junho 15, 2009

Passagem do livro "Mágoas da escola", de Daniel Pennac.


- Nunca lá chegarei, professor.
- Que dizes?
- Nunca lá chegarei!
- Aonde queres ir?
- A lado nenhum! Não quero ir a lado nenhum!
- Então porque é que tens medo de lá não chegar?
- Não é o que eu quero dizer!
- Que queres dizer?
- Que nunca lá chegarei, é tudo!
- Escreve no quadro: nunca lá chegarei.
Nunca laxegarei.
- Enganaste-te. Esqueceste-te no advérbio de lugar "lá". Explicar-te-ei mais tarde os advérbios. E o verbo é o verbo chegar, com ch. Corrige.
- Está bem. Que indica esse "lá", na tua opinião?
-Não sei.
- Que significa?
- Não sei.
- Pois bem, temos mesmo de descobrir o que significa, porque é dele que tens medo, desse "lá".
- Não tenho medo.
- Não tens medo?
- Não.
- Não tens medo de não chegar lá?
- Não, estou-me nas tintas.
- Como?
- Não me interessa, não me importo!
- Não te importas de não chegar lá?
- Não me importo com isso, é tudo.
- E és capaz de escrever no quadro?
- O quê, que não me importo com isso?
- Sim.
Não me impor tucom isso.
- O que escreveste foi o verbo impor no infinitivo e não importar no presente.
Não me importo com isso.
- Bem, e esse "com isso", o que é precisamente esse "isso"?
- ...
- Esse "isso", o que é?
- Não sei... é tudo isso!
- Tudo isso o quê?
- Tudo o que me aborrece.

Passagem do livro "Mágoas da escola", de Daniel Pennac. FONTE DE PESQUISA:http://especialprof.blogspot.com/search/label/livros...


Em Mágoas da Escola, Daniel Pennac aborda os problemas da escola e da educação desde o ponto de vista do mau aluno. Pennac, que foi ele próprio um péssimo estudante, analisa a figura do cábula, misturando recordações autobiográficas e reflexões acerca da pedagogia e das disfunções da instituição escolar...
É um livro sobre a dor de ser um mau estudante e a sede de aprendizagem, sobre o sentimento de exclusão e o amor ao ensino!

Trata-se de um livro que convida à reflexão e que recomendo vivamente.

INTERVENÇÃO E REEDUCAÇÃO EM DISLEXIA E DISORTOGRAFIA:


Esta é uma obra em dois volumes com orientações práticas no processo de reeducação em Dislexia e Disortografia. Através da manipulação de materias didácticos o processo torna-se muito mais atractivo.
Para além de se revelar de uma excelente ajuda, esta obra original é um PROGRAMA DE INTERVENÇÃO E REEDUCAÇÃO EM DISLEXIA E DISORTOGRAFIA:

- Absolutamente eficaz na aprendizagem da leitura e escrita em crianças com, ou sem, dificuldades fonológicas, de leitura e de ortografia;
- Adaptado às características próprias da nossa língua;
- Constitui a Chave no processo de reeducação no sentido de minimizar os efeitos negativos desta patologia na criança;
- Após serem submetidos a este programa, o grau de sucesso comprovado por muitos testemunhos, é enorme;
- Redução das dificuldades das crianças e dos próprios pais na forma como lidam com os seus filhos;
- Contribui na luta contra a inércia. Com este processo coerente, a criança sentir-se-á em pouco tempo mais motivada, percebendo que errar faz parte do percurso e consequentemente melhorará na aprendizagem.
- Promove a adaptação da criança.
De momento encontra-se disponível para encomenda em WWW.HFBOOKS.COM , uma editora em Portugal que procede ao envio da obra para a morada solicitada. Espero que vos seja útil.
FONTE DE PESQUISA:
http://serdislexico.blogspot.com/

O leitor com dislexia pode ter que soletrar


Segunda-feira, 18 de Dezembro de 2006
o que é a dislexia?




