maio 17, 2011

A relevância do diagnóstico da dislexia e da intervenção de qualidade


Este documento foi elaborado por uma comissão de especialistas com o intuito de divulgar e disseminar informações consensuais e cientificamente comprovadas sobre a Dislexia.

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A relevância do diagnóstico da dislexia e da intervenção de qualidade



Dados sobre a Educação no Brasil em 2009 apontam que há 13% de crianças entre 10 e 14 anos com mais de dois anos de atraso escolar, com grande variação entre as regiões do País (PNAD - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios / Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, 2009). Esses resultados apontam que parte de nossas crianças consegue atingir níveis de competência em leitura, mas uma parcela importante da população que cursa o ensino fundamental no Brasil ainda não alcançou níveis recomendáveis para sua idade. Aproximadamente 40% das crianças em séries iniciais de alfabetização apresentam dificuldades escolares devido a múltiplas causas incluindo falta de oportunidade social, ambiente cultural pouco estimulante, desvantagens sócio-econômicas, falhas no acesso ao ensino e aos métodos pedagógicos adequados, além de fatores neurobiológicos diversos.

É evidente que o ensino de leitura no país ainda tem muito que melhorar e muitas vezes este desempenho ruim reflete um acúmulo de dificuldades desde a época da alfabetização. No entanto, dentre as crianças com dificuldades escolares há um número de crianças que apresentam uma condição de ordem funcional, como o transtorno específico de leitura, ou a dislexia.

Estudos epidemiológicos atuais apontam que os transtornos específicos de leitura são muito freqüentes com prevalência entre 5 a 10% da população

mundial em idade escolar. Nos países em desenvolvimento, tais transtornos contribuem significativamente para as altas taxas de fracasso e evasão escolar.

Neste sentido, dada a complexidade e características multifatoriais dos transtornos de aprendizagem é essencial distinguir os casos onde há predomínio dos fatores psicossociais e ambientais daqueles de bases orgânicas e neurobiológicas. Tal distinção é essencial tanto para a condução de um diagnóstico preciso como para a seleção das diferentes estratégias de intervenção, sejam estas na área da saúde ou educacionais e sociais, mais adequadas e específicas a cada caso.

A dislexia conforme conceito atual proposto pela Organização Mundial de Saúde (OMS) consiste de um transtorno do neurodesenvolvimento que é caracterizado pela dificuldade específica de leitura, não explicada por déficit de inteligência, falta de oportunidade de aprendizado, motivação geral ou acuidade sensorial diminuída seja visual ou auditiva. A habilidade mais prejudicada na dislexia é a de segmentar, manipular e sintetizar seqüências de sílabas e fonemas que compõe as palavras, a habilidade de consciência fonológica. A avaliação diagnóstica da dislexia é essencialmente interdisciplinar e requer zelo, critérios diagnósticos clínicos e deve envolver um amplo espectro de instumentos padronizados, questionários para escola e familiares, afastando-se causas sensoriais (visuais, auditivas). Os exames de neuroimagem podem ser utilizados como auxílio clínico nos casos com anormalidades no exame neurológico ou com sintomas neurológicos clínicos como de crises epilépticas. A avaliação diagnóstica interdisciplinar deve abranger também outros aspectos funcionais:

1. A avaliação da eficiência, velocidade e automatização da leitura;

2. Avaliação da eficiência, velocidade e automatização da escrita e discriminação do tipo de erros na escrita;

3. A discrepância entre o mau desempenho na leitura quando comparado com o seu desempenho cognitivo (geralmente, discrepância de dois anos).

O diagnóstico de dislexia tem uma extensa e sólida demarcação clínica e neuropsicológica enquanto transtorno reconhecidamente de base orgânica (neurológica) e genética caracterizada pela falha nos mecanismos cerebrais responsáveis pela manipulação da estrutura sonora das palavras e/ou pela dificuldade na transposição da representação gráfica em seu correspondente fonológico (sonoro). Como a maioria dos transtornos do desenvolvimento e dos problemas psiquiátricos de maneira geral, não há até o momento um marcador biológico único, seja de neuroimagem ou genético, presente em todos os casos.

