20/07/2003
Christine Gorman
Quando Sean Slattery, 17 anos, olha para uma página de texto, ele consegue ver as letras. Ele sabe dizer os nomes das letras. Ele até mesmo sabe dizer que sons aquelas letras representam. Mas freqüentemente demora um pouco para o articulado estudante colegial de Simi Valley, Califórnia, dizer que palavras aquelas letras formam. "Eu vejo uma parede", disse ele. "Eu vejo um obstáculo que tenho que superar". Algumas palavras são mais fáceis para Sean determinar do que outras. "Eu entendo palavras maiores, como 'eletricidade'", disse ele. "Mas tenho dificuldade com as menores, como 'quatro' e 'ano'".
Slattery tem dislexia, uma desordem de leitura que persiste apesar de um bom ensino e inteligência normal ou acima da média. É uma deficiência que afeta 1 em cada 5 crianças em idade escolar. Mas a exata natureza do problema tem escapado dos médicos, professores, pais e dos próprios disléxicos desde que ela foi descrita pela primeira vez há mais de um século. De fato, é tão difícil para os leitores normais imaginarem como é não ser capaz de compreender sem esforço a palavra impressa que eles geralmente suspeitam que o problema verdadeiro é preguiça, teimosia ou incapacidade dos pais orgulhosos de reconhecer que seu filho ou filha não é tão inteligente.
O mistério -e talvez parte do estigma- pode estar finalmente começando a ser solucionado. Quanto mais os pesquisadores aprendem sobre a dislexia, mais eles compreendem que não se trata de falta de capacidade, mas sim de um problema biológico -particularmente no cérebro. Não, as pessoas com dislexia não apresentam dano cerebral. Imagens do cérebro mostram que eles são perfeitamente normais, quando não extraordinários. Na verdade os disléxicos parecem ter uma vantagem distinta quando se trata de pensar de forma diferente.
Mas uma crescente quantidade de evidências científicas sugerem que é uma falha no sistema neurológico de transmissão dos disléxicos que torna a leitura extremamente difícil para eles. Felizmente, a ciência também aponta novas estratégias para superar esta falha. Os programas mais bem-sucedidos se concentram no fortalecimento da aptidão do cérebro de vincular as letras aos sons que representam. (Mais adiante falaremos sobre a razão da importância disto.) Alguns estudos sugerem que o tipo certo de instrução ministrado desde cedo pode reconfigurar o sistema neurológico no cérebro de forma tão ampla que a falha desaparece totalmente.
As novas descobertas podem até mesmo estar começando a mudar as políticas públicas. Quando o governo americano lançou uma iniciativa de educação em 2001 chamada "Nenhuma Criança Deixada para Trás", seus administradores deixaram claro que os recursos seriam repassados apenas aos programas de leitura baseados em evidências sólidas, como as reveladas pela pesquisa da dislexia. "Na educação, é nova a idéia de que há evidências de que alguns programas são mais eficazes do que outros", disse Sally Shaywitz, uma neurocientista de Yale que escreveu um novo livro fascinante, "Overcoming Dyslexia" (superando a dislexia, Alfred A. Knopf; abril de 2003), que detalha a mais recente pesquisa de escaneamento do cérebro -grande parte feita no laboratório dela. "A boa notícia é que realmente entendemos os passos de como você se torna um leitor e como você se torna um bom leitor", disse ela.
Neste processo, uma série de mitos sobre a dislexia foram implodidos. Você já pode ter ouvido, por exemplo, que se trata de inverter as letras, escrevê-las ao contrário. Errado. Praticamente todas as crianças fazem cópias invertidas de letras enquanto aprendem a escrever, apesar dos disléxicos fazerem isto mais vezes. Você pode acreditar que mais meninos são disléxicos do que meninas. Errado de novo. Os meninos apenas são notados com mais freqüência porque costumam manifestar mais a sua frustração. Você pode achar que a dislexia pode ser superada com o crescimento. Este é talvez o mito mais prejudicial, porque leva os pais a retardarem a procura pelo ensino especial necessário para impedir que seus filhos fiquem muito para trás. "A maioria dos estudantes que são identificados com desordem de aprendizado o são entre as idades de 11 a 17 anos", disse Robert Pasternack, secretário assistente para Educação Especial e Serviços de Reabilitação. "E aí já é muito tarde". Eles ainda podem aprender a ler, mas sempre será difícil.