Entende-se por dislexia uma dificuldade de aprendizagem específica, que afecta a leitura e a escrita. Quem tem dislexia não automatizou a identificação de palavras e a leitura é mais lenta e com erros. O leitor com dislexia pode ter que soletrar as palavras, sobretudo se forem pouco familiares, relê-las ou reler a frase. Ao concentrar-se mais na tarefa de descodificação do texto pode ter mais dificuldade em concentrar-se nos conteúdos. Também, para o disléxico, a escrita é uma actividade não suficientemente automatizada, e pode sentir dificuldade em pôr por escrito as suas ideias, organizar as frases e memorizar a ortografia das palavras.

A dislexia tem origem, na maioria dos casos, numa dificuldade fonológica, ou seja em segmentar os sons da fala nas suas unidades mínimas, os fonemas, e fazer a associação entre os fonemas e os grafemas ou letras. É uma questão de funcionamento neurológico, que podemos considerar não como uma deficiência mas como um modo de funcionar.

A dislexia está muitas vezes associada a boas capacidades noutras áreas do funcionamento intelectual tais como, por exemplo, o raciocínio lógico, a capacidade de abstracção, o raciocínio espacial, a criatividade.

Existem graus de dislexia pelo que a situação pode ser mais ou menos acentuada. Também as condições em que decorreu a aprendizagem da leitura e escrita nos primeiros anos de escolaridade, o apoio e tipo de ensino que a criança teve, influenciam o futuro desempenho do disléxico.

É comum o disléxico ter desenvolvido outros problemas, não pela dislexia em si mas pelas suas consequências no rendimento escolar e na imagem de si próprio. O disléxico que não teve o devido apoio desde o início da escolaridade sentiu de forma intensa o insucesso nas tarefas que são as mais importantes na escola: ler e escrever.


É natural que tenha desenvolvido uma baixa auto-estima como aluno, ansiedade em várias situações escolares, evitamento de tarefas escolares que envolvem leitura e escrita. Por estes motivos pode acontecer que esteja a ter resultados escolares abaixo das suas capacidades.

O que se pode fazer para minorar os problemas no ensino secundário

A identificação da dislexia deve ser feita o mais cedo possível para que a criança tenha um ensino adequado na fase de aprendizagem de leitura e escrita. No entanto, é possível melhorar a situação em qualquer idade.

No ensino secundário a ajuda pode passar pelos seguintes aspectos, tendo sempre em atenção a individualidade e características de cada aluno:

Treino fonológico – Exercícios de segmentação e fusão de fonemas;
Treino de escrita – Aprender a escrever mais correctamente usando técnicas de escrita;
Treino de leitura – Aprender técnicas de leitura mais eficazes;
Desenvolvimento de métodos de estudo – Conhecer o seu estilo de aprendizagem e tirar mais partido do estudo usando técnicas mais eficazes;
Aprender a reduzir a ansiedade – Aprender a ter mais segurança ao desempenhar tarefas escolares e nas situações de avaliação.
Desenvolver uma auto-estima positiva – Aprender a acreditar em si, a valorizar e ter confiança nas suas capacidades e a lidar com as suas dificuldades.

Medidas de Ensino Especial :

Adaptações na avaliação - Adaptando ou dando mais tempo nas avaliações escritas e não valorizando os erros, diversificando as modalidades de avaliação;
Aulas de Apoio Pedagógico Acrescido - em Língua Portuguesa para desenvolver alguns dos aspectos referidos acima, em Língua Estrangeira e pontualmente nas disciplinas que sinta necessidade;
Adaptações curriculares – adaptações nos programas das disciplinas, caso seja necessário em Língua Estrangeira.


texto de Luisa Mota

Publicada por A.F. em 18.12.06

Etiquetas: dislexia

junho 06, 2009

Simpósio de dislexia reúne cerca de 200 profissionais em SB


01/06/2009-15:37
Simpósio de dislexia reúne cerca de 200 profissionais em SB
fonte: Ass. de Imprensa da CMSBO
Cerca de 200 profissionais que atuam nas áreas de Educação e Saúde participaram sábado, nas dependências da Câmara de Santa Bárbara d’Oeste, do 2º Simpósio de Dislexia da Região.