Os avanços da neurociência, tornando mais nítida e objetiva a interface mente/cérebro, permite-nos compreender melhor os aspectos neurológicos e cognitivos que subjazem aos padrões comportamentais da dislexia.

Estudos recentes avaliando áreas cerebrais durante provas de leitura mostram que as crianças com dislexia apresentam baixa ativação metabólica da rede neural do hemisfério cerebral esquerdo, nas diferentes tarefas como leitura, no reconhecimento de rimas, e estes dados são consistentes nas diversas culturas e línguas.

A leitura e a escrita compartilham áreas cerebrais com outras funções cognitivas, incluindo os circuitos relacionados à atenção, memória e

planejamento executivo. Neste sentido, não é de se surpreender a associação da dislexia com outros transtornos do desenvolvimento como o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade que pode ser encontrado em aproximadamente 30% das crianças com dislexia. Pode haver também uma continuidade multidimensional para a habilidade de leitura, em geral, e para as demais habilidades cognitivas relacionadas.

Há heterogeneidade de manifestações de transtornos de leitura em uma gradação completa e contínua, desde a criança com dislexia severa, em um extremo, até o leitor fraco por atraso de desenvolvimento da linguagem. Estudos recentes com neuroimagem mostram a importância da reabilitação, principalmente baseada no treino de habilidades fonológicas. Há um aumento da atividade metabólica de áreas temporo-parietais e frontais do hemisfério esquerdo e um recrutamento de circuitos em áreas homólogas do hemisfério direito e de áreas cerebrais responsáveis pela modulação emocional e motivacional. Observa-se ainda uma correlação entre a magnitude da ativação e a melhora clínica sugerindo que tais achados podem num futuro próximo sugerir marcadores neurobiológicos de sucesso da reabilitação. Neste sentido, o avanço nas pesquisas de tais tecnologias poderá contribuir tanto para um diagnóstico precoce quanto para a reabilitação facilitando a seleção das estratégias mais efetivas para potencializar rotas residuais.

De acordo com dados publicados pelo IBGE (2010) o Brasil tem cerca de 190 milhões de habitantes, dos quais quase 45 milhões de crianças e adolescentes estão matriculados no ensino regular. Se considerarmos a prevalência reservada de 4% de alunos disléxicos ainda assim estaremos diante de 1.8 milhões de brasileiros nessa condição.

É importante ressaltar que o bom e o mau prognóstico da dislexia não dependem apenas de fatores biológicos e neurológicos, mas do diagnóstico precoce, e conseqüentemente do início precoce da intervenção. Isto irá permitir uma maior integração com a escola, facilitar a aceitação e inserção social da criança com dificuldade de leitura e escrita, prevenindo as conseqüências emocionais e comportamentais desastrosas do não reconhecimento em termos de autocompetência e autoestima. Embora o diagnóstico clínico definido requeira pelo menos 2 anos de diferença entre a idade cronológica e a idade de leitura, é possível reconhecer precocemente crianças em idade pré-escolar de risco por exemplo aquelas com dificuldade de manipulação fonológica, já verificada aos 5 e 6 anos. Se passarmos a identificar tais crianças podemos estabelecer um programa de estimulação e intervenção também mais precoce e eficiente. Tal identificação é fundamental quando entendemos que a janela de desenvolvimento da linguagem na criança é mais ativa antes dos 6 anos de vida.

Para finalizar é essencial reconhecer que as bases neurobiológicas da dislexia já estão bem estabelecidas e fazem parte do conhecimento científico amplamente confirmado por estudos epidemiológicos e de pesquisa clínica em todo o mundo. Trazer à luz a questão da dislexia e buscar ajuda nas políticas públicas de saúde e educação com o intuito de apoiar crianças e jovens com dislexia e suas famílias, não significa que estamos dando as costas para a questão da educação em nosso país. E ainda, assumir posições irracionais e negar a existência da dislexia justificando toda e qualquer dificuldade de aprendizagem por aspectos de ordem geral sócio-econômicas, pedagógicas e institucionais é um grande desserviço para a comunidade tão carente de