Isto não quer dizer que os disléxicos não possam ter sucesso apesar de sua deficiência. Na verdade, os disléxicos estão representados em excesso nas altas posições das artes, ciências e administração de empresas. Talvez porque seus cérebros possuam uma configuração diferente, os disléxicos geralmente são bons solucionadores de problemas, apresentando soluções com abordagens novas ou surpreendentes, e realizando saltos conceituais que deixam os pensadores seqüenciais, passo a passo, comendo poeira. Eles falam sobre serem capazes de ver coisas em Technicolor 3D ou como em um jogo de xadrez multidimensional. Talvez sua luta inicial com a leitura os prepare melhor para lidar com a adversidade de um mundo volátil, em constante mudança.
Mas a dificuldade apresenta dois lados. Os disléxicos também estão representados em excesso na população carcerária. Segundo Frank Wood, professor de neurologia da Universidade Wake Forest em Winston-Salem, Carolina do Norte, novas pesquisas mostram que as crianças com dislexia apresentam maior probabilidade do que os não disléxicos de abandonarem a escola, se afastarem dos amigos e familiares ou tentarem suicídio.
O que está em jogo nunca foi tão alto. No momento nos Estados Unidos há quase 3 milhões de estudantes em classes de ensino especial especificamente porque não conseguem ler. A maioria deles provavelmente é disléxico. Mas há outros alunos com dificuldade de leitura que simplesmente são ignorados -perdidos em meio a salas de aula lotadas ou tratados como se tivessem problemas disciplinares. A menos que uma ação corretiva seja tomada, a autoconfiança deles geralmente é minada à medida que vêem outros estudantes progredindo. Ainda pior, seus pares podem ridicularizá-los ou condená-los ao ostracismo -uma situação que Judy, a mãe de Sean Slattery, conhece muito bem. "Sean chorava por quatro horas todo dia após voltar do jardim de infância", disse ela. "Ele ficava muito infeliz".
Os pesquisadores ainda não sabem tudo o que há para saber sobre as dificuldades de aprendizado. A dislexia, por exemplo, pode consistir de vários subtipos. "Seria perigoso presumir que todas as crianças com problemas de leitura sejam iguais e apresentem os mesmos obstáculos que as impeçam de aprender a ler", disse Mel Levine, um pediatra e autor de vários livros influentes sobre desordens de aprendizado e dislexia, incluindo "A Mind at a Time" (uma mente de cada vez). Mas seja qual for a natureza exata da deficiência, a busca por respostas começa com a palavra escrita.
Quando você pensa a respeito, o fato das pessoas conseguirem ler é uma espécie de milagre. A leitura exige que seu cérebro reajuste seus processadores visuais e de fala de forma que símbolos artificiais, como as letras em um pedaço de papel, sejam vinculados aos sons que representam. Não basta simplesmente ouvir e compreender as palavras diferentes. Seu cérebro precisa desmembrá-las nos sons que as formam, ou fonemas. Quando você "vê" a palavra escrita "gato", seu cérebro deve "ouvir' os sons /g/ ... /a/ ... /t/ ... /o/ e associar o resultado com o animal doméstico.