O evento, que contou com diversas palestras e debate sobre o tema, atraiu representantes de Americana, Araras, Campinas, Estiva Gerbi, Jundiaí, Mogi Mirim, Nova Odessa, São Paulo e Santa Bárbara d’Oeste. Profissionais portadores desse distúrbio de aprendizagem, assim como pais de alunos com o problema, participaram das discussões.

Para a coordenadora do simpósio, a neuropsicopedagoga Débora Regina Piovezan, o evento retratou muito a realidade dos disléxicos. “A nossa preocupação como especialista na área é a multiplicação das informações, pois se 15% da população é disléxica, nós temos muitos alunos nas escolas que não estão rendendo e, provavelmente, é disléxico e ninguém sabe”, advertiu.

Ela avaliou que o evento foi muito produtivo e parabenizou o município de Santa Bárbara d’Oeste por ter a primeira lei do Brasil que protege os alunos portadores de dislexia.

Os vereadores Léo Teodoro Gurnhak (PDT), de Araras, e Valmir de Almeida (PT), de Iracemápolis, vieram buscar subsídios para implantar o projeto em suas cidades. Em Araras, segundo Gurnhak, o projeto de lei já foi protocolado e está, atualmente, sob análise das comissões para depois ser apreciado em plenário pelos parlamentares. Em Iracemápolis, o projeto ainda será apresentado. Também esteve na cidade acompanhando o evento a primeira dama de Estiva Gerbi, Isabela Dresler Del Judice.

O vereador Cláudio Peressim (PDT), autor do projeto que deu origem à Lei Municipal nº 3.078, de 23 de abril de 2009, que institui no município o Programa de Apoio ao Aluno Portador de Distúrbios de Aprendizagem Diagnosticados como Dislexia, ficou muito satisfeito com a repercussão do evento e da sua propositura. “É um ganho muito grande para a educação da cidade e região e fiquei feliz em ver meu projeto aprovado pelos vereadores e sancionado pelo prefeito Mário Heins (PDT)”, afirmou o parlamentar, destacando que a dislexia é um problema sério enfrentado por muitas famílias.

LEI

A lei determina que professores devem aplicar estratégias diferenciadas para estudantes disléxicos, como permitir que o aluno use o computador para elaborar trabalhos escritos ou utilize gravador, quando o assunto for muito difícil ao disléxico, através de esquemas claros e didáticos;

Os professores também devem permitir que o estudante com dislexia use máquina de calcular durante as lições de matemática, bem como nas provas aplicadas e que responda as questões dos testes oralmente, bem como refazer o teste quando necessário, atribuindo nota extra para compensar as notas baixas.

A proposta é diminuir os prejuízos emocionais ao estudante fazendo com que ele prossiga seus estudos junto aos demais colegas de classe. É válida para todos os estabelecimentos de ensino da cidade e autoriza ainda a visita à unidade escolar de um profissionais (psicopedagogo ou fonoaudiólogo) para avaliação do proveito da aplicação das estratégias e artifícios oferecidos aos alunos portadores da dislexia.

Segundo Peressim, os efeitos da lei são aplicados a partir do momento que o aluno tenha em mãos o laudo emitido pela ABD (Associação Brasileira de Dislexia), que poderá ser feito através de convênio com o município, principalmente para as famílias que não têm condições financeiras para pagar os exames, que custam hoje cerca de R$ 2,2 mil.


FONTE DE PESQUISA:
http://www.sbnoticias.com.br/vernoticia.php?id=52228

CURSO BÁSICO DE DISLEXIA


CURSO BÁSICO DE DISLEXIA
JULHO 2009


O Curso Básico de Dislexia é destinado a educadores, profissionais das áreas de Psicologia, Fonoaudiologia, Psicopedagogia, Neurologia, Pediatria, Pedagogia, Oftalmologia
e estudantes no último ano de graduação das áreas de educação e saúde,
assim como os demais profissionais das referidas áreas.

Será realizado em 1 semana de segunda-feira (27/Julho) a sábado (1/Agosto)
na sede da ABD em São Paulo-SP.

O curso traz aulas com a Equipe Científica da ABD - especialista em diagnóstico diferencial multidisciplinar, e profissionais convidados para apresentar, transferir conhecimentos
e discutir temas relativos à Dislexia.

