Atitudes que o professor deve ter para facilitar a aprendizagem:
Dividir a aula em espaços de exposição, seguido de uma “discussão” e síntese ou jogo pedagógico.
Dar “dicas” e orientar o aluno como organizar-se e realizar as atividades na carteira.
Valorizar os acertos.
Estar atento na hora da execução de uma tarefa que seja realizada por escrito, pois, seu ritmo pode ser mais lento, por apresentar dificuldade quanto à orientação e mapeamento espacial, entre outras razões.
Observar como ele faz as anotações da lousa e auxiliá-lo a se organizar.
Desenvolver hábitos que estimulem o aluno a fazer uso consciente de uma agenda, para recados e lembretes.
Na hora de dar uma explicação usar uma linguagem direta, clara e objetiva e verificar se ele entendeu.
Permitir nas séries iniciais o uso de tabuadas, material dourado, ábaco, e para alunos que estão em séries mais avançadas, o uso de fórmulas, calculadora, gravador e outros recursos, sempre que necessário.
observados na avaliação:
• Avaliar continuamente (maior número de avaliações e menor número de conteúdo);
• Personalizar a avaliação sempre que possível. Desenhos, figuras, esquemas, gráficos e fluxogramas, ilustram, evocam lembranças, ou substituem muitas palavras e levam aos mesmos objetivos;
• Quando a avaliação for idêntica a dos colegas, leia você mesmo (a), os enunciados em voz alta, certificando-se de que ele compreendeu as questões;
• Durante a avaliação preste a assistência necessária, dê a ele chance de explicar oralmente o que não ficou claro por escrito e respeite o seu ritmo.
Não registre a nota sem antes:
• Retomar a prova com ele e verificar, oralmente, o que ele quis dizer com o que escreveu;
• Pesquisar sobre a natureza do(s) erro(s) cometido(s);
• Dê ao aluno a opção de fazer prova oral ou atividade que utilize diferentes expressões e linguagens.
Os disléxicos possuem características próprias e individuais assim como todos nós, ou seja, não existe uma “fórmula” igual para todos que os ajude na aprendizagem em sala de aula.
O mais importante é que as pessoas que lidam com eles possuam muita sensibilidade para perceber e sentir por qual caminho este aluno consegue aprender melhor. Algumas “dicas” são válidas, mas isso não quer dizer que todos se dêem bem com elas.
Por exemplo:
• colocá-los sentados perto da professora e da lousa;
• acompanhar suas anotações ou pedir para que um colega o ajude a anotar datas de entrega de trabalhos, etc.;
• oferecer lápis de cores diferentes para escrever ou copiar da lousa como estímulo à escrita (escrever uma linha de cada cor, ou uma palavra de cada cor);
• valorizar muito o lado sensível que eles possuem, normalmente ligado aos animais, à natureza, ao ser humano ou trabalhos manuais como dobraduras;
• este lado sensível pode ser estimulado através do(da) professor(a) e dos próprios alunos, pedindo para que o disléxico apresente para a classe o que sabe sobre o assunto (com o objetivo de levantar sua auto – estima);
• oferecer-lhe uma régua para acompanhar a leitura; respeitar o seu ritmo e oferer tempo extra para que termine as atividades ou fazer um pequeno resumo da matéria e/ou dos exercícios, o disléxico não precisa ter todos os exercícios, priorize os mais importantes;
• oferecer-lhe apoio e compreensão nos momentos difíceis, com o cuidado de não fazer com que ele se torne vítima de uma situação e passe a se aproveitar dela, por exemplo: ele resolve não fazer mais nada só porque é disléxico, mostrar que ele é muito inteligente e pode fazer muita coisa!
Como interagir com o aluno disléxico:
Dividir a aula em espaços de exposição, seguido de uma “discussão” e síntese ou jogo pedagógico;
Dar “dicas” e orientar o aluno como organizar-se e realizar as atividade na carteira;
Elaborar enunciados curtos com linguagem objetiva para ajudá-lo a decodificar o texto;
Se necessário subdivida o texto em partes, assim como as questões;
Valorizar os acertos;
Estar atento na hora da execução de uma tarefa que seja realizada por escrito, pois, seu ritmo pode ser mais lento, por apresentar dificuldade quanto a orientação e mapeamento espacial, entre outras razões;
Observar como ele faz as anotações da lousa e auxiliá-lo a se organizar;
Desenvolver hábitos que estimulem o aluno a fazer uso consciente de uma agenda, para recados e lembretes;
Na hora de dar uma explicação usar uma linguagem direta, clara e objetiva e verificar se ele entendeu;
Permitir nas séries iniciais o uso de tabuadas, material dourado, ábaco, e para alunos que estão em séries mais avançadas, o uso de fórmulas, calculadora, gravador e outros recursos, sempre que necessário;
É equivocado insistir em exercícios de “fixação“: repetitivos e numerosos, isto não diminui sua dificuldade.
