Os diferentes tipos de dislexia
Como prometido no último post, aqui ficam as explicações dos diferentes tipos de dislexia...
FONTE DE PESQUISA:
dislexianainfancia.blogs.sapo.pt/2007/04/
DISLEXIA ADQUIRIDA
O termo dislexia foi usado primeiramente por médicos para descrever as dificuldades de leitura e ortografia de doentes que tinham sofrido certos tipos de danos cerebrais.
Estes danos podem ter sido ocasionados por acidentes ou durante acções de guerra, ou como resultado de tumores, embolias, transtornos psiquiátricos, drogas os efeitos do envelhecimento. A dislexia não é uma enfermidade, senão um termo que se utiliza para descobrir sintomas de dano do cérebro: isto é a deterioração das funciones da leitura. Certos pacientes só têm problemas para ler e soletrar palavras compridas e pouco comuns, no entanto outros demonstram dificuldades em reconhecer as letras do alfabeto, e outros as "palavras pequenas" como "a", "se", "por", "porem". Alguns não conseguem ler bem em voz alta; outros conseguem faze-lo, mas sem compreender o que leram. Cada vez mais especialistas distinguem não só simplesmente entre graus de dificuldade de leitura, ortografia ou escrita, senão também entre tipos de dislexia adquirida como: profunda, superficial, central, semântica, auditiva e visual.
Em todos os casos de dislexia adquirida, os especialistas contam com sinais directos ou indirectos que suportem a sua opinião de que tais dificuldades são causadas em parte por dano cerebral. Os sinais directos são, por exemplo, o dano físico o lesão cerebral, e as evidencias reveladas por uma operação ou autopsia, ou quaisquer outros que mostrem que pudesse existir lesões cerebrais ou hemorragia, como numa embolia. Os sinais indirectos consistem em padrões irregulares numa electrencefalografia (EEG), reflexos anormais, ou dificuldades na coordenação e orientação mão/olho, por exemplo.
A dislexia visual
é a dificuldade para seguir e reter sequências visuais e para a análise e integração visual de quebra-cabeças e tarefas similares. Esta dificuldade caracteriza-se pela inabilidade para captar o significado dos símbolos da linguagem impressa. No esta relacionado com problemas de visão, só com a inabilidade de captar o que se vê. A maioria percepciona letras invertidas e percepciona também invertidas algumas partes das palavras e têm problemas com as sequências. Este tipo de dislexia é o mais fácil de corrigir, por meio de exercícios adequados pode-se aprender os signos gráficos com precisão e gradualmente aprender sequencias; porém a lentidão pode perscistir.
A dislexia auditiva
é a dificuldade de discriminar os sons de letras, reconhecer variações de sons, sequencias de, palavras, ordens e historias. Esta é a forma de dislexia máis difícil de corrigir e radica na inabilidade de perceber os sons separados (descontínuos) da linguagem oral. A maioria dos disléxicos auditivos apresenta uma audição normal. A sua faculdade discriminativa auditiva traz como consequência, grandes dificuldades no ditado e na composição.
O ensino da fonética tradicional carece de sentido para eles. Também apresentam dificuldades em repetir palavras que rimem, interpretar marcas diacríticas, aplicar generalizações fonéticas e pronunciar palavras com exactidão, tendo estas crianças obstruídas as relações fundamentais de sons e símbolos da linguagem o seu transtorno torna difícil de corrigir, e as ideias e exercícios especialmente pensados para eles requerem de muita paciência, tanto para o docente como para a criança. Regra geral, os disléxicos auditivos devem delinear os seus próprios exercícios de soletrar e outras tarefas análogas.
Na dislexia profunda ou fonética encontram-se erros de tipo semântico,
dificuldade para compreender o significado das palavras, com adição de prefixos e sufixos, maior facilidade para as palavras de conteúdo que para as de função.
A dislexia fonológica,
sobre a qual existem poucos trabalhos, encontram-se menos erros que na profunda.
A dislexia superficial
as crianças revelam dificuldades dependendo da longitude e complicação das palavras, como acontece a tantas crianças disléxicas.
