agosto 25, 2008

Novo olhar da Educação Especial


Tradicionalmente, a educação especial tem sido concebida como destinada apenas ao atendimento de alunos que apresentam deficiências (mental, visual, auditiva, física/motora e múltiplas); condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos, bem como de alunos que apresentam altas habilidades/superdotação.

Hoje, com a adoção do conceito de necessidades educacionais especiais, afirma-se o compromisso com uma nova abordagem, que tem como horizonte a inclusão.

Dentro dessa visão, a ação da educação especial amplia-se, passando a abranger não apenas as dificuldades de aprendizagem relacionadas a condições, disfunções, limitações e deficiências, mas também aquelas não vinculadas a uma causa orgânica específica, considerando que, por dificuldades cognitivas, psicomotoras e de comportamento, alunos são freqüentemente negligenciados ou mesmo excluídos dos apoios escolares.

O quadro das dificuldades de aprendizagem absorve uma diversidade de necessidades educacionais, destacadamente aquelas associadas a: dificuldades específicas de aprendizagem, como a dislexia e disfunções correlatas; problemas de atenção, perceptivos, emocionais, de memória, cognitivos, psicolingüísticos, psicomotores, motores, de comportamento; e ainda a fatores ecológicos e socioeconômicos, como as privações de caráter sociocultural e nutricional.

Assim, entende-se que todo e qualquer aluno pode apresentar, ao longo de sua aprendizagem, alguma necessidade educacional especial, temporária ou permanente, vinculada ou não aos grupos já mencionados, agora reorganizados em consonância com essa nova abordagem:

1. Educandos que apresentam dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares, compreendidas em dois grupos:

1.1. aquelas não vinculadas a uma causa orgânica específica;

1.2. aquelas relacionadas a condições, disfunções, limitações ou deficiências;

2. Dificuldades de comunicação e sinalização diferenciadas dos demais alunos, particularmente alunos que apresentam surdez, cegueira, surdo-cegueira ou distúrbios acentuados de linguagem, para os quais devem ser adotadas formas diferenciadas de ensino e adaptações de acesso ao currículo, com utilização de linguagens e códigos aplicáveis, assegurando-se os recursos humanos e materiais necessários.

Dessa forma, a educação especial – agora concebida como o conjunto de conhecimentos, tecnologias, recursos humanos e materiais didáticos que devem atuar na relação pedagógica para assegurar resposta educativa de qualidade às necessidades educacionais especiais – continuará atendendo, com ênfase, os grupos citados inicialmente. Entretanto, em consonância com a nova abordagem, deverá vincular suas ações cada vez mais à qualidade da relação pedagógica e não apenas a um público-alvo delimitado, de modo que a atenção especial se faça presente para todos os educandos que, em qualquer etapa ou modalidade da educação básica, dela necessitarem para o seu sucesso escolar. (continua)

Fonte: Direito à Educação, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial – Ano 2006

Eliete Vogt/Professora da Educação Especial e Orientadora Educacional

agosto 24, 2008

"Tratamento descoberto por portugueses"

Após vários anos de investigação, a equipa conclui que a análise da topografia electrofisiológica computorizada (TEC) mostra, nos disléxicos, áreas cerebrais de microvoltagens excessivamente elevadas, «susceptíveis de serem alteradas pela posição do olhar que apontam no sentido de estarmos em presença de um processo de características funcionais». Por isso, o tratamento «consiste na correcção das perturbações proprioceptivas que em nosso entender são a base em que assenta a disfunção disléxica», havendo dois processos que se completam. Isto é: a reprogramação postural e a modificação da informação visual através de lentes prismáticas de pequena potência. Um tratamento, que também é válido para os adultos, cuja técnica desenvolvida pelos dois especialistas, nas últimas duas décadas, apresenta «resultados que ultrapassam todos os outros obtidos com técnicas clássicas».



Sob o título "Tratamento descoberto por portugueses", na sua edição de Janeiro/Março do ano passado, a revista NOESIS revela que a dislexia já tem cura. E, refere, que após investigação durante cerca de duas décadas, o oftalmologista Orlando Alves da Silva, em colaboração com a psicóloga Graciete Serrano (a equipa que este sábado vem à Guarda), descobriu uma nova abordagem terapêutica para a dislexia. Ao descobrir que a doença estava relacionada com o sistema proprioceptivo (sistema que transmite ao cérebro informações sobre o estado do corpo), os dois investigadores puderam perceber que a cura da dislexia se pode fazer através de lentes prismáticas e da correcção da postura da pessoa.

