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15:39 - Crianças com dislexia e TDAH poderão ter atenção especial na Educação Básica (03'19'')
A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou substitutivo da deputada Rita Camata, do PSDB capixaba, a três projetos [PL 7.081/10, PL 3.040/08, PL 5.700/09] que tratam da atenção especial na educação básica para crianças com dislexia e Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade, o TDAH.
A proposta é de criação, pelo Estado, de programa de identificação precoce, diagnóstico, tratamento e atendimento escolar especializado para estudantes da educação básica com esses transtornos. O trabalho deverá ser feito por equipe multidisciplinar.
Aos estudantes, deverá ser garantido o acesso aos recursos pedagógicos e didáticos adequados para a aprendizagem. Os professores, por sua vez, deverão ser capacitados para identificar as crianças com suspeita de dislexia e TDAH.
A vice-presidente do Conselho Federal de Fonoaudiologia, Carla Monteiro Girodo, considera adequada a proposta de oferecer atendimento especializado para essas crianças na escola regular. Para ela, isso vai gerar economia para o serviço público no longo prazo.
"Uma vez que você cria estratégias para que a criança consiga aprender de maneira efetiva na própria escola, você vai diminuir, por exemplo, evasão escolar. Você diminui professores particulares e outros atendimentos extras. E aí, com isso, você diminui violência, desistência, ou então de um pai deixar de trabalhar para acompanhar o filho. Isso, a longo prazo, gera economia".
Segundo Carla Monteiro, estudos indicam que 40% das crianças têm alguma dificuldade de aprendizagem. E, quando não recebem acompanhamento adequado, 60% têm prejuízos graves, que podem levar à evasão escolar ou à violência.
A dislexia causa dificuldade para aprender, ler e escrever. A TDAH impede que a criança mantenha o foco na atividade de aprendizagem. A falta de atenção pode vir acompanhada de hiperatividade, mas a presidente da Associação Brasileira de Dislexia, Rosemary Marquetti de Mello, alerta para a necessidade de uma investigação minuciosa antes de se fazer o diagnóstico de TDAH.
"Não é só porque a criança é um capetinha na sala de aula que você vai falar que ele tem o déficit de atenção e hipertavidade. (...) Tem que ser feito com equipe multidisciplinar: uma fonoaudióloga, uma psicóloga, uma pedagoga. Além disso, são pedidos exames oftalmológicos, um exame audiométrico e do processamento auditivo central. Às vezes, a gente manda para um neurologista também. Além de tudo, tem um questionário que é enviado para a escola para saber como essa criança se comporta na escola. É muito importante o meio onde ela está. E um questionário também para os pais".
O projeto será analisado agora pelas comissões de Educação e Cultura; de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça.
De Brasília, Verônica Lima
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
A proposta é de criação, pelo Estado, de programa de identificação precoce, diagnóstico, tratamento e atendimento escolar especializado para estudantes da educação básica com esses transtornos. O trabalho deverá ser feito por equipe multidisciplinar.
Aos estudantes, deverá ser garantido o acesso aos recursos pedagógicos e didáticos adequados para a aprendizagem. Os professores, por sua vez, deverão ser capacitados para identificar as crianças com suspeita de dislexia e TDAH.
A vice-presidente do Conselho Federal de Fonoaudiologia, Carla Monteiro Girodo, considera adequada a proposta de oferecer atendimento especializado para essas crianças na escola regular. Para ela, isso vai gerar economia para o serviço público no longo prazo.
"Uma vez que você cria estratégias para que a criança consiga aprender de maneira efetiva na própria escola, você vai diminuir, por exemplo, evasão escolar. Você diminui professores particulares e outros atendimentos extras. E aí, com isso, você diminui violência, desistência, ou então de um pai deixar de trabalhar para acompanhar o filho. Isso, a longo prazo, gera economia".
Segundo Carla Monteiro, estudos indicam que 40% das crianças têm alguma dificuldade de aprendizagem. E, quando não recebem acompanhamento adequado, 60% têm prejuízos graves, que podem levar à evasão escolar ou à violência.
A dislexia causa dificuldade para aprender, ler e escrever. A TDAH impede que a criança mantenha o foco na atividade de aprendizagem. A falta de atenção pode vir acompanhada de hiperatividade, mas a presidente da Associação Brasileira de Dislexia, Rosemary Marquetti de Mello, alerta para a necessidade de uma investigação minuciosa antes de se fazer o diagnóstico de TDAH.
"Não é só porque a criança é um capetinha na sala de aula que você vai falar que ele tem o déficit de atenção e hipertavidade. (...) Tem que ser feito com equipe multidisciplinar: uma fonoaudióloga, uma psicóloga, uma pedagoga. Além disso, são pedidos exames oftalmológicos, um exame audiométrico e do processamento auditivo central. Às vezes, a gente manda para um neurologista também. Além de tudo, tem um questionário que é enviado para a escola para saber como essa criança se comporta na escola. É muito importante o meio onde ela está. E um questionário também para os pais".
O projeto será analisado agora pelas comissões de Educação e Cultura; de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça.
De Brasília, Verônica Lima
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
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3 comentários:
Olá , tenho estudado muito sobre a dislexia, e indico a todos o livro "A vida secreta de uma criança com dislexia". E o filme que todos sendo pais ou profissionais deveriam assistir" Como estrelas na terra" .
ler todo o blog, muito bom
Tenho dislequecia e na minha cidade não tem escolas adequadas pelo assunto
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