Os participantes têm direito ao Certificado de Conclusão, chancelado pela Associação Brasileira de Dislexia - ABD, desde que tenham freqüência igual ou superior a 75%

Caso seja de seu interesse veja o programa no site e inscreva-se!


Para mais informações contate-nos
Tels / Fax. (0**11) 3258-7568 - 3237 0809 - 3231 3296
www.dislexia.org.br
Curso Básico de Dislexia 2009
de 27 de Julho a 1º de Agosto de 2009

Programa sujeito a alteração

PROGRAMA - 6 DIAS - 68 horas - 26 Palestras
Data Hora Palestras
27 JUL - 2ª. FEIRA 08h00 Credenciamento
09h00 Abertura e Histórico da ABD
09h15 Apresentação do Curso
09h30 Coffe Break
10h00 Estágios Maturacionais da Criança e seu Desenvolvimento como um ser social
11h30 A Constituição da Personalidade
13h00 Almoço
14h30 O Cérebro e suas Funções
16h00 Intervalo
16h30 Aquisição da Leitura e Escrita
18h00 Saída

28 JUL - 3ª. FEIRA 09h00 Alterações Gerais da Leitura e da Escrita
10h30 Coffe Break
11h00 A Base Neurobiológica da Dislexia
12h30 Almoço
14h00 A Dislexia em Foco
15h30 Intervalo
16h00 Quadro Sintomático da Dislexia
17h30 Saída

29 JUL - 4ª. FEIRA 09h00 Classificação da Dislexia
10h30 Coffe Break
11h00 Atenção e Memória
12h30 Almoço
14h00 Funções Executivas
15h30 Intervalo
16h00 Avaliação Neuropsicológica
17h30 Saída

30 JUL - 5ª. FEIRA 09h00 Avaliação Fonológica e Psicopedagógica
10h30 Coffe Break
11h00 Tratamento Fonoaudiológico
12h30 Almoço
14h00 A Informática na Intervenção Psicopedagógica
15h30 Intervalo
16h00 Tratamento Psicopedagógico
17h30 Saída

31 JUL– 6ª. FEIRA 09h00 Vivência da Alfabetização através do Método Multissensorial
10h30 Coffe Break
11h00 Estratégias Específicas de Leitura
12h30 Almoço
14h00 A Poesia como Estratégia de Produção de Textos
15h30 Intervalo
16h00 A inclusão do Disléxico em Sala de Aula
17h30 Saída

01 AGO – SÁBADO 09h00 Dislexia e a Legislação Brasileira
10h30 Coffe Break
11h00 Acolhendo o Disléxico e sua Família
12h30 Almoço
14h00 Mesa Redonda
15h30 Intervalo
16h00 TCC - Trabalho de Conclusão de Curso
17h30 Saída


Ficha de Inscrição Contrato de Inscrição Preços

Aprovado na CAS projeto que dispõe sobre a dislexia


Fonte de pesquisa:
http://www.senado.gov.br/agencia/verNoticia.aspx?codNoticia=91784&codAplicativo=2

COMISSÕES / CAS
03/06/2009 - 13h20
Aprovado na CAS projeto que dispõe sobre a dislexia

Acaba de ser aprovado pelos senadores da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) o projeto do senador Gerson Camata (PMDB-ES) que prevê a criação, pelo Poder Público, de um programa de diagnóstico e de tratamento dos estudantes, do ensino básico, que apresentem dislexia. O transtorno de linguagem é considerado um dificultador para o aprendizado da fala e da leitura.
Segundo a proposta, a criança deverá ser tratada por meio de uma equipe multidisciplinar composta por professores, psicólogos e médicos. A matéria também define que o professor receberá treinamento específico para identificar e auxiliar os alunos que apresentem esse problema. O texto original e o relatório da senadora Marisa Serrano (PSDB-MS) ainda serão submetidos à Comissão de Educação (CE) do Senado, antes de seguir para a Câmara dos Deputados.

Então, como diagnosticar a dislexia?