Diferentemente da fala, que qualquer criança sem problema de desenvolvimento eventualmente aprende imitando outros que falam, a leitura deve ser ensinada ativamente. Isto faz sentido do ponto de vista da evolução. Os lingüistas acreditam que a palavra falada tenha entre 50 mil e 100 mil anos de idade. Mas a palavra escrita -e consequentemente a leitura- provavelmente existe há não mais que 5 mil anos. "Isto não é tempo o bastante para nossos cérebros evoluírem certas regiões apenas para tal propósito", disse Guinevere Eden, uma professora de pediatria da Universidade de Georgetown em Washington, que também usa escaneamentos do cérebro para estudar a leitura. "Nós provavelmente estamos usando toda uma rede de áreas no cérebro que originalmente foram desenvolvidas para fazer algo ligeiramente diferente". Como Eden coloca, o cérebro está trabalhando em um emprego adicional -e alguns das falhas resultantes precisam ser corrigidas.
Para compreender de que tipo de falhas estamos falando, ajuda saber um pouco como o cérebro trabalha. Os pesquisadores há muito estão cientes de que as duas metades, ou hemisférios, do cérebro tendem a se especializar em tarefas diferentes. Apesar da divisão de trabalho não ser absoluta, o lado esquerdo é particularmente apto para o processamento de linguagem enquanto o direito é mais voltado para a análise de informações espaciais. A especialização não pára aí. Dentro de cada hemisfério, regiões diferentes do cérebro realizam uma análise ainda maior de várias tarefas. Assim a leitura de um soneto, pegar uma bola ou o reconhecimento de um rosto exigem uma interação complexa de uma série de regiões diferentes do cérebro.
Grande parte do que os neurocientistas sabem sobre o cérebro veio do estudo de pessoas que se submeteram a cirurgias no cérebro ou que sofreram danos cerebrais. Claramente, esta não é a forma mais conveniente de aprender sobre o cérebro, especialmente se você quer saber mais sobre o que é normal. Mesmo fotos altamente detalhadas, obtidas com as mais avançadas máquinas de imagens de raio X realçadas por computador, revelam apenas a anatomia básica do órgão, não como as várias partes trabalham juntas. O que os pesquisadores precisavam era de um scanner que não sujeitasse os pacientes à radiação e que mostrasse que partes do cérebro estão mais ativas nos pacientes saudáveis quando realizam várias tarefas intelectuais. O que era necessário era um avanço tecnológico.
Tal avanço ocorreu nos anos 90 com o desenvolvimento de uma técnica chamada imagem de ressonância magnética funcional (IRMf). Basicamente a IRMf permite aos pesquisadores ver quais partes do cérebro estão recebendo mais sangue -e consequentemente estão mais ativas- em qualquer instante desejado.
Os neurocientistas usaram a IRMf para identificar três áreas do lado esquerdo do cérebro que têm papéis-chave na leitura. Cientificamente, estas áreas são conhecidas como o giro frontal inferior esquerdo, região temporo-parietal esquerda e região temporo-occipital esquerda. Mas para nós, é melhor pensar nelas como "produtor de fonema", "analisador de palavra" e "detector automático". Nós descreveremos estas regiões na ordem em que são ativadas, mas você estará mais próximo da verdade se pensar nelas trabalhando simultaneamente, como as seções de uma orquestra tocando uma sinfonia.
Usando a IRMf, os cientistas determinaram que os leitores principiantes dependem mais do produtor de fonema e do analisador do palavra. O primeiro deles ajuda a pessoa a dizer as coisas -silenciosamente ou em voz alta- e realiza algumas análises dos fonemas encontrados nas palavras. O segundo analisa as palavras mais amplamente, as dividindo nas sílabas e fonemas que as formam e vinculando as letras aos seus sons.
À medida que os leitores ganham prática, acontece algo interessante: a terceira seção -o detector automático- se torna mais ativo. Sua função é formar um repertório permanente que permite aos leitores reconhecer as palavras familiares assim que as virem. À medida que os leitores progridem, muda o equilíbrio da sinfonia e o detector automático passa a predominar. Se tudo correr bem, a leitura eventualmente se tornará sem esforço.