atenção, leis adequadas de adaptação e capacitação profissional necessárias. Há que se ater à necessidade de criar abordagens tanto para reconhecer como para implementar estratégias efetivas e precoces de intervenção. Tal postura centrada na ideologização do conhecimento, no reducionismo ancorado na bandeira ideológica contra a medicalização dos problemas de saúde deve ser combatida com conhecimento e capacitação. Identificar a dislexia é também prover as escolas de condições ideais para a adaptação curricular, recursos pedagógicos especializados, mobilizando a sociedade para apoiar a aprovação de leis que auxiliem nossas crianças a enfrentarem seus desafios pedagógicos e humanos com maior dignidade e autoestima. Um dos maiores indicadores de mau prognóstico da dislexia é o estigma que acompanha o não reconhecimento da dislexia pela sociedade. Um estigma que deve ser combatido com informação para que crianças inteligentes e criativas não fiquem à margem do processo de socialização garantido através da educação e da cultura.

Documento elaborado em março de 2011 por:

 Prof. Dr. Abram Topczweski

Formou-se na Escola Médica do Rio de Janeiro (Universidade Gama Filho) em 1970. Mestre em neurologia pela USP, Doutor em neurociências pela UNICAMP. Ex-Professor assistente de neuropsicologia da PUC-SP, Neuropediatra do Hospital Israelita Albert Einstein, Consultor de neuropediatria da AACD e do Hospital Infantil Darcy Vargas. Vice-Presidente da Associação Brasileira de Dislexia(ABD); Diretor do Hospital Israelita Albert Einstein; Membro do conselho de Ética Médica do Hospital Israelita Albert Einstein.

 Profa. Dra. Ana Luiza Navas

Possui graduação em Distúrbios da Comunicação Humana pela Universidade Federal de São Paulo (1988), mestrado em Psicolinguistica - University of Connecticut (1993) e doutorado em Psicolinguistica - University of Connecticut (1998). Membro do Conselho administrativo da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia. Professora adjunto, e atual Diretora do Curso de Fonoaudiologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Membro da Diretoria da Society for the

Scientific Studies of Reading (SSSR) como Coordenadora Internacional. Diretora do Instituto ABCD (2010 – presente).

 Prof. Dr. Jaime Zorzi

Possui graduação em Fonoaudiologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1976), mestrado em Distúrbios da Comunicação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1988) e doutorado em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (1997). Ex-Presidente da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia e Ex-Conselheiro do Conselho Regional de Fonoaudiologia - 2ª Região. Foi professor de cursos de graduação em fonoaudiologia na PUCSP e na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Na pós-graduação, atua no CEFAC Pós-Graduação em Saúde e Educação, como coordenador, organizador e professor de cursos de especialização nas áreas da Fonoaudiologia e Educação. Tem trabalhado em programas de formação de professores de ensino fundamental e em assessoria educacional, com enfoque principalmente no desenvolvimento de propostas para facilitar a alfabetização de alunos com problemas de aprendizagem.

 Prof. Dr. Mauro Muskat

Médico neurologista com graduação em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (1977), mestrado em Medicina (Neurologia) pela Universidade Federal de São Paulo (1989) e doutorado em Medicina (Neurologia) pela Universidade Federal de São Paulo (1992). Atualmente é coordenador do Núcleo de Atendimento Neuropsicológico Infantil Interdisciplinar do Departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo. Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Neurologia, atuando principalmente nos seguintes temas: epilepsia, neurodesenvolvimento infantil, neuroplasticidade e TDAH. Professor orientador do Curso de Pós Graduação de Educação e Saúde da Infância e Adolescência da Universidade Federal de São Paulo.
 
Fonte de consulta: http://www.dislexia.org.br/
 

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Então, como diagnosticar a dislexia?