Na sua página da Internet, a equipa investigadora refere que a dislexia representa no momento actual «um grave problema social», já que constitui factor de perda de rendimento escolar com todas as consequências que daí advêm. Outra preocupação prende-se com o mundo do trabalho, em que a doença «é responsável por erros laborais que podem conduzir a consequências trágicas», quer para o disléxico quer para todos quantos dependem do resultado do seu trabalho. Quer dizer que a dislexia «é um factor de diminuição da utilidade social do indivíduo e que impede a sua plena realização», explicam os dois especialistas.

Até há relativamente pouco tempo, muitos autores consideravam a dislexia como uma doença sem cura, dada a mediocricidade dos resultados das terapêuticas ensaiadas para o seu tratamento. Para os especialistas Orlando Alves da Silva e Graciete Serrano, o aumento de incidência nas populações escolares «induz a pensar seriamente num factor funcional tratável desde que se conheçam as causas e dominem os processos terapêuticos». Daí que, a experiência clínica de ambos «tem vindo a reforçar a ideia de que estamos em presença de uma disfunção percetiva dependente de perturbações mais ou menos graves do sistema proprioceptivo».

P.P.

Dislexia: a doença do insucesso escolar.


Preocupada com a frequência com que tem vindo a aumentar a dislexia na comunidade escolar, a escola secundária Afonso de Albuquerque, na Guarda, vai realizar, este sábado, uma jornada pedagógica sobre a problemática que corresponde a uma perturbação ao nível da leitura e da escrita por parte das crianças e jovens.

Subordinada ao tema "Perspectivas de uma nova abordagem terapêutica", trata-se da segunda iniciativa do género naquele estabelecimento de ensino. À semelhança do que aconteceu no ano passado, a direcção executiva da Afonso de Albuquerque reconduziu o convite aos especialistas Graciete Serrano, psicóloga clínica, e Orlando Alves da Silva, oftalmologista do hospital de Stª Maria, no sentido de, ambos, poderem contribuir para a elaboração e divulgação de um quadro teórico de compreensão da dislexia na civilização actual e perspectivar estratégias de intervenção pedagógica e terapêutica em meio escolar. Aberta aos professores de apoios educativos, psicólogos e orientadores escolares, docentes de Matemática, Línguas, Educação Visual e Física, assistentes sociais, pais e encarregados de educação, o encontro pretende levantar questões relacionadas com a doença como o insucesso escolar, as perturbações da criança disléxica, as perturbações na destreza manual, estudo experimental e prevenção.

Situação não é alarmante

A doença tem vindo a aumentar progressivamente, sendo um fenómeno que poderá estar ligado a determinados hábitos sociais com repercussões no sistema proprioceptivo das crianças e dos jovens. Na Afonso de Albuquerque «há dois ou três casos de dislexia mais preocupantes», assegura o director executivo, António Morgado, mas, a situação «não é alarmante». Contudo, a direcção da escola não está indiferente ao facto da dislexia «estar a ser cada vez mais comum», a nível nacional e internacional. Por isso, «organizámos a jornada a pensar, também, noutras comunidades escolares», designadamente, de todo o distrito da Guarda, Viseu e Castelo Branco, sublinha Morgado regozijado com o número de inscrições que a iniciativa já regista.

A ideia é «dar uma oportunidade a que se debata esta questão»,
facilmente detectada pela troca de letras, na escrita, e, por vezes, na própria percepção dos objectos. Isto é, a observação e o acompanhamento de crianças disléxicas mostra que estas apresentam perturbações que ultrapassam, em larga medida, a simples função da leitura. O estudo do seu sistema proprioceptivo tem vindo a mostrar alterações profundas que não parecem ser independentes das perturbações disléxicas que têm a ver com o modo como a pessoa se percepciona a si mesma, no seu movimento, no seu modo de estar. Daí que determinados hábitos sociais estejam na origem da doença. Por exemplo, «o uso abusivo de sapatilhas, posições pouco ergonómicas perante um computador, por virtude da pouca inclinação do teclano, podem vir a traduzir-se na percepção dos objectos», explica António Morgado baseado no conhecimento científico. Também o transporte inadequado das mochilas «pode complicar o sistema proprioceptivo que, por sua vez, pode traduzir-se em dissoluções na escrita e na leitura», acrescenta.

