Hoje recuperada das incertezas, a futura neuropedagoga dedica horas de trabalho para socializar o conhecimento adquirido, fruto de muita força de vontade, dedicação e superação. Em seu blog, a "sacerdote" da educação especial orienta familiares e a comunidade disléxica sobre direitos constitucionais além de confabularem experiências. "Apesar de todas as barreiras, decidi seguir em frente para ajudar outras pessoas. Não gosto de ficar com o conhecimento guardado. Faço o possível para divulgar informações de um jeito democrático e acessível onde qualquer um possa entender."
Além da página, Elizabete ainda tem um perfil no Orkut para debater temas correlatos à dislexia. Ela também esclarece dúvidas aos disléxicos, amigos e familiares através do MSN dis.lexi@hotmail.com. Todas as informações acerca do tema são passadas gratuitamente. Em um mês ela conversa com aproximadamente 150 pessoas, uma média de cinco por dia.
Para calar o preconceito, milhares de famosos ou anônimos como Elizabete Rodrigues, Charles Darwin, Leonardo Da Vinci, Napoleão Bonaparte, Pablo Picasso, Robin Willians, Cher, Tom Cruise, Walt Disney, entre outros, servem como exemplos de superação e dão uma lição à sociedade que, na grande maioria tratam disléxicos como incapacitados. "Dificuldades não impõem limites. Preconceito sim", afirmou Elizabete Rodrigues.
Fotomontagem produzida por Tiago Rafael.
Muitos vivem desestimulados porque possuem algum tipo de deficiência física ou mental. Outros buscam nas dificuldades um incentivo para vencer obstáculos. Essa situação é vivenciada por anônimos e famosos que possuem um transtorno que dificulta as habilidades de ler e escrever.
TIAGO RAFAEL, 6° SEMESTRE NOTURNO
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Comentários:
Maria da Betania Souto Pedrosa Monteiro Secretária de Cultural Municipal. Correntes/Pernambuco.
betaniapedrosa@hotmail.com
O artigo esclareceu minhas dúvidas sobre o tema e, além do exemplo de perseverança de Elizadete Rodrigues, que continua vencendo todos os desafios, tomei conhecimento das pessoas que fizeram e fazem história e conseguiram conquistar espaço e reconhecimento em suas áreas.
10/09/2008 15:26
Ana Maria S. Trindade Enfermeira. Guarujá/São Paulo.
suareztrindade@uol.com.br
Sou mãe de um filho com dislexia que, graças à Deus, está terminando a faculdade este ano; fala mais de uma língua e tem muita vontade de ser reconhecido como profissional como os outros colegas e de ter chance para concorrer aos concursos. O grande problema que a dislexia não é tratada como deficiência e assim os disléxicos acabam sendo prejidicados em concursos públicos.
08/09/2008 10:48
Elizabete Rodrigues Psicopedagoga. Taguatinga/Distrito Federal.
dis.lexic@bol.com.br
Parabéns! Tiago, você com esta reportagem, vem com um alerta! A dislexia, não prejudica o seu portador. Mas o preconceito, que as pessoas têm de tudo que traz uma leitura de mundo que possa trazer mudanças, questionamentos e respostas diferentes para situações "novas" para uma dinâmica pessoal EXCLUSIVA! ABJNCRÇÃO!! Atenciosamente.
06/09/2008 23:57
José Francis de Oliveira Estudante. Cambé/Paraná.
jose2005chaos@yahoo.com.br
Na verdade a dislexia não precisa nem ser encarada como um distúrbio, porque a pessoa pode desempenhar diversas atividades brilhantemente sendo disléxica. O que mais chama a atenção nessa questão é como a Elizabete coloca. O preconceito barra o progresso das pessoas, enquanto que a deficiência não.
06/09/2008 14:17
Natalia Monezi Estudante. Londrina/Paraná.
nataliamonezi@hotmail.com
É inadimíssivel que um problema que ocorre com cerca de 20% da população seja visto com preconceito e que não seja tratado como uma doença. Como pode ser possível as pessoas conviverem com o fantasma de se sentirem diferentes por não conseguirem aprender como as demais pessoas e não terem o direito ao tratamento desse distúrbio?
06/09/2008 13:55
SEU FILHO ESTA DESMOTIVADO??
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Como eram os seus momentos dedicados à lição de casa junto de seus
pais?Entediantes, cansativos ou, pior, uma sessão de tortura?
Essa situação não precisa ...
Há 7 anos
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