Além do circuito neurológico apropriado, a leitura exige boa instrução. Em um estudo publicado na atual edição da "Biological Psychiatry", Shaywitz e colegas identificaram um grupo de pessoas com má leitura que não eram disléxicas clássicas, já que seus produtores de fonemas, analisadores de palavras e detectores automáticos estavam todos ativos. Mas as três regiões estavam ligadas mais fortemente aos processadores de memória do cérebro do que aos centros de linguagem, como se as crianças tivessem passado mais tempo memorizando as palavras do que compreendendo seu significado. A situação é diferente nas crianças com dislexia. Os escaneamentos de cérebro sugerem que uma falha em seus cérebros as impede de ganhar acesso facilmente ao analisador de palavras e ao detector automático. No ano passado, vários estudos com IRMf mostraram que os disléxicos tendem a compensar o problema ativando excessivamente o produtor de fonemas.
Aqui está finalmente uma evidência física de que o problema central na dislexia é dobrado. Primeiro, como muitos especialistas em dislexia há muito suspeitavam, há uma dificuldade inerente para extrair o sentido dos fonemas. Segundo, como o reconhecimento das palavras não se torna automático, a leitura se torna lenta e trabalhosa. Este segundo aspecto, a falta de fluência, não tem sido amplamente considerada fora da comunidade de pesquisa.
Imagine ter que lidar com cada palavra que você vê como se nunca a tivesse visto antes, e você começará a entender. Isto é exatamente o que Abbe Winn de Atlanta percebeu que ocorria com sua filha, Kate, agora com 9 anos, no jardim de infância. "Eu percebi que quando a professora dela passava uma lista de palavras para soletrar, ela tinha muita dificuldade", disse Abbe. "Nós estudávamos a palavra e, cinco minutos depois, ela não tinha mais nenhuma idéia do que era".
O que muitos pais gostariam de saber é o que pode ser feito a respeito. Felizmente, o cérebro humano é particularmente receptivo à instrução. Caso contrário a prática nunca levaria ao aperfeiçoamento. Pessoas diferentes respondem a abordagens diferentes, dependendo de sua personalidade e a natureza de sua deficiência. "Os dados que temos não apontam para um único programa que seja superior aos demais", disse Shaywitz. Mas os programas mais bem-sucedidos enfatizam os mesmos elementos centrais: prática no uso dos fonemas, formação de vocabulário, aumento da compreensão e melhoria da fluência na leitura.
Este tipo de instrução não deixa nada ao acaso. "Na maioria das escolas a ênfase é no aprendizado de leitura de sentenças pelas crianças", disse Gina Callaway, diretora da Schenck School em Atlanta, que é especializada no ensino de alunos disléxicos empregando o método Orton-Gillingham. "Aqui nós temos que ensiná-las a reconhecer sons, depois sílabas, e então palavras e sentenças. Há muita prática e repetição". E uma boa quantidade do que as crianças chamam de truques, ou regras, de leitura. Uma boa rota em particular para a fluência é a prática de leitura em voz alta com um bom leitor que possa gentilmente corrigir os erros. Desta forma o cérebro forma as associações corretas entre as palavras e os sons desde o início.
Não há motivo para achar que o sistema de escolas públicas, apesar de sua infinidade de problemas, não esteja à altura da tarefa. Mas é um fato triste, particularmente em instituições maiores e carentes de verbas, que muitas crianças escapem pelas frestas. Os pais podem se ver obrigados a manter a pressão sobre o distrito escolar da criança.
Infelizmente, alguns tiveram que impetrar processos para obter resultados. Em casos extremos, os pais podem ser reembolsados pelo ensino privado, como duas decisões unânimes da Suprema Corte, em 1985 e 1993, deixaram claro.
Ajuda explorar os interesses dos alunos. Para Monique Beltran, 13 anos, de Los Angeles, a virada ocorreu com o jogo de computador Pokémon. "Eu tive que ler para mudar de fase", disse ela. O jogo de computador também mostrou para Monique o valor da leitura além da lição de casa, e ela está devorando ansiosamente o mais recente livro de Harry Potter.