A criança disléxica apresenta uma caligrafia muito deficiente, verificando-se um tamanho de letra inferior à média, múltiplas hesitações e emendas, irregularidades do desenho da letra, denotando perda de concentração e de fluidez de raciocínio. Geralmente, um disléxico tem extremas dificuldades em Desenho, Trabalhos Manuais, Matemática e Línguas faladas e escritas.

FONTE DE PESQUISA:
http://www.freipedro.pt/tb/220198/soc5.htm

Há três sistemas que nos ajudam a manter o nosso equilíbrio:


COMO A NF2 AFETA O SISTEMA DE EQUILÍBRIO ??

Como funciona o sistema do equilíbrio ?

O Sistema Vestibular :Estes são os órgãos de equilíbrio no ouvido interno .Consistem de três canais semi circulares que estão repletos de fluido. À medida que nos movimentamos o fluido também se move e as mensagens são enviadas ao cérebro descrevendo nossa nova posição Temos um órgão de equilíbrio em cada ouvido.
A maioria dos portadores de NF2 têm Schwannomas Vestibulares bilaterais (Neurinoma do Acústico bilateral).
Devido à posição do Schwannoma ao crescer ele começa a comprimir os órgãos do equilíbrio gradualmente reduzindo a função do sistema vestibular.

O Sistema de Entrada Visual:Nós recebemos muita informação sobre o que nos rodeia a partir do que vemos. Se nós estamos nos movendo muito rapidamente, focalizar então num dado ponto pode nos impedir de sentir tontura.
As informações emitidas por este sistema serão menos eficazes caso a pessoa tenha uma fraca visão.

O Sistema Proprioceptivo:Receptores nos pés e nas juntas e também no pescoço nos fornecem informações sobre como o corpo está se movendo e se estamos em chão firme.
Formigamento ou insensibilidade nas pernas, que são normalmente sentidos por portadores de NF2 pode prejudicar as mensagens enviadas ao cérebro por este sistema.

Que tipo de problemas de equilíbrio um portador de NF2 pode sentir ?

Problemas relacionados ao Sistema Vestibular
Sentimento de falta de firmeza geralmente devido à falta de informação dos órgãos de equilíbrio.
Dificuldade de andar em linha reta ou pendendo para um lado. Isto é mais aparente se um dos órgãos do equilíbrio estiver mais afetado do que o outro.
Dificuldade em manter o equilíbrio se estiver escuro. Isto acontece se os órgãos do equilíbrio não trabalharem muito bem, então se depende mais da entrada visual que fica dificultada pela escuridão.
Pode-se sentir tontura devido a mudanças de posição, movimentos de cabeças ou viradas bruscas. Isto é devido à falta de informações dos órgãos do equilíbrio.

Problemas Relacionados ao Sistema de Entrada Visual
Estímulos visuais confusos, tais como carpetes de padrão muito forte ou coisas que se movem rapidamente na televisão podem provocar tontura ou uma sensação de movimento.
Isto se deve à falta de informação visual precisa.

Problemas relacionados Sistema Proprioceptivo
Pode-se ter uma sensação de não estar em terra firme
Pode –se sentir como se o chão estivesse se movendo
Pode-se sentir sem equilíbrio em geral e tender a tropeçar ou cair. Isto se deve à informação incompleta ou incorreta dos receptores.

O que se pode fazer para amenizar estes problemas de equilíbrio ?

Equilíbrio é um processo de aprendizado, uma criança leva aproximadamente um ano para aprender a andar, mesmo que todos os três sistemas estejam funcionando normalmente. Se um dos nossos sistemas de equilíbrio não estiver funcionando muito bem então o corpo é muito hábil na sua compensação, entretanto nós temos que re-aprender o processo de equilíbrio, exatamente como uma criança o faz.
É muito importante permanecer tão ativo quanto possível, pois a menos que estejamos usando o nosso sistema de equilíbrio o cérebro não poderá re-aprender pois o sistema de equilíbrio mudou ou ficou prejudicado.
Tentar não evitar fazer coisas que nos façam ficar tonto ou sem equilíbrio, pois continuando a fazer estas coisas o processo de compensação ocorrerá mais rapidamente.
Se possível, evitar o uso de andadores ou de apoio pois o cérebro re-aprenderá a se equilibrar usando-os e você não será capaz de se equilibrar sem eles.
Use óculos se forem prescritos pois é importante que a visão seja a melhor possível.
Faça exercícios especiais de equilíbrio em casa, o que fará o sistema de equilíbrio funcionar melhor e o processo de compensação acontecer mais rapidamente. Os exercícios devem ser feitos regularmente.