Diagnóstico

Os sintomas que podem indicar a dislexia, antes que seja feito um diagnóstico multidisciplinar, só indicam um distúrbio de aprendizagem, mas não confirmam a dislexia. Os mesmos sintomas podem indicar outras síndromes neurológicas ou comportamentais.
Identificado o problema de rendimento escolar ou sintomas isolados, que podem ser percebidos na escola ou mesmo em casa, deve-se procurar ajuda especializada.
Uma equipe multidisciplinar formada por: Psicóloga, Fonoaudióloga e Psicopedagoga Clínica deve iniciar uma minuciosa investigação. Essa mesma equipe deve ainda garantir uma maior abrangência do processo de avaliação, verificando a necessidade do parecer de outros profissionais, como Neurologista, Oftalmologista, Otorrinolaringologista e outros, conforme o caso.A equipe de profissionais deve verificar todas as possibilidades antes de confirmar ou descartar o diagnóstico de dislexia. É o que chamamos de AVALIAÇÃO DIFERENCIAL MULTIDISCIPLINAR.

PORQUÊ.... SOMOS DIS !??

PORQUÊ.... SOMOS DIS !??

COMO É A VIDA DE UMA PESSOA COM DIS...

PORQUÊ, SOMOS DIS !!!

Saiba , que entendo muito bem , quando vc fala (mal sabem eles o que tenho de fazer para chegar ate onde cheguei.... ´´e horrivel para mim. Agora vou ter que enfrentar um exame da ordem. Nao sei se mostro que sou dislexica ou nao para fazer a prova. Tenho que decidir, gostaria que vcs me orientasse o que devo fazer) vou te dar varias razões, para você não esconder que é dislexica, e outras tantas mais para você se cuidar e se respeitar em quanto há tempo. Seja quem você realmente é !!! Não seja preconceituosa com você mesma , como eu fui, por pura falta de conhecimento , coisa que você já tem.
e o mais importante ...tem a conciência dos seus direitos como cidadã. O meu conselho é: exerçar seus direitos e cumpra seus deveres, como ser pensante e atuante na nossa sociedade.