Diagnóstico

Os sintomas que podem indicar a dislexia, antes que seja feito um diagnóstico multidisciplinar, só indicam um distúrbio de aprendizagem, mas não confirmam a dislexia. Os mesmos sintomas podem indicar outras síndromes neurológicas ou comportamentais.
Identificado o problema de rendimento escolar ou sintomas isolados, que podem ser percebidos na escola ou mesmo em casa, deve-se procurar ajuda especializada.
Uma equipe multidisciplinar formada por: Psicóloga, Fonoaudióloga e Psicopedagoga Clínica deve iniciar uma minuciosa investigação. Essa mesma equipe deve ainda garantir uma maior abrangência do processo de avaliação, verificando a necessidade do parecer de outros profissionais, como Neurologista, Oftalmologista, Otorrinolaringologista e outros, conforme o caso.A equipe de profissionais deve verificar todas as possibilidades antes de confirmar ou descartar o diagnóstico de dislexia. É o que chamamos de AVALIAÇÃO DIFERENCIAL MULTIDISCIPLINAR.

PORQUÊ.... SOMOS DIS !??

PORQUÊ.... SOMOS DIS !??

COMO É A VIDA DE UMA PESSOA COM DIS...

PORQUÊ, SOMOS DIS !!!

Saiba , que entendo muito bem , quando vc fala (mal sabem eles o que tenho de fazer para chegar ate onde cheguei.... ´´e horrivel para mim. Agora vou ter que enfrentar um exame da ordem. Nao sei se mostro que sou dislexica ou nao para fazer a prova. Tenho que decidir, gostaria que vcs me orientasse o que devo fazer) vou te dar varias razões, para você não esconder que é dislexica, e outras tantas mais para você se cuidar e se respeitar em quanto há tempo. Seja quem você realmente é !!! Não seja preconceituosa com você mesma , como eu fui, por pura falta de conhecimento , coisa que você já tem.
e o mais importante ...tem a conciência dos seus direitos como cidadã. O meu conselho é: exerçar seus direitos e cumpra seus deveres, como ser pensante e atuante na nossa sociedade.