Como você poderia esperar, agir desde cedo resulta nos melhores resultados. Mas por décadas a maioria das escolas não consideraria um ensino especial para uma criança até ela ter perdido pelo menos um ano. Isto pode estar mudando. O Congresso está considerando uma legislação que eliminaria a necessidade de aparecimento de uma discrepância na performance da criança antes dela receber um diagnóstico de dislexia.
O ideal seria todas as crianças serem avaliadas no jardim de infância, para minimizar o atraso educacional e preservar a autoconfiança. Como você sabe que alguém tem dislexia antes dele ou dela aprender a ler? Certos comportamentos -como dificuldade para rimar palavras- são boas pistas. Posteriormente você poderá notar se sua criança está memorizando livros ao invés de lê-los. A observação da professora do jardim de infância de que seu filho ou filha está tendo dificuldade com a leitura pode indicar a hora de entrar em ação.
Se tratada desde cedo, a dislexia da criança pode ser revertida? As evidências são promissoras. Em seu livro, Shaywitz informa que os escaneamentos de cérebro de crianças disléxicas do jardim de infância e da primeira série que se beneficiaram de um ano de instrução especializada, começaram a parecer com os de crianças que nunca tiveram dificuldade para ler.
Isto não significa que os mais velhos precisam se desesperar. Os escaneamentos de cérebro de Shaywitz de disléxicos adultos sugerem que eles podem compensar, explorando o poder de processamento do lado direito do cérebro. Só não espere que o que funciona com as crianças pequenas funcione com os adultos. "Se você tem 18 anos e está prestes a se formar e não tem consciência dos fonemas, esta pode não ser sua maior prioridade", disse Chris Schnieders, diretor de treinamento de professores do Frostig Center em Pasadena, Califórnia. "É um pouco tarde para começar do básico a esta altura".
A tecnologia pode ter um papel de apoio. Alguns disléxicos suprem sua leitura com livros em gravações de áudio. (De fato, em 1995 a organização "Gravações para Cegos" mudou seu nome para Gravações para Cegos e Disléxicos em reconhecimento ao fato.) Como a condição deles afeta a capacidade de escrever tanto quanto a de ler, um número crescente de disléxicos está buscando programas de reconhecimento de voz para ajudá-los na preparação de seus trabalhos, memorandos e relatórios. Dois pequenos estudos mostraram que o programa também pode estimular a capacidade de ler. "Nós encontramos melhora no reconhecimento de palavras, na compreensão da leitura e na ortografia", disse Marshall Raskind, diretor de pesquisa do Frostig Center. Ele suspeita que a capacidade de dizer, ouvir e ver palavras quase simultaneamente fornece um bom treinamento para o cérebro.
Mas não há soluções rápidas. Os alunos disléxicos geralmente precisam estudar mais horas do que aqueles que lêem naturalmente. Mas os resultados velem a pena. Na sétima série, Sean Slattery mal conseguia ler no nível da primeira série. Agora, após quatro anos no Frostig Center, ele quase já alcançou o nível em que deveria estar. Em maio, na sua terceira tentativa, Slattery passou no exame final do colegial na Califórnia.
Esta é outra coisa sobre os disléxicos: eles aprendem a perseverar. Agora Slattery está de olho em uma carreira como soldador submarino. "Há muita leitura envolvida" no curso e nos manuais de instrução, disse ele. "Mas eu estou ansioso para começá-lo". A palavra escrita não vai mais detê-lo.
Com reportagem de Paul Cuadros/ Chapel Hill, Greg Land/Atlanta, Sean Scully/ Los Angeles e Sora Song/Nova York
Tradução: George El Khouri Andolfato
IMPORTANTE
• Procure o seu médico para diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios.
•As informações disponíveis no site da Dra. Shirley de Campos possuem apenas caráter educativo
FONTE DE CONSULTA: http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/6084
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