Parecer CNE/CEB nº 17/2001
Resolução CNE/CEB nº 2, de 11 de setembro de 2001
“O quadro das dificuldades de aprendizagem absorve uma diversidade de necessidades educacionais, destacadamente aquelas associadas a: dificuldades específicas de aprendizagem como a dislexia e disfunções correlatas; problemas de atenção, perceptivos, emocionais, de memória, cognitivos, psicolingüísticos, psicomotores, motores, de comportamento; e ainda há fatores ecológicos e socio-econômicos, como as privações de caráter sociocultural e nutricional.”
Lei nº 10.172 de 9 de janeiro de 2001 - Plano Nacional de Educação
Capítulo 8 - Da Educação Especial
8.2 - Diretrizes
A educação especial se destina a pessoas com necessidades especiais no campo da aprendizagem, originadas quer de deficiência física, sensorial, mental ou múltipla, quer de características como de altas habilidades, superdotação ou talentos.
(...) A integração dessas pessoas no sistema de ensino regular é uma diretriz constitucional (art. 208, III), fazendo parte da política governamental há pelo menos uma década. Mas, apesar desse relativamente longo período, tal diretriz ainda não produziu a mudança necessária na realidade escolar, de sorte que todas as crianças, jovens e adultos com necessidades especiais sejam atendidos em escolas regulares, sempre que for recomendado pela avaliação de suas condições pessoais. Uma política explícita e vigorosa de acesso à educação, de responsabilidade da União, dos Estados e Distrito Federal e dos Municípios, é uma condição para que às pessoas especiais sejam assegurados seus direitos à educação.
Tal política abrange: o âmbito social, do reconhecimento das crianças, jovens e adultos especiais como cidadãos e de seu direito de estarem integrados na sociedade o mais plenamente possível; e o âmbito educacional, tanto nos aspectos administrativos (adequação do espaço escolar, de seus equipamentos e materiais pedagógicos), quanto na qualificação dos professores e demais profissionais envolvidos.
O ambiente escolar como um todo deve ser sensibilizado para uma perfeita integração. Propõe-se uma escola integradora, inclusiva, aberta à diversidade dos alunos, no que a participação da comunidade é fator essencial. Quanto às escolas especiais, a política de inclusão as reorienta para prestarem apoio aos programas de integração.
(...) Requer-se um esforço determinado das autoridades educacionais para valorizar a permanência dos alunos nas classes regulares, eliminando a nociva prática de encaminhamento para classes especiais daqueles que apresentam dificuldades comuns de aprendizagem, problemas de dispersão de atenção ou de disciplina. A esses deve ser dado maior apoio pedagógico nas suas próprias classes, e não separá-los como se precisassem de atendimento especial.
(extraídas do Ofício nº 525 / MEC / SEESP / GAB - Brasília, 18 de agosto de 2003)
“De acordo com as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, a ação da Educação Especial tem como abrangência não apenas as dificuldades de aprendizagem relacionadas a condições , disfunções limitações e deficiências, mas também aquelas não vinculadas a uma causa orgânica específica, considerando que, por dificuldades cognitivas, psicomotoras e de comportamento, alunos são freqüentemente negligenciados ou mesmo excluídos de apoios escolares.
O quadro das dificuldades se aprendizagem “absorve uma diversidade de necessidades educacionais, destacadamente aquelas associadas a: dificuldades específicas de aprendizagem, como a dislexia e disfunções correlatas, problemas de atenção, perceptivos, emocionas...”
Podemos destacar ainda em relação às Diretrizes Nacionais da Educação Especial na Educação Básica em que diz: no art. 8º: as escolas regulares devem prever e prover na organização de suas classes comuns, serviços de apoio pedagógico especializado em sala de recursos para atender às necessidades educacionais especiais dos alunos, utilizando procedimentos, equipamentos e materiais específicos.
Além disso, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9.394/96) no seu art.59, inciso I, enfatiza que: “os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais: currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas necessidades.”
Em se tratando de alunos disléxicos, a escola em sua proposta pedagógica, deve prever avaliação individualizada de mecanismos diferenciados que facilitem esse processo, assim como permitir que o professor trabalhe com o aluno de forma diferenciada, observando suas necessidades e identificando adaptações que favoreçam o seu aprendizado.”
DISLEXIA ESTÁ NA CLASSIFICAÇÃO MEDICA , COMO "TRANSTORNO ESPECIFICO DE APRENDIZAGEM ESCOLAR / LEITURA E ESCRITA.
CID-10
Classificação Internacional de Doenças
F81 Transtornos específicos do desenvolvimento das habilidades escolares
Transtornos nos quais as modalidades habituais de aprendizado estão alteradas desde as primeiras etapas do desenvolvimento.