como vc sabe , também sou dislexica, mas só tive conciência do que estava acontecendo comigo, depois que ...já tinha meu emocional todo comprometido.
E mesmo assim , tive que passsar por mentirosa, pois já havia passado em um concurso publico, atuava como professora alfabetizadora e estava fazendo uma graduação em pedagogia. E te digo ...só eu e deus, sabia o que eu escondia !!!
Vivi toda minha vida com medo, e com vergunha , quando alguèm percebia meus erros ortograficos ,minha total incapacidade de escrever ao mesmo tempo que outra pessoa falava, não consiguia anotar as informações.
Com tudo isto, fui desfaçando para conseguir viver neste mundo letrado!!!
Até que minha mente e meu corpo , não suportou o estress!!! E tudo ficou encontrolavel, entrei em um processo de depressão, ansiedade e hiperatividade , altissimo.
Foi quando , fui em busca de ajuda medica. Sem saber o que eu escondia...os profissionais de saúde, se desdobraram em busca de explicações para o meu estado de saúde. Cada um chegou a um diagnostico conclusivo.
O psiquiatra, depressão e asiedade, que deveria ser trabalhada com terapia e medicação. A psicologa, hiperatividade causada por meu comportamento obcessivo de perfeição, e fata de confiança, deveria tentar me concentrar melhor no presente. O reumatologista, para ele eu estava com fibromialgia e outras coisas, causadas pelo estress, elevado, seria necessario procurar auternativas de relaxamento, e medicação. Fiz , hidroterapia, acupuntura, rpg , caminhada, cessão de relaxamento mental, com os psicologos, participei de programas para levantar minha auto-estima. Mais nada adiantava...tive outros sintomas, como gagueira, que foi trabalhado com a fonaldiologa. Labirintite, refluxo, que foram tratados por medicos da aréa, especialistas.
Depois tive problemas na visão, ai foi que tudo se entrelaçou, o oftalmologista , pedio um exame para descartar , adivinha o que?
Esclerose multipla....ai na resomância deu possitivo!!! E tudo levava a crer, neste diagnostico, quando se juntava tudo o que estava acontecendo com o meu corpo!!!
Pensa que acabou por ai!!?? Não! Tudo só estava recomeçando...
Mas paralelo a tudo isto, que vinha se passando, eu não parei de estudar, herá ponto de hora!!Para mim!! Fiquei de licença do trabalho , para tratamento, e ainda tive que enfrentar a doença da minha mãe que estava com o diagnostico de câncer. E meus filhos confusos e em plena adolecência. Eu estava completamente perdida!!!! Sem estrutura emocional, e sem controle cognitivo, esquecia as coisas , chorava muito,comecei a escrever e ler com muito mais dificuldades , já estava saindo da realidade, que me parecia um pesadelo!!
Mas, como uma boa dislexica, até então sem saber, não deixei de lutar contra o mundo. E quando estava fazendo minhas pesquisas para o trabalho do tcc, para conclusão do curso de graduação em pedagogia, sobre o tema que mais mim encomodava, os erros ortograficos em sala de aula e a visão do professor, quanto os problemas de aprendizagem. Por acaso, entrei no site da associação brasileira de dislexia, e quando estava lendo um depoimento de um dislexico adulto!!! O chão se abriu e o céu também...e as coisas foram tendo sentido, minha vida tava fazendo sentido. Eu estava diante , de uma explicação para a minha total "burrice"!!! Diante dos meus maiores medos, das minhas grandes vergunhas, das minhas piores dificuldades, e de tudo o que eu fazia questão de esconder, que erá a minha incompetência, diante do desafio de ler e escrever!!!
Mas o que eu julgava ter diante de me, toda solução para explicar todos as minhas angustias, sem fundamento , porquê , agora haveria uma razão. Senti meu esprírito leve, despreoculpado, pensei, agora não vou mais ter que mentir , tenho que revelar o meu maior segredo, e só atravez desta revelação serei liberta do medo, da vergunha, desta vida prisioneira da culpa de ser o que eu herá!!!
Bem , caros colegas, as coisas não foram, e não são tão faceis deste jeito que pensei...todos os profissionais de saúde que estavam , cuidando do meu equilibrio, duvidaram da minha verdade. Passaram a olhar , para me, como se eu estevesse, louca...e se perguntavam!!???
E questionavam, como eu tinha dislexia e tinha chegado onde cheguei sem ajuda!!??? Como eu saberia ler e escrever !!??? Porquê, e como poderia ter escondido isto!!!?? Bem , as respostas para estas perguntas, só eu e deus sabe o que tive que fazer,e tive que reunir forças,buscar conhecimento para meus argumentos e levanta uma quantia em dinheiro, para ir até são paulo, o unico lugar , onde teria profissionais seguramente competêntes para fazer o diagnostico, porquê todos os outros se mostravam completamente impossibilitados para assinar um laudo fechado de um diagnostico sobre dislexia.
E neste exato momento , luto contra todos os mesmos, sentimentos e há todos os mesmos pré-conceitos. E tenho que usar os mesmos meios para continuar sobrevivendo. Mas com uma diferênça fundamental,hoje já não tenho tanta vergonha de escrever errado, entendi que isto não mim tira o direito de ser respeitada e que sou competente e capaz .
Imagina ser ...professora alfabetizadora, pedagoga e atualmente estou fazendo pós- de psicopedagogia. Se tenho dificuldades...claro!! Se vejo discriminação nos olhos de muitos ...simmm!!! Fui aposentada pelo governo do distrito federal, por razões óbvias, que já não tenho forças para questionar.

Mas o que mais importa é que dessidi ir á luta, por mim e por nós!!

Quero que todo disléxico assuma sua condição, não somos doentes para procurar há cura...devemos ir a procura do entendimento do nosso ser pensante e atuante , diante desta sociedade letrada e preconceituosa.

Abjncrção!
Elizabete aguiar.
Perfil profissional:
Profª Elizabete M. Rodrigues R. da R. Aguiar.
Graduada em Pedagogia – UNB.
Especialização em Psicopedagogia Reeducativas Clínica e Institucional –UniEvangelica
Especialista e Neuropedagogia e Psicanálise – FTB.
Dir. Adm. Adjunta da Associação de Psicopedagogia – ABPp- Seção BRASÍLIA.
Profª da Secretaria de Educação do Governo do Distrito Federal – GDF.
Consultoria e Assessoria em Psicoeducação.