EXERCÍCIOS DE EQUILÍBRIO

1- Olhe para cima, e então para baixo, o mais rápido que puder.
2- Olhe de um lado para o outro o mais rápido que puder.
3- Focalize seu dedo na extensão do braço, mova o dedo até de encostá-lo no seu nariz. Fique olhando para o seu dedo o tempo todo
4- Incline sua cabeça para frente, daí para trás tão rápido quanto puder.
5- Gire sua cabeça de um lado para o outro tão rápido quanto puder
6- Sentado numa cadeira, incline-se para frente e toque o chão. Volte a posição sentada.
7- Comece sentando numa cadeira, então levante-se. Retorne à posição sentada.
8- Deite-se no chão ou na cama. Gire sua cabeça da esquerda para a direita e volte.
9- Ainda deitado, gire todo o seu corpo para a direita, e então de volta para a esquerda.
10- Em pé, pernas afastadas e conte até dez
11- Em pé , pernas juntas e conte até dez.
12 -Pernas afastadas, erga seus dedos do pé do chão de modo a se apoiar nos calcanhares. Permaneça assim o quanto puder. Repita, agora com os pés juntos.
13 - De pé, com um pé ante o outro, calcanhar junto ao dedão. Repita alternando com o pé na frente.
14 - Tente erguer um pé do chão pelo tempo que agüentar.

Estes exercícios, com exceção do de movimento de olhos, devem ser feitos com os olhos abertos.
À medida que a tontura melhora, eles deverão ser feitos com os olhos fechados.
Deve-se começar a fazer os exercícios por cerca de cinco vezes cada no início e daí , ir aumentando até vinte vezes cada. O ideal é fazer os exercícios duas vezes ao dia.
Se tentar estes exercícios em casa poderá achar que no começo sente mais tontura e falta de equilíbrio – isto é muito normal, pois poderá estar fazendo coisas que anteriormente evitava.
Exatamente como quem começa a ir à academia e no começo o corpo dói mas a medida que se continua a ir e sente-se cada vez melhor.

Fonte Extrato da palestra dada por Kerry Stacey, Audiologlista Sênior do The Royal Hallamshire Hospital, Sheffield e publicada no NF2 News Verão 2003 - Neurofibromatosis Association www.nfa.zetnet.co.uk

Informações e as vias neurológicas...


Hospital de Olhos Dr. Ricardo Guimarães apresenta abordagem inovadora para correção gestual e estabilidade postural

Dores de cabeça, tontura, alterações do equilíbrio e desmaios são queixas comuns nos consultórios médicos, muitas vezes diagnosticados como inespecíficos e tratadas apenas com medicação sintomática. A origem desses sintomas pode estar associada à falhas no Sistema Proprioceptivo - considerado por muitos pesquisadores como um sentido a parte. "O sistema proprioceptivo é responsável por informar ao cérebro a relação do corpo com o espaço que o rodeia, pelo equilíbrio e pelos movimentos automatizados de andar, sentar e escrever, que correspondem a 90% de toda a nossa movimentação", explica o oftalmologista Ricardo Guimarães.

A propriocepção é o sentido que faz com que o cérebro desenvolva um mapa interno do corpo que auxilia o indivíduo a realizar atividades corriqueiras sem precisar monitorar tudo visualmente o tempo todo. Para que o sistema proprioceptivo funcione bem é preciso que os receptores de informações e as vias neurológicas - que transportam dados - juntamente com os centros de recepção localizados no cérebro estejam em harmonia. Ou seja, o cérebro recebe informações múltiplas de diversas partes do corpo, procura compatibilizá-las entre si e emite ordens a várias áreas corporais.

Os médicos e profissionais da saúde devem conhecer o sistema, que é também determinante na integração dos sentidos e no aprendizado. "Um problema com a propriocepção pode causar uma série de dificuldades e até patologias que interferem no desenvolvimento, como falta de coordenação motora, perturbações da localização espacial e dos movimentos oculares, distúrbios de aprendizagem e, até mesmo, distúrbio temporo mandibular, conhecido como bruxismo. Por isso, é essencial que médicos como pediatras, ortopedistas, neurologistas e os colegas da área de saúde conheçam a importância do sistema, suas possíveis causas de falhas e as possibilidades de tratamento", afirma Guimarães.