DISLEXIA DO DESENVOLVIMENTO
Quando os médicos começaram a estudar as dificuldades na leitura, ditado e escrita nas crianças que eram saudáveis e normais, tiveram que fazer distinção entre estas crianças, e as vítimas de dislexia adquirida. Estes casos descreveram-nos como de dislexia específica do desenvolvimento ou dislexia congénita. Estes termos mais ou menos ambíguos empregam-se para indicar que as dificuldades destas crianças são constitucionais e não produto de alguma incapacidade primária da mente ou dos sentidos ou de falta de oportunidade educativa. A dislexia do desenvolvimento sugere, não que se fale do desenvolvimento da dislexia, senão que pode existir um atraso nalgum aspecto do desenvolvimento, alguma deficiência na maturação neural, que ocasiona as dificuldades da criança. A dislexia congénita simplesmente significa que a criança parece ter nascido com essas dificuldades. Supostamente grande parte de crianças incapacitados padecem de problemas disléxicos que se podem atribuir-se directamente às suas incapacidades primárias, como a paralisia cerebral e espinha bífida, porem o número de crianças incapacitados que também são disléxicas, é muito menor do que se deveria esperar, se considerar a gravidade das disfunções físicas de que são vitimas. Sem embargo, é focado aqui apenas a atenção para aquelas crianças que apresentam uma dislexia específica do desenvolvimento ou congénita, sem que existam outras irregularidades relacionadas directa ou indirectamente com as suas dificuldades de leitura, ortografia e escrita.
A diferencia da dislexia adquirida, da dislexia do desenvolvimento, demonstra ser na maioria dos casos a ausência de danos cerebrais directos. Também difere da primeira num aspecto fundamental: por dislexia adquirida se entende que o paciente já não consegue utilizar determinadas destrezas de que antes era capaz, em compensação a criança que apresenta uma dislexia do desenvolvimento, tem dificuldades para aprender essas ditas destrezas.
SEU FILHO ESTA DESMOTIVADO??
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Como eram os seus momentos dedicados à lição de casa junto de seus
pais?Entediantes, cansativos ou, pior, uma sessão de tortura?
Essa situação não precisa ...
Há 7 anos
5 comentários:
Tenho uma filha de 11 anos,que faz acompanhamento psicologico,pedagogico,e neurologico.Ela é super inteligente e normal comparada com crianças da mesma idade.Mas ela roda na escola faz 4 anos. E ate agora nenhum resultado.
Tenho uma filha de 11 anos,que faz acompanhamento psicologico,pedagogico,e neurologico.Ela é super inteligente e normal comparada com crianças da mesma idade.Mas ela roda na escola faz 4 anos. E ate agora nenhum resultado.
Preciso de informações sobre direitos dos dislexio no Brasil,tenho filho de 20 anos que não consegue aprovação na escola,onde isso compromete toda a vida dele...são anos de luta e não saimos do lugar...preciso de uma solução como pode ele ficar sem trabalho,sem poder fazer um curso tdo por falta do certificado de conclusão escolar simplismente pelo tipo de avaliação feita nas escola onde o diferente é tratado como igual...não memoriza,sem noçao de tempo e um garoto normal saudavel me ajudem por favor ...Jene email gentepequenaescola@hotmail.com
poto alegre/rs
tenho filho dislexio,preciso de ajuda urgente,tem vinte anos e não consegue aprovação,pois penso que talves exista uma maneira diferenciada de avaliação..ele sofre com isso pois sem o certificado de conclusao nao consegue trabalho,fazer um curso o que sera do futuro dele?e auto estima que tras seras conseguencias pra vida dele,,,Jene
gentepequenescola@hotmail.com
preciso urgente de ajuda tenho um filho com vinte anos dislexio que nao consegue aprovação..existe uma maneira avaliação diferenciada ou apredizado que facilite a aprovação,isso esta destruido auto-estima dele,sem certificado,nao consegue fazer nadaaaa...curso, nem trabalho...direitos do dislexio...pq já fizemos tudo ...preciso de ajuda vou pagar escola a vida toda ele não sai do lugar?até quando?..Jene email gentepequenaescola@hotmail.com
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