como vc sabe , também sou dislexica, mas só tive conciência do que estava acontecendo comigo, depois que ...já tinha meu emocional todo comprometido.
E mesmo assim , tive que passsar por mentirosa, pois já havia passado em um concurso publico, atuava como professora alfabetizadora e estava fazendo uma graduação em pedagogia. E te digo ...só eu e deus, sabia o que eu escondia !!!
Vivi toda minha vida com medo, e com vergunha , quando alguèm percebia meus erros ortograficos ,minha total incapacidade de escrever ao mesmo tempo que outra pessoa falava, não consiguia anotar as informações.
Com tudo isto, fui desfaçando para conseguir viver neste mundo letrado!!!
Até que minha mente e meu corpo , não suportou o estress!!! E tudo ficou encontrolavel, entrei em um processo de depressão, ansiedade e hiperatividade , altissimo.
Foi quando , fui em busca de ajuda medica. Sem saber o que eu escondia...os profissionais de saúde, se desdobraram em busca de explicações para o meu estado de saúde. Cada um chegou a um diagnostico conclusivo.
O psiquiatra, depressão e asiedade, que deveria ser trabalhada com terapia e medicação. A psicologa, hiperatividade causada por meu comportamento obcessivo de perfeição, e fata de confiança, deveria tentar me concentrar melhor no presente. O reumatologista, para ele eu estava com fibromialgia e outras coisas, causadas pelo estress, elevado, seria necessario procurar auternativas de relaxamento, e medicação. Fiz , hidroterapia, acupuntura, rpg , caminhada, cessão de relaxamento mental, com os psicologos, participei de programas para levantar minha auto-estima. Mais nada adiantava...tive outros sintomas, como gagueira, que foi trabalhado com a fonaldiologa. Labirintite, refluxo, que foram tratados por medicos da aréa, especialistas.
Depois tive problemas na visão, ai foi que tudo se entrelaçou, o oftalmologista , pedio um exame para descartar , adivinha o que?
Esclerose multipla....ai na resomância deu possitivo!!! E tudo levava a crer, neste diagnostico, quando se juntava tudo o que estava acontecendo com o meu corpo!!!
Pensa que acabou por ai!!?? Não! Tudo só estava recomeçando...
Mas paralelo a tudo isto, que vinha se passando, eu não parei de estudar, herá ponto de hora!!Para mim!! Fiquei de licença do trabalho , para tratamento, e ainda tive que enfrentar a doença da minha mãe que estava com o diagnostico de câncer. E meus filhos confusos e em plena adolecência. Eu estava completamente perdida!!!! Sem estrutura emocional, e sem controle cognitivo, esquecia as coisas , chorava muito,comecei a escrever e ler com muito mais dificuldades , já estava saindo da realidade, que me parecia um pesadelo!!
Mas, como uma boa dislexica, até então sem saber, não deixei de lutar contra o mundo. E quando estava fazendo minhas pesquisas para o trabalho do tcc, para conclusão do curso de graduação em pedagogia, sobre o tema que mais mim encomodava, os erros ortograficos em sala de aula e a visão do professor, quanto os problemas de aprendizagem. Por acaso, entrei no site da associação brasileira de dislexia, e quando estava lendo um depoimento de um dislexico adulto!!! O chão se abriu e o céu também...e as coisas foram tendo sentido, minha vida tava fazendo sentido. Eu estava diante , de uma explicação para a minha total "burrice"!!! Diante dos meus maiores medos, das minhas grandes vergunhas, das minhas piores dificuldades, e de tudo o que eu fazia questão de esconder, que erá a minha incompetência, diante do desafio de ler e escrever!!!
Mas o que eu julgava ter diante de me, toda solução para explicar todos as minhas angustias, sem fundamento , porquê , agora haveria uma razão. Senti meu esprírito leve, despreoculpado, pensei, agora não vou mais ter que mentir , tenho que revelar o meu maior segredo, e só atravez desta revelação serei liberta do medo, da vergunha, desta vida prisioneira da culpa de ser o que eu herá!!!
Bem , caros colegas, as coisas não foram, e não são tão faceis deste jeito que pensei...todos os profissionais de saúde que estavam , cuidando do meu equilibrio, duvidaram da minha verdade. Passaram a olhar , para me, como se eu estevesse, louca...e se perguntavam!!???
E questionavam, como eu tinha dislexia e tinha chegado onde cheguei sem ajuda!!??? Como eu saberia ler e escrever !!??? Porquê, e como poderia ter escondido isto!!!?? Bem , as respostas para estas perguntas, só eu e deus sabe o que tive que fazer,e tive que reunir forças,buscar conhecimento para meus argumentos e levanta uma quantia em dinheiro, para ir até são paulo, o unico lugar , onde teria profissionais seguramente competêntes para fazer o diagnostico, porquê todos os outros se mostravam completamente impossibilitados para assinar um laudo fechado de um diagnostico sobre dislexia.
E neste exato momento , luto contra todos os mesmos, sentimentos e há todos os mesmos pré-conceitos. E tenho que usar os mesmos meios para continuar sobrevivendo. Mas com uma diferênça fundamental,hoje já não tenho tanta vergonha de escrever errado, entendi que isto não mim tira o direito de ser respeitada e que sou competente e capaz .
Imagina ser ...professora alfabetizadora, pedagoga e atualmente estou fazendo pós- de psicopedagogia. Se tenho dificuldades...claro!! Se vejo discriminação nos olhos de muitos ...simmm!!! Fui aposentada pelo governo do distrito federal, por razões óbvias, que já não tenho forças para questionar.

Mas o que mais importa é que dessidi ir á luta, por mim e por nós!!

Quero que todo disléxico assuma sua condição, não somos doentes para procurar há cura...devemos ir a procura do entendimento do nosso ser pensante e atuante , diante desta sociedade letrada e preconceituosa.

Abjncrção!
Elizabete aguiar.
Perfil profissional:
Profª Elizabete M. Rodrigues R. da R. Aguiar.
Graduada em Pedagogia – UNB.
Especialização em Psicopedagogia Reeducativas Clínica e Institucional –UniEvangelica
Especialista e Neuropedagogia e Psicanálise – FTB.
Dir. Adm. Adjunta da Associação de Psicopedagogia – ABPp- Seção BRASÍLIA.
Profª da Secretaria de Educação do Governo do Distrito Federal – GDF.
Consultoria e Assessoria em Psicoeducação.