O comprometimento não é somente a conseqüência da falta de oportunidade de aprendizagem ou de um retardo mental, e ele não é devido a um traumatismo ou doença cerebrais.
F81.0 Transtorno específico de leitura
A característica essencial é um comprometimento específico e significativo dodesenvolvimento das habilidades da leitura, não atribuível exclusivamente à idade mental, a transtornos de acuidade visual ou escolarização inadequada.
A capacidade de compreensão da leitura, o reconhecimento das palavras, a leitura oral, e o desempenho de tarefas que necessitam da leitura podem estar todas comprometidas.
O transtorno específico da leitura se acompanha freqüentemente de dificuldades de soletração, persistindo comumente na adolescência, mesmo quando a criança haja feito alguns progressos na leitura.
As crianças que apresentam um transtorno específico da leitura temfreqüentemente antecedentes de transtornos da fala ou de linguagem.
O transtorno se acompanha comumente de transtorno emocional e de transtorno do comportamento durante a escolarização.
1.Dislexia de desenvolvimento
2.Leitura especular
3.Retardo específico da leitura
Exclui:
alexia SOE (R48.0)
dificuldades de leitura secundárias a transtornos emocionais (F93.-)
dislexia SOE (R48.0)
DSM-IV
Manual de Diagnóstico e Estatística da Associação Norte-Americana de Psiquiatria, IV
Dislexia
Dislexia é um distúrbio específico da linguagem caracterizado pela dificuldade em decodificar (compreender) palavras. Segundo a definição elaborada pela Associação Brasileira de Dislexia, trata-se de ...
Transtorno da Leitura - 315.0
315.0 Transtorno da Leitura Características Diagnósticas Acaracterística essencial do Transtorno da Leitura consiste em umrendimento da leitura (isto é, correção, velocidade ou compreensão da ...
Transtornos específicos do desenvolvimento das habilidades escolares - F81
F81 Transtornos específicos do desenvolvimento das habilidades escolaresTranstornos nos quais as modalidades habituais de aprendizado estão alteradas desde as primeiras etapas do desenvolvimento...
2 comentários:
Meu filho têm 11 anos esta no 4° ano do encino fundamental porem não sabe ler, mesmo com auxcilio de explicadora ele não desenvolve a leitura, chega até ler lentamente comigo mais fica totalmente bloqueado com outras pessoas. Ele têm uma letra linda porem recusa ajuda e se acha burro perante ao demais , já expliquei a ele o quanto ele é inteligente pois têm bom desempenho em jogos, é bem articulado mais quanto a escola tenho sérios problemas . Gostaria de ajuda em determinadas horas me sinto incapaz para ajuda-lo tenho outros dois filhos que mais velhos bom aproveitamento escolar e não quero que meu filho se sinta excluido ele repetiu ano passado e acredito que sem a ajuda correta ele não conseguirá este ano novamente por favor me ajude a ajuda-lo pois ele não ira querer estudar ano que vem com crianças menores que ele pois ele é extremamente vaidoso. Meu e-mail é marciacph2@hotmail.com desde já obrigado.
SEJA BEM VINDA(O) CAROS AMIGOS(AS),
ESTAMOS RESPONDENDO ALGUMAS DUVIDAS DOS NOSSOS LEITORES, TEMOS OUTROS CANAIS DE COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO, NOSSO TRABALHO É DE ORIENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO PRA ESCLARECIMENTOS SOBRE TUDO QUE SE POSSA RELACIONAR SOBRE DISLEXIA/e ou PROCESSOS ALTERADOS DE APRENDIZAGEM E ENSINAGEM.Somente um diagnóstico multidisciplinar pode identificar com precisão o que está ocorrendo,este trabalho deverá ser realizado por equipe de profissionais especializados (psicopedagogos, pedagogos, psicólogos, fonoaudiólogos) com experiência em distúrbios de aprendizagem e ênfase em Dislexia. Através de uma minuciosa investigação, essa equipe vai ainda verificar necessidade do parecer de profissionais, como neurologista, oftalmologista e outros, conforme o caso. É o que chamamos de AVALIAÇÃO MULTIDISCIPLINAR e de EXCLUSÃO, outros fatores deverão ser descartados, como déficit intelectual, disfunções ou deficiências auditivas e visuais, lesões cerebrais (congênitas e adquiridas), desordens afetivas anteriores ao processo de fracasso deste aprendente. A avaliação é fundamental para entender o que está acontecendo com o indivíduo que apresenta sintomas de distúrbio de aprendizagem, já que outros fatores também podem causar os mesmos sintomas da dislexia exemplo ; distúrbios psicológicos, neurológicos, oftalmológicos, etc. PARA MAIORES ESCLARECIMENTOS ESCREVA PARA NOSSO E-MAIL/MSN:dis.lexic@hotmail.com.
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