Um dos principais problemas causados por falhas no sistema proprioceptivo é a chamada Síndrome de Deficiência Postural (SDP). Sempre que a informação derivada de determinado setor do corpo não se enquadra no esquema corporal considerado saudável, o sistema é obrigado a reagir na tentativa de retomar a normalidade, gerando posturas incorretas. Os erros posturais acabam provocando perturbações num conjunto de receptores sensoriais causando a SDP.

Abordagem inovadora para correção gestual e estabilidade postural .


Para apresentar o tema, as formas de diagnóstico e as formas de tratamento, o Hospital de Olhos Dr. Ricardo Guimarães irá promover dois cursos em Belo Horizonte, um apenas para médicos e outro para profissionais na área da saúde e aprendizado como psicólogos, pedagogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, dentistas e fisioterapeutas.

O "I Curso Internacional Integração Sensorial aplicado à Clínica Médica", no dia 23 de agosto, apresentará o sistema proprioceptivo com foco clínico, centrados na neurologia, reumatologia, oftalmologia, otorrinolaringologia, ortopedia e medicina esportiva, e também fará uma abordagem médica da dislexia, desequilíbrio e dor.

Já no dia 24 de agosto, o "I Curso Internacional Integração Sensorial e Aprendizagem" vai fazer abordagem multidisciplinar direcionada para fisioterapia, terapia ocupacional, psicologia, psicopedagogia, odontologia e fonoaudiologia.

Os palestrantes são especialistas de renome mundial, como o oftalmologista português Dr. Orlando Alves da Silva - chefe do serviço hospitalar do Hospital Universitário Santa Maria (Lisboa) e fundador do Grupo Português de Oftalmologia Pediátrica e Estrabismo. Outro convidado é o francês Dr. Jean Pierre Roll - professor do Departamento de Neurociências e coordenador do Departamento de Neurobiologia Humana da Universidade de Provence (Marseille-França).

O Sistema Proprioceptivo: sistema neurológico .


Oftalmologista português participa em experiência internacional em Belo Horizonte
Orlando Alves da Silva, médico do Hospital Santa Maria, de Lisboa, fará a avaliação de uma triagem de voluntários e sua relação com o sistema proprioceptivo.

Da Redação
Belo Horizonte - O oftalmologista português Orlando Alves da Silva, chefe do serviço hospitalar do Hospital Universitário Santa Maria, de Lisboa, é um dos dois convidados europeus que este domingo participam de uma triagem promovida em Belo Horizonte pelo Hospital de Olhos Dr. Ricardo Guimarães, com um grupo de voluntários que apresentam sintomas de dor muscular, cefaléia, distúrbios de aprendizagem, vertigem e dislexia.

A par com o médico português, a triagem contará com o contributo do francês Jean Pierre Roll, coordenador do Departamento de Neurobiologia Humana da Universidade de Provence. Os dois especialistas serão os responsáveis pelas avaliações na triagem e vão apresentar as novas alternativas de tratamento para pessoas que apresentam esses tipos de queixas.

Orlando Alves da Silva e Jean Pierre Roll vão avaliar se esses sintomas estão relacionados com falhas no Sistema Proprioceptivo, sistema neurológico que integra as informações que chegam ao cérebro sobre o estado do corpo e a relação entre o corpo e o espaço que o rodeia.

A estimativa é de que falhas no Sistema Proprioceptivo acometam 10% da população mundial. Sempre que esse sistema entra em disfunção, os sintomas são múltiplos e acontecem em vários departamentos do organismo. Os sintomas citados acima, assim como enxaquecas, sensação de náusea e ineficiência vascular podem causar perturbações cognitivas e dístúrbios de aprendizagem.

O Sistema Proprioceptivo não está atribuído a nenhuma especialidade médica, por isso especialidades diferentes estão buscando informações sobre o assunto. Fisiatras, ortopedistas, odontologistas, oftalmologistas, psicologos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, professores de ensino especial podem fazer trabalho integrado na área.

agosto 19, 2008

Aprender música ajuda no tratamento da dislexia.


Aprender música ajuda no tratamento da dislexia
Investigação da Stanford University
Outros destaques deste dia

As crianças com dislexia ou outros problemas de leitura podem ser ajudadas se aprenderem a tocar um instrumento musical, dado que, segundo um estudo publicado nos Anais da Academia das Ciências de Nova Iorque, esta prática melhora o processamento das palavras.


