomas da dislexia.
·         Instituto CEFAC
Oficina de Artes
Data: 9/10/2012
Horário: 9h e 14h
Local: Rua Cayoowaá 664 Perdizes
Oficina de artes com as crianças e pais atendidos pelo Instituto CEFAC. As crianças irão produzir suas camisetas para a divulgação da Semana da Dislexia.
·         Ação de orientação sobre Dislexia
Data: 8/10 - 11/10
Horário: 8h – 14h
Local: Diversas escolas
Visita dos pais das crianças atendidas pelo Instituto Cefac aos colégios de seus filhos para a entrega de folder sobre dislexia e DVD com documentário. Os pais irão utilizar a camiseta com o logo da Semana da Dislexia e irão registrar por meio de fotografias essa entrega.
Belo Horizonte | Minas Gerais
·         Atualidades em dislexia
Data: 10/10/2012
Horário: 18h40 às 19h50
Local: Teatro Izabela Hendrix – End.: Rua da Bahia, 2020 - Lourdes  Belo Horizonte
Evento destinado aos pais, professores, profissionais e estudantes interessados no tema.



Fonte: ÓGUI

V Congresso Internacional de Dislexia e Distúrbio de Aprendizagem


V Congresso Internacional de Dislexia e Distúrbio de Aprendizagem

com o tema“Avanços do Diagnóstico e Tratamento dos Distúrbios de Aprendizagem e Dislexia”, promovido pela Fundação Altino Ventura.
Dias: 30 de novembro e 01 de dezembro de 2012
Local: Centro de Convenções de Pernambuco
Informações e inscrições: www.congressodislexia.com.br ou pelos telefones: 81 3088-6530/  3048-1394
INFORMAÇÕES, ESCLARECIMENTOS E INSCRIÇÕES SÃO DE RESPONSABILIDADE DA COORDENAÇÃO DO EVENTO


INSCRIÇÕES

As inscrições estão abertas. Garanta sua vaga no V Congresso Internacional de Dislexia e Distúrbios de Aprendizagem.

PALESTRANTES

A Organização do Congresso Internacional de Dislexia e Distúrbios de Aprendizagem trará para o evento importantes especialistas da área oferecendo ótimo conteúdo científico para os participantes do congresso. 

SUBMISSÃO DE TRABALHOS

Faça parte doCongresso Internacional de Dislexia e Distúrbios de Aprendizagem.

Prazo máximo para o envio de trabalhos foi adiado para 31 de outubro de 2012, aproveite e envie o seu! 

As inscrições para submissão on-line dos trabalhos já estão abertas.
. Não Perca!

DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS DOS TRABALHOS


Os Trabalhos aprovados serão divulgados aqui no site do Congresso

MINICURSOS

As inscrições para os cursos de instrução já estão abertas. Faça já a sua, pois as vaga as limitadas.

DATA E LOCAL

DATA
30 de Novembro à 01 de Dezembro de 2012

LOCAL
Centro de Convenções de Pernambuco
Avenida Governador Agamenon Magalhães - Salgadinho, Olinda - PE, 53110-710 - Telefone: (81) 3182-8000


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outubro 01, 2012

Como saber se a criança tem dislexia?


Como saber se a criança tem dislexia?