O estudo, da Stanford University (Califórnia, Estados Unidos), prova, pela primeira vez, que a música ajuda a melhorar a capacidade do cérebro em distinguir entre sons que mudam rapidamente, que é a chave para compreender e utilizar a linguagem. O estudo confirma também a noção de que o cérebro não é um órgão imutável, mas adaptável, o que significa que, com treino adequado, as pessoas podem melhorar a sua agilidade mental.

Os investigadores fizeram o estudo com adultos, entre os quais um grupo que começou a tocar um instrumento antes dos sete anos e nunca interrompeu a prática, vários dias por semana.


Fonte: Lusa
MNI-Médicos Na Internet
http://www.mni.pt/destaques/?cod=7641

agosto 14, 2008

Método Fonomímico completo .





Título: DISLEXIA: (Pack Completo Editora Distema) Método Fonomímico completo - 6 livros + CD + Cartõe
Categoria: Distema Editores


Estes Livros destinam-se a crianças com perturbações fonológicas da linguagem e que apresentam indicadores de risco de dislexia, a crianças e jovens disléxicos e a todos os que tenham dificuldades na leitura e na ortografia, em maior ou menor grau, independentemente da sua etiologia.

Paula Teles

Poupe comprando o conjunto...

Caderno de Caliortografia e Voc. Cacográfico
+
Livro de Leitura e Caliortografia - Nível I
+
Livro de Leitura e Caliortografia - Nível I
+
Livro de Leitura e Caliortografia - Nível I
+
Cartões Fonomímicos + CDROM com cantilenas + Manual de Apoio
+
Livro de Abecedário e Silabário

"Cegueira verbal congênita".


A criança de inteligência normal com dificuldade de aprender a ler
sofre de dislexia ???
Sua leitura oral distingue-se por muitos erros e lentidão da pronúncia.

Perturbação patológica do mecanismo da leitura, a dislexia designa certas dificuldades específicas na aprendizagem e no domínio da língua escrita. O estudo da dislexia levou à noção de "cegueira verbal congênita". Já se notou a freqüência de canhotos, que tiveram essa característica contrariada, no grupo dos disléxicos, e se insistiu sobre a ausência de dominância cerebral suficiente na determinação desse tipo de perturbação. Denomina-se dislexia de evolução um defeito de aprendizagem da leitura caracterizado pela dificuldade de conscientização fonética e por uma incapacidade de associar corretamente os símbolos gráficos, por vezes mal reconhecidos, a fonemas muitas vezes mal identificados.

A importância, nesses casos, de certos erros, como a inversão da leitura de letras no interior da palavra, confusão das letras de grafismo vizinho e de orientação diferente, leitura e escrita em espelho, tem sido interpretada em favor de uma perturbação da dominância cerebral, como no caso dos canhotos, ou por defeito de homogeneidade da laterização, isto é, a discordância entre as laterizações do olho e da mão. É comum relacionar as dificuldades na aquisição da leitura com um determinismo, que comporta fatores fisiológicos, psicológicos e socioculturais. Alguns autores insistem no caráter hereditário das dificuldades de leitura.

Os problemas relacionados à aquisição da leitura levam a disortografias, isto é, a perturbações na aquisição da linguagem escrita, decorrentes das dificuldades de transposição da palavra percebida a sua forma gráfica. O tratamento da dislexia pode ser realizado por meio de exercícios que visam a melhorar as possibilidades de recuperação das crianças que sofrem desse distúrbio.

Teorias, Diagnóstico e Reabilitação



Perspectivas Actuais sobre a DISLEXIA
Teorias, Diagnóstico e Reabilitação
Rui Manuel Carreteiro © Fevereiro de 2007
Obra do mesmo autor se “A Dislexia” e da “PADD - Prova de Análise e Despiste da Dislexia” que apresenta as perspectivas mais actuais endereçadas à dislexia. Revê as últimas publicações científicas sobre a temática e apresenta as principais teorias, formas de diagnóstico e algumas estratégias para a reabilitação do dislexico.

Um Abecedário e um silabário .



Parte III

Abecedário e Silabário

Prefácio de Arlette Verhaeghe – Professora Associada da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Lisboa

Apresenta exercícios que têm como objectivo ensinar as Correspondências Grafema ó Fonema, o Principio Alfabético, a Fusão Fonémica e treinar estas competências até conseguir a sua automatização.

O Método Fonomímico Paula Teles - I Parte




Através desta metodologia fonomímica, multissensorial, descobrem com prazer a relação entre os sons da linguagem oral e as letras do alfabeto e, de degrau em degrau, vão progredindo nas competências da leitura e da escrita, aprendem a sério…a brincar…
Têm como objectivos específicos:

· Desenvolver a Consciência Fonémica - a consciência de que as palavras da linguagem oral são formadas por fonemas.

· Ensinar o Princípio Alfabético - ensinar que os fonemas da linguagem oral são representados pelas letras do alfabeto.

· Ensinar as Correspondências Fonema Û Grafema - o conhecimento automático das diferentes correspondências fonema Û grafema.

· Ensinar as Irregularidades nas Correspondências Fonema Û Grafema - ensinar que alguns fonemas que podem ser representados por diversos grafemas e que alguns grafemas têm diferentes correspondências fonémicas.

· Memorizar as Cantilenas do Abecedário.



Destinam-se a todas as crianças, com e sem dificuldades fonológicas ou de leitura, desde a fase de “leitores-ouvintes” até conseguirem atingir uma leitura correcta, fluente e compreensiva.

Livros de Leitura e Caliortografia para Dislexia .




Parte II

Estes livros apresentam exercícios que têm como objectivo ensinar a Fusão Fonémica, as Fusões Silábicas Sequenciais, a Segmentação Silábica e Fonética. Ensinar, conjuntamente a leitura, a ortografia e a caligrafia.

Apresenta os grafemas - Fonemas com apenas uma correspondência fonológica, na forma de sílabas CV - VC - CVC.

FONTE DE PESQUISA:
http://www.ajudas.com/notVer.asp?ID=1322

agosto 13, 2008

8º Simpósio Internacional de Dislexia - 2008 - Programa



8º Simpósio Internacional de Dislexia - 2008 - Programa

Presidencia
Rosemari Marquetti de Mello
Comissão Científica
Abram Topczewski * Alessandra Capovilla* José Augusto Rossetto Júnior
* Julieta Al Makul Durce * Liliane Pereira Desgualdo* Maria Ângela Nogueira Nico* Maria Ângela Colombo Rossetto * Marcia Maria Barreira* Rosemari Marquetti de Mello* Silvia Amaral de Mello Pinto* Sylvia Ciasca* Tânia Maria de Campos Freitas
Comissão Organizadora
Valdir Franzisko* Roselaine Marquetti* Tatiana Rodrigues Stuginski

Dislexia, Cognição e Aprendizagem
Destinado a educadores, profissionais das áreas de Psicologia, Fonoaudiologia, Psicopedagogia, Neurologia, Pediatria, Pedagogia, Oftalmologia e demais interessados.



11, 12 e 13 de setembro de 2008 no Auditório da FMU
Av. Santo Amaro,1239 - Vila Nova Conceição - São Paulo - SP

Ministrado em 03 dias (Quinta-feira, Sexta-feira e Sábado), o simpósio terá a presença de convidados internacionais, profissionais da Equipe Científica da ABD, especialistas em diagnóstico diferencial multidisciplinar além de palestrantes convidados, para discutir temas relativos à Dislexia.


Horário 11 de Setembro 2008 - Quinta-feira
19:00 Credenciamento

20:00 Abertura Oficial
ABD, uma história em 25 anos: Histórico e Atuações
Sra. Rosemari Marquetti de Mello, Presidente Voluntária da ABD
Dr. Abram Topczewski, Vice-Presidente Voluntário da ABD
Dra. Maria Ângela Nogueira Nico, Coordenadora Técnica e Científica da ABD
Prof. José Augusto Rosseto Jr. - Coordenador do Curso de Psicologia da FMU
Mestre de Cerimônia: Valdir Franzisko


20:30 Palestra Magna
DDA e Dislexia: Sintomas Clínicos e Neuroimagens
Dra. Ana Beatriz Barbosa Silva, médica psiquiatra e escritora
Coordenação: Rosemari Marquetti de Mello
22:00 Coquetel de Confraternização

23:00 Encerramento


Horário 12 de Setembro 2008 - Sexta-feira
09:00 Mesa Redonda: Políticas Públicas
Prof. Newton de Oliveira Rezende - da Secretaria Estadual de Educação do Estado de São Paulo
Sr. Alexandre Alves Schneider - Secretário Municipal de Educação da Cidade de São Paulo
Coordenação: Abram Topczweski