POR ROSIMEIRE OLIVEIRA | BEM-ESTARCOLUNISTASDESTAQUES
psicóloga Rosimeire Oliveira responde dúvida de leitora
Tenho um filho de sete anos e a diretora da escola onde ele estuda me chamou pra conversar, dizendo que suspeita que ele seja dislexo. Ele tem um bom convívio com as pessoas, tanto adultos como crianças, mas faz trocas de palavras e sílabas, lê mal e não compreende o que lê. Então, estou sem saber diagnosticar direito, apesar de saber que isso deve ser feito por profissional de psicologia. Meu filho fez o pré I e teve que ser transferido para o pré II por conta da Lei. Logo depois mudamos ele para uma escola particular, onde começaram as dificuldades no 1º Ano do fundamental.
dislexia é caracterizada por um rendimento inferior na aprendizagem, principalmente na leitura, em comparação ao esperado para a idade cronológica, inteligência média e escolaridade. A pessoa com dislexia apresenta dificuldades para compreender palavras ou frases escritas e, estas dificuldades interferem na capacidade de leitura e de compreensão do que se lê.
A leitura e aprendizagem são processos complexos que envolvem uma série de habilidades cognitivas e sensoriais, aspectos psicológicos, socioculturais, educacionais, dentre outros. Porém, o rendimento escolar prejudicado pode ser consequência de pouco estímulo para a leitura, ensino deficiente ou até mesmo problemas emocionais e não necessariamente dislexia.
Por isso, o diagnóstico da dislexia é bastante complexo. Este tipo de diagnóstico precisa ser realizado por uma equipe interdisciplinar envolvendo psicólogo, fonoaudiólogo e neurologista. A participação dos professores e da família é fundamental, tanto no processo de diagnóstico como no tratamento, seja de uma dislexia ou de outra dificuldade que esteja prejudicando a aprendizagem do seu filho.
As mudanças que a criança viveu recentemente na rotina escolar pode ter desencadeado processos emocionais e dificuldades de adaptação que contribuíram para ele ter dificuldades de aprendizagem. Isso precisa ser analisado com profundidade por um psicólogo.
O apoio da família nesse momento é essencial para a criança. Um diálogo aberto e carinhoso pode ajudá-lo a se sentir seguro para se abrir com você e poder explicar como ele se sente frente as essas dificuldades. Crianças com dificuldade de aprendizagem tende a enfrentar emoções negativas decorrentes da cobrança da escola e dos familiares por uma melhora que, muitas vezes, não está ao alcance delas. Um bom diálogo, no qual ele tenha liberdade para se abrir sem receber punições poderá ajudá-lo a se abrir e te ajudar a compreender melhor o que tem acontecido com ele.
Ainda que ele receba o diagnóstico de dislexia, não há impedimento algum para uma pessoa com dislexia ter uma vida normal e se desenvolver intelectualmente. Alguns dos grandes gênios da humanidade, como Albert Einstein, por exemplo, era disléxico. Há uma série de terapias para pessoas com dislexia que ensinam estratégias para driblar as dificuldades. Com ajuda profissional adequada, apoio dos pais e dos educadores toda pessoa com dislexia consegue se desenvolver de forma satisfatória.
No entanto, o primeiro passo que precisa ser dado neste caso é a busca de um diagnóstico correto. Procure um profissional de sua confiança e peça uma avaliação para o seu filho.
Rosimeire Oliveira é psicóloga formada pela Universidade Mackenzie. Mestranda em Neurociência e Cognição na Universidade Federal do ABC. 
Áreas de atuação: 
Psicoterapia para adultos e idosos 
Avaliação e reabilitação neuropsicológica 
Desenvolvimento e aplicação de oficinas de treino cognitivo 

Déficit de Atenção e Dislexia na Escola.


Déficit de Atenção e Dislexia na Escola

Qua, 19 de Setembro de 2012 13:12Escrito por  ABDA
DÉFICIT DE ATENÇÃO E DISLEXIA NA ESCOLA
As dificuldades escolares são diversas e multifatoriais, dificultando, muitas vezes, delimitações mais precisas. No entanto, o comprometimento de habilidades estratégicas para o aprendizado, como atenção e leitura, pode determinar prejuízos persistentes e difusos, justificando uma avaliação mais sistemática e aprofundada destas funções. O avanço no conhecimento sobre transtornos como o TDAH e a Dislexia tem melhorado a compreensão geral sobre estas funções, orientando ainda estratégias mais específicas e eficazes de intervenção.

A atenção é a porta de entrada da informação, devendo selecionar o que é relevante e controlar seu processamento pelo cérebro. Entre outros efeitos, a atenção facilita a percepção, a memória e a resposta motora, tendo papel central no aprendizado (seja uma habilidade ou um conteúdo).
A leitura, ao contrário da fala, não é aprendida de forma natural ou intuitiva. Esse processo pode ser favorecido por um trabalho sequencial das habilidades envolvidas. A leitura tem como finalidade a compreensão, e depende da decodificação (conversão de letras em sons) adequada, além do domínio da língua (habilidades da linguagem oral). Presumida a sua aquisição, a linguagem escrita se torna a principal (quase exclusiva) ferramenta de acesso e avaliação dos conteúdos escolares, o que é potencialmente problemático. Separar as demandas de leitura/escrita daquelas próprias da disciplina pode ajudar a delimitar eventuais déficits, além de enriquecer o aprendizado de todos os alunos.
O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é definido pela presença de sintomas primários e persistentes de desatenção, hiperatividade e impulsividade em níveis disfuncionais. Dificuldades de organização e planejamento (disfunção executiva) são também muito frequentes. A dislexia é um transtorno específico da aprendizagem no qual há uma dificuldade significativa e persistente na leitura, resultante de um déficit na decodificação. A compreensão da linguagem oral encontra-se preservada, diferente do que é observado nas dificuldades primárias de compreensão.
O TDAH e a dislexia são condições prevalentes na infância (acometem cerca de 5% das crianças), com impactos na vida escolar, social e familiar. A possibilidade de diagnósticos adicionais (comorbidades) é a regra – não a exceção – nestes quadros, devendo ser investigados (sintomas de outros transtornos do neurodesenvolvimento, alterações do humor, ansiedade, entre outros). A taxa de comorbidade entre TDAH e Dislexia é elevada e bidirecional (25 a 40% apresentam sintomas do outro transtorno, independente do inicial). Esta associação, muito estudada, envolve complexos mecanismos que são compartilhados por estes transtornos (genéticos, ambientais, comportamentais, cognitivos, etc.). Situações comórbidas evoluem, em geral, com maiores prejuízos, não só acadêmicos como globais (índices de reprovação e evasão escolar, baixa autoestima, problemas de comportamento, etc.). Ambos os transtornos devem ser diagnosticados e tratados. O reconhecimento desta associação é uma tarefa muitas vezes difícil, e requer a avaliação cuidadosa e a colaboração de todos os envolvidos.
Atenção e leitura são habilidades múltiplas e complexas, que variam muito entre as pessoas (são dimensionais). Avaliar adequadamente e entender os diversos perfis de funcionamento são grandes desafios para as Neurociências. A dificuldade de leitura na comorbidade parece se relacionar mais com a desatenção do que com os outros sintomas do TDAH. Em algumas crianças, a impulsividade favorece muito o uso da adivinhação como estratégia compensatória. Caso o comportamento de desatenção esteja presente somente nos momentos de leitura, o diagnóstico de TDAH se torna mais improvável. O papel da atenção visual na dislexia é foco recente de pesquisas, além de outros parâmetros já identificados (velocidade de processamento, memória operacional, etc.).
Estratégias de identificação precoce, prevenção e intervenção têm sido desenhadas a partir deste conhecimento, abrindo interessantes perspectivas. No entanto, há limitações para a generalização destes resultados, que devem estar claras (diferenças entre as línguas, variações culturais, etc.). A transparência é a marca da boa ciência. Um olhar individualizado e bom senso são imprescindíveis em todos os casos. Seguem algumas estratégias gerais em função dos aspectos sinalizados.

HABILIDADES IMPORTANTES PARA A LEITURA

→ Consciência fonológica: capacidade de perceber e manipular sons da fala
- reconhecer os sons das palavras (usar palmas);
- fazer rimas, acrescentar e retirar partes das palavras, formando outras.

→ Nomeação de letras e associação letra-som
- usar jogos ou músicas para facilitar a memorização;

- usar letra bastão, evitando informações conflitantes antes da consolidação desta fase (letra cursiva);

- evitar exposição a uma segunda língua quando houver dificuldade.

→Decodificação fluente (conversão letra-som)
- começar com palavras simples e regulares;

- aumentar progressivamente a complexidade (palavras maiores, irregulares, frases curtas, etc.)

→ Domínio da língua (aspectos estruturais e semânticos) e narrativa oral

- vocabulário (sentido literal e figurado); palavras derivadas;

- estrutura frasal e relação entre as frases;

- pistas do contexto e inferências;

- ideia central (personagens e fatos principais);

- sequência temporal e os termos indicativos;

- informações implícitas (o que o personagem pensou ou sentiu; o que poderia ser diferente).

ACOMODAÇÕES DE LEITURA NA ESCOLA
   A dislexia é uma dificuldade persistente de leitura, que é sempre mais difícil e cansativa. Embora o desempenho melhore com a prática, as demandas escolares crescentes (textos e enunciados mais extensos e complexos em várias disciplinas) podem manter eventuais lacunas. Além disso, a leitura deve ser estimulada como atividade de prazer, praticada também fora da escola. Para isso, é fundamental possibilitar outras formas de aprendizado, evitando possíveis sobrecargas.

 
 ESTRATÉGIAS GERAIS:
dar mais tempo para o aluno nas atividades que envolvem leitura;

aumentar o espaço entre as letras e destacar as partes mais importantes (atenção visual);

possibilitar leitura em voz alta dos textos e enunciados quando necessário;
 
 esclarecer as dúvidas sobre textos/enunciados (antes de presumir falhas de conteúdo);
 
 erros ortográficos atípicos fazem parte do quadro e não devem ser descontados;
 usar recursos visuais para apresentar ou resumir os conteúdos (desenhos, figuras ou esquemas);
 permitir que o aluno responda oralmente ou através de recursos visuais;
→ atividades alternativas de aprendizado (museus, exposições, filmes, etc.);
→ permitir a gravação das aulas e/ou indicação material audiovisual sobre o conteúdo*

* A Khan Academy oferece aulas objetivas e muito didáticas sobre diversos assuntos. Podem ser acessadas gratuitamente através do site (em inglês, com legendas): www.khanacademy.org

 Fundação Lemann está traduzindo este material: www.fundacaolemann.org.br

Artigo escrito pela Dra. Priscila S. Martins - ELO UFRJ

Dislexia – entendimentos essenciais para famílias e escolas.


11 setembro, 2012

Dislexia – entendimentos essenciais para famílias e escolas

Você tem dúvidas sobre as dificuldades que uma criança está apresentando na leitura ou escrita? Isso tem lhe preocupado? Então se atente para este artigo: trata-se de uma dislexia? Será?
Existe na sua família, entre pais, avós ou tios, histórico de dislexia? Atenção redobrada! A dislexia tem estreita relação com causas genéticas. Há traços biológicos em sua configuração. Assim, com muita frequência, na clínica, se descobre pessoas da mesma família com transtorno semelhante.
Se a dislexia é um assunto que está te preocupando – fruto das observações no desenvolvimento da leitura e escrita de uma criança ou adolescente -  um ótimo caminho inicial é investigar históricos na família. Antigamente não tínhamos tanto conhecimento como temos hoje em relação aos transtornos da aprendizagem.
Graças aos avanços nos estudos da neurociência, da psicopedagogia, da psicologia cognitiva, entre outras áreas, temos muito mais entendimento hoje em dia sobre os fatores que distinguem a dislexia de outras problemáticas
Muitas pessoas sofreram severamente com a leitura e a escrita, mas não passaram por tratamento e nem acompanhamento. Por isso, pode ser que ao investigar esse assunto com os pais, tios e avós, estas mesmas pessoas não saibam identificar a dificuldade que tiveram fazendo relação com o conceito dislexia, e é por esta razão que devemos conversar sobre o tema sem necessariamente usar o nome do transtorno. Basta sondar se parentes bem próximos à criança sofreram durante muitos anos escolares apresentando dificuldades significativas na leitura e escrita.
Quando há histórico familiar o alerta deve ser maior, esse é um fator preponderante. As intervenções precoces amenizam significativamente esses quadros. Uma pessoa disléxica será sempre disléxica, pois não tem uma cura (pelo menos ainda não), no entanto, há enorme possibilidade de que o quadro não seja severo se a criança receber intervenção desde muito cedo. Com o trabalho precoce, a criança tem grandes chances de dominar a situação e adquirir habilidades que tornarão a dislexia um quadro controlável ao longo da vida. Quando não há intervenção precoce, a criança se alfabetiza com severas dificuldades e, conforme cresce, elas aumentam  – o que faz surgir reações negativas na vida escolar. Na fase adulta enfrentará grandes problemas, pois de fato a leitura e a escrita se tornarão bastante difíceis. Por outro lado, com as intervenções precoces e sistemáticas intervenções nas séries iniciais de escolarização, o quadro se tornará controlável na vida adulta.
Os pontos de vista são bastante diferentes ao pensarmos a dislexia no convívio familiar, na escola ou no entorno social.  Ou seja, podemos propor especificidades distintas para tratar deste tema na família, com orientações próprias para os pais, assim como há necessidade de direcionar intervenções para a sala de aula. No entanto, este artigo se debruça sobre os aspectos gerais, com reflexões para os diferentes contextos.
Fala-se muito mais hoje em dia em dislexia do que em décadas passadas e não precisamos nos assustar com isto. Os avanços da medicina e da neurociência fizeram com que algumas disfunções fossem reconhecidas, melhor identificadas e é isso que causa a impressão de que existem mais disléxicos atualmente. A verdade é que os diagnósticos começaram a ser mais específicos e devemos ser muito gratos por isso.
Devido aos avanços dos exames por neuroimagem – Ressonância Magnética Funcional – os conhecimentos sobre essa disfunção ampliaram e, dessa forma, naturalmente, passamos a entender mais sobre o caso, identificando e diagnosticando-os com maior precisão. Se antigamente alguns casos passavam despercebidos, sem diagnóstico, hoje temos adultos que reconhecem a falta que fez para eles um diagnóstico preciso quando eram crianças. Isso serve como indicador para que diante dos novos conhecimentos descobertos não deixemos as crianças passarem uma vida toda com essa disfunção sem receber intervenções, inclusive precoces, devido sua eficácia.
Quando diagnosticada precocemente as possibilidades de melhorias e avanços são extremamente significativos e isso nos importa muito. A grande aliada na intervenção precoce é a formação da capinha dos neurônios na primeira infância – teoricamente chamada de mielinização – que nesta fase está no auge da formação. Ou seja, em casos de dislexia, se provocarmos as capacidades neuronais, com os estímulos adequados, as respostas frente à leitura e a escrita poderão ser menos severas ao longo da vida. Não vale muito a pena?
Como saber já na educação infantil se uma criança é disléxica? Isso não é loucura? Não é exagero? Não, longe disso! Chama-se precaução, responsabilidade efetiva com a vida futura das crianças. Se uma criança disléxica passa quatro ou cinco anos de sua vida na educação infantil e mais uns dois anos nas primeiras séries do ensino fundamental para depois descobrirem e darem atenção ao caso, a época mais propícia para amenizar os sintomas terá ficado para trás. Chamamos essa fase de período sensível ou período crítico, em relação ao processo de desenvolvimento neuronal. Por isso não devemos esperar, pois nesses casos a espera significa problema em excesso!
Dislexia não é uma doença. Trata-se de uma disfuncionalidade específica de linguagem que repercute na aprendizagem. Não é um problema de inteligência e sim de um modo peculiar de funcionamento dos centros neurológicos de linguagem. O tratamento é clínico, e não medicamentoso.
Por que uma criança com cerca de seis anos é capaz de saber tudo sobre animais, mas não é capaz de aprender o alfabeto? Por que uma criança de oito anos lê um texto, mas não entende o que leu?
Algumas crianças, mesmo muito inteligentes, apresentam severas dificuldades para ler e escrever e é por isso que mesmo antes da alfabetização precisamos nos dedicar a estas crianças.
O que importa muito quando já está detectada a dislexia?
  • Pessoas disléxicas não têm dificuldades de compreensão da linguagem, as dificuldades são localizadas nas atividades de reconhecimento das palavras.
  • Não diz respeito à deficiência visual ou auditiva, muito menos afetivo-emocional ou sociocultural. É muito importante entender isso para não misturar as coisas.
  • A compreensão global da leitura fica comprometida, pois essas pessoas leem passo a passo, decodificando cada palavra, o que torna a compreensão bastante desafiadora.
  • Conseguem melhores acertos nos questionamentos e problemas orais do que nos escritos.
  • A dificuldade na matemática, em algumas situações, como na resolução de problemas, deve-se ao problema da leitura e não de raciocínio matemático. Elas geralmente se saem muito bem nas resoluções orais da matemática.
Quando devemos nos preocupar? Vamos por etapa para ficar um pouco mais fácil?
Entre quatro até seis anos: dificuldade para memorizar as letras das músicas infantis, pronúncia incorreta das primeiras palavras mesmo com a correção dos adultos; dificuldade para memorizar as primeiras letras; para reconhecer as letras iniciais das palavras e dificuldade para identificar rimas.
Com cerca de sete até nove anos: inabilidade para associar as letras aos sons, começa nessa fase a se tornar preocupante as trocas com as letras e é nesse período que se iniciam as reações negativas com a leitura.
Com cerca de nove anos em diante: a leitura é bem silabada, ao ler aparecem trocas nas palavras – ao invés de ler uma coisa lê outra, a interpretação nas leituras fica prejudicada, o que leva aos prejuízos em outras disciplinas, e não somente na língua portuguesa.
Importa no entanto que os adultos de forma geral sejam mediadores entre essas crianças e os sons da língua, pois deixá-las por si próprias a enfrentarem as complexidades da linguagem, seria o mesmo que soltá-las na piscina, sem que saibam nadar. Elas são muito capazes, necessitam apenas de mais informações visuais e auditivas.
Esse tema não se esgota, por isso encerro com a certeza de que as necessidades de continuidade são reais e concluo: classificar um sintoma não é rotular e sim entendê-lo para propor possibilidades de avanços!
Neste artigo o conceito aparece associado com a definição de transtorno e não como distúrbio, motivo: opção teórica baseada nas autoras Nádia Bossa e Newra Rotta. Há divergências entre as nomenclaturas transtorno e distúrbio, por isso cada autor opta pelo conceito que lhe for mais significativo em seus estudos. Como atualmente há uma preocupação em vencermos essa barreira teórica, temos visto uma preocupação em diferenciar problemas por lesão cerebral, chamada de distúrbio e, transtorno, quando a problemática é na funcionabilidade. No caso da dislexia, há problemática na parte funcional das áreas neuronais da linguagem, o que sugere e respalda o uso do termo transtorno. Não há, porém, grandes implicações. É apenas um ajuste teórico em respeito ao leitor(a).
Para aprofundamento do tema sugiro estudos sobre as pesquisas da Neuropediatra Newra Rotta e da Neuropsicóloga Nádia Bossa. No próprio site da Associação Brasileira de Dislexia há referência aos dois termos: transtorno ou distúrbio.
Gostaria de continuar a reflexão ou tem sugestões, perguntas e dúvidas para trocar? Escreva-me: romlpimentel@gmail.com, será um imenso prazer!
Com carinho, Roberta.

Então, como diagnosticar a dislexia?

Diagnóstico

Os sintomas que podem indicar a dislexia, antes que seja feito um diagnóstico multidisciplinar, só indicam um distúrbio de aprendizagem, mas não confirmam a dislexia. Os mesmos sintomas podem indicar outras síndromes neurológicas ou comportamentais.
Identificado o problema de rendimento escolar ou sintomas isolados, que podem ser percebidos na escola ou mesmo em casa, deve-se procurar ajuda especializada.
Uma equipe multidisciplinar formada por: Psicóloga, Fonoaudióloga e Psicopedagoga Clínica deve iniciar uma minuciosa investigação. Essa mesma equipe deve ainda garantir uma maior abrangência do processo de avaliação, verificando a necessidade do parecer de outros profissionais, como Neurologista, Oftalmologista, Otorrinolaringologista e outros, conforme o caso.A equipe de profissionais deve verificar todas as possibilidades antes de confirmar ou descartar o diagnóstico de dislexia. É o que chamamos de AVALIAÇÃO DIFERENCIAL MULTIDISCIPLINAR.

PORQUÊ.... SOMOS DIS !??

PORQUÊ.... SOMOS DIS !??

COMO É A VIDA DE UMA PESSOA COM DIS...

PORQUÊ, SOMOS DIS !!!

Saiba , que entendo muito bem , quando vc fala (mal sabem eles o que tenho de fazer para chegar ate onde cheguei.... ´´e horrivel para mim. Agora vou ter que enfrentar um exame da ordem. Nao sei se mostro que sou dislexica ou nao para fazer a prova. Tenho que decidir, gostaria que vcs me orientasse o que devo fazer) vou te dar varias razões, para você não esconder que é dislexica, e outras tantas mais para você se cuidar e se respeitar em quanto há tempo. Seja quem você realmente é !!! Não seja preconceituosa com você mesma , como eu fui, por pura falta de conhecimento , coisa que você já tem.
e o mais importante ...tem a conciência dos seus direitos como cidadã. O meu conselho é: exerçar seus direitos e cumpra seus deveres, como ser pensante e atuante na nossa sociedade.

como vc sabe , também sou dislexica, mas só tive conciência do que estava acontecendo comigo, depois que ...já tinha meu emocional todo comprometido.
E mesmo assim , tive que passsar por mentirosa, pois já havia passado em um concurso publico, atuava como professora alfabetizadora e estava fazendo uma graduação em pedagogia. E te digo ...só eu e deus, sabia o que eu escondia !!!
Vivi toda minha vida com medo, e com vergunha , quando alguèm percebia meus erros ortograficos ,minha total incapacidade de escrever ao mesmo tempo que outra pessoa falava, não consiguia anotar as informações.
Com tudo isto, fui desfaçando para conseguir viver neste mundo letrado!!!
Até que minha mente e meu corpo , não suportou o estress!!! E tudo ficou encontrolavel, entrei em um processo de depressão, ansiedade e hiperatividade , altissimo.
Foi quando , fui em busca de ajuda medica. Sem saber o que eu escondia...os profissionais de saúde, se desdobraram em busca de explicações para o meu estado de saúde. Cada um chegou a um diagnostico conclusivo.
O psiquiatra, depressão e asiedade, que deveria ser trabalhada com terapia e medicação. A psicologa, hiperatividade causada por meu comportamento obcessivo de perfeição, e fata de confiança, deveria tentar me concentrar melhor no presente. O reumatologista, para ele eu estava com fibromialgia e outras coisas, causadas pelo estress, elevado, seria necessario procurar auternativas de relaxamento, e medicação. Fiz , hidroterapia, acupuntura, rpg , caminhada, cessão de relaxamento mental, com os psicologos, participei de programas para levantar minha auto-estima. Mais nada adiantava...tive outros sintomas, como gagueira, que foi trabalhado com a fonaldiologa. Labirintite, refluxo, que foram tratados por medicos da aréa, especialistas.
Depois tive problemas na visão, ai foi que tudo se entrelaçou, o oftalmologista , pedio um exame para descartar , adivinha o que?
Esclerose multipla....ai na resomância deu possitivo!!! E tudo levava a crer, neste diagnostico, quando se juntava tudo o que estava acontecendo com o meu corpo!!!
Pensa que acabou por ai!!?? Não! Tudo só estava recomeçando...
Mas paralelo a tudo isto, que vinha se passando, eu não parei de estudar, herá ponto de hora!!Para mim!! Fiquei de licença do trabalho , para tratamento, e ainda tive que enfrentar a doença da minha mãe que estava com o diagnostico de câncer. E meus filhos confusos e em plena adolecência. Eu estava completamente perdida!!!! Sem estrutura emocional, e sem controle cognitivo, esquecia as coisas , chorava muito,comecei a escrever e ler com muito mais dificuldades , já estava saindo da realidade, que me parecia um pesadelo!!
Mas, como uma boa dislexica, até então sem saber, não deixei de lutar contra o mundo. E quando estava fazendo minhas pesquisas para o trabalho do tcc, para conclusão do curso de graduação em pedagogia, sobre o tema que mais mim encomodava, os erros ortograficos em sala de aula e a visão do professor, quanto os problemas de aprendizagem. Por acaso, entrei no site da associação brasileira de dislexia, e quando estava lendo um depoimento de um dislexico adulto!!! O chão se abriu e o céu também...e as coisas foram tendo sentido, minha vida tava fazendo sentido. Eu estava diante , de uma explicação para a minha total "burrice"!!! Diante dos meus maiores medos, das minhas grandes vergunhas, das minhas piores dificuldades, e de tudo o que eu fazia questão de esconder, que erá a minha incompetência, diante do desafio de ler e escrever!!!
Mas o que eu julgava ter diante de me, toda solução para explicar todos as minhas angustias, sem fundamento , porquê , agora haveria uma razão. Senti meu esprírito leve, despreoculpado, pensei, agora não vou mais ter que mentir , tenho que revelar o meu maior segredo, e só atravez desta revelação serei liberta do medo, da vergunha, desta vida prisioneira da culpa de ser o que eu herá!!!
Bem , caros colegas, as coisas não foram, e não são tão faceis deste jeito que pensei...todos os profissionais de saúde que estavam , cuidando do meu equilibrio, duvidaram da minha verdade. Passaram a olhar , para me, como se eu estevesse, louca...e se perguntavam!!???
E questionavam, como eu tinha dislexia e tinha chegado onde cheguei sem ajuda!!??? Como eu saberia ler e escrever !!??? Porquê, e como poderia ter escondido isto!!!?? Bem , as respostas para estas perguntas, só eu e deus sabe o que tive que fazer,e tive que reunir forças,buscar conhecimento para meus argumentos e levanta uma quantia em dinheiro, para ir até são paulo, o unico lugar , onde teria profissionais seguramente competêntes para fazer o diagnostico, porquê todos os outros se mostravam completamente impossibilitados para assinar um laudo fechado de um diagnostico sobre dislexia.
E neste exato momento , luto contra todos os mesmos, sentimentos e há todos os mesmos pré-conceitos. E tenho que usar os mesmos meios para continuar sobrevivendo. Mas com uma diferênça fundamental,hoje já não tenho tanta vergonha de escrever errado, entendi que isto não mim tira o direito de ser respeitada e que sou competente e capaz .
Imagina ser ...professora alfabetizadora, pedagoga e atualmente estou fazendo pós- de psicopedagogia. Se tenho dificuldades...claro!! Se vejo discriminação nos olhos de muitos ...simmm!!! Fui aposentada pelo governo do distrito federal, por razões óbvias, que já não tenho forças para questionar.

Mas o que mais importa é que dessidi ir á luta, por mim e por nós!!

Quero que todo disléxico assuma sua condição, não somos doentes para procurar há cura...devemos ir a procura do entendimento do nosso ser pensante e atuante , diante desta sociedade letrada e preconceituosa.

Abjncrção!
Elizabete aguiar.
Perfil profissional:
Profª Elizabete M. Rodrigues R. da R. Aguiar.
Graduada em Pedagogia – UNB.
Especialização em Psicopedagogia Reeducativas Clínica e Institucional –UniEvangelica
Especialista e Neuropedagogia e Psicanálise – FTB.
Dir. Adm. Adjunta da Associação de Psicopedagogia – ABPp- Seção BRASÍLIA.
Profª da Secretaria de Educação do Governo do Distrito Federal – GDF.
Consultoria e Assessoria em Psicoeducação.