10:00 Conferência Internacional - O ABC da Dislexia, Déficit de Atenção e Hiperatividade I
Dr. Eric Tridas, pediatra, Diretor do Tridas Center for Child Development
Coordenação: Maria Angela Nogueira Nico
11:00 Intervalo

12:00 Mesa Redonda: Experiências entre Profissionais
ABD - Associação Brasileira de Dislexia - Maria Angela Nogueira Nico - Coordenadora Científica
IDA - International Dyslexia Association - Nancy Hennessy - Ex-Presidente da IDA (EUA)
AND - Associação Nacional de Dislexia - Maria Ester Borlido - Presidente (Rio de Janeiro)
APDIS - Associação Portuguesa de Dislexia - Profª Drª Helena Serra - (Portugal) (a confirmar)
APD - Associação Paulista de Dislexia - Simone Aparecida Capellini - (Botucatu -SP)
Coordenação: Tania Maria de Campos Freitas


13:00 Intervalo de Almoço

14:00 Conferência Internacional - Estudos sobre Leitura I
De que maneira a pesquisa facilita a mudança para a instrução de Leitura I
Sra. Nancy Hennessy, psicóloga e educadora
Coordenação: Silvia Amaral de Mello Pinto

15:00 Mesa Redonda: Outras Abordagens Terapêuticas
Panlexia - Mônica Luczynski, psicóloga
PEI - Programa de Enriquecimento Instrumental - Edith Rubinstein, psicopedagoga
Método Kumon - Adriana Pinheiro Tomaz - engenheira civil, pós-graduada em Matemática
Coordenação: Marcia Maria Barreira
16:30 Intervalo

17:00 Identificação de diferentes perfis de maus leitores
José Montiel, psicólogo
Coordenação: Tania Maria de Campos Freitas
18:00 Encerramento

Horário 13 de Setembro 2008 - Sábado
09:00 Mesa Redonda: Aspectos Visuais relacionados à Dislexia
Processamento Visual - Dra. Mônica Helena Teixeira, médica oftalmologista.
Movimentos Oculares na Leitura - Dr. Elizeu Coutinho, psicólogo e neuropsicólogo
Método Irlen - Dra. Márcia Guimarães, médica oftalmologista - Hospital de Olhos de Minas Gerais
Coordenação: Tania Maria de Campos Freitas
10:30 Intervalo
11:00 Tratamento psicopedagógico: Apresentação de um caso
Maria Cecília Gomara de Oliveira, psicopedagoga
Coordenação: Marcia Maria Barreira
12:00 Avaliação do Processamento Auditivo no Diagnóstico e Reabilitação da Dislexia
Elena Zaidan, fonoaudióloga
Coordenação: Liliane Pereira Desgualdo
13:00 Intervalo para Almoço
14:00 Conferência Internacional - Estudos sobre Leitura II
De que maneira a pesquisa facilita a mudança para a instrução da leitura II
Sra. Nancy Hennessy, psicóloga e educadora
Coordenação: Maria Angela Nogueira Nico
15:00 Conferência Internacional - O ABC da Dislexia, Deficit de Atenção e Hiperatividade II
Dr. Eric Tridas, pediatra, diretor do Tridas Center for Child Development
Coordenação: Abram Topczweski

16:00 Intervalo
16:30 A Neuroimagem na Dislexia
Sylvia Maria Ciasca, psicóloga
Coordenação: Márcia Maria Barreira
17:30 Encerramento

Ficha de Inscrição Preços e formas de pagamento Hotéis


Apoio

agosto 07, 2008

Programa intensivo de ensino consegue modificar cérebro de alunos disléxicos.


06/08/2008 - 10h36

Programa intensivo de ensino consegue modificar cérebro de alunos disléxicos
Áreas desativadas nas crianças foram ligadas com exercícios.
Estudo mostra que cérebro humano pode ser 'reprogramado'.

Luís Fernando Correia
Cientistas da Universidade Carnegie Melon, de Pittsburgh demonstraram com que em alunos com problemas graves de leitura e compreensão, áreas do cerebro que estavam inativas podem ser ligadas com treinamento.


Então, como diagnosticar a dislexia?

Diagnóstico

Os sintomas que podem indicar a dislexia, antes que seja feito um diagnóstico multidisciplinar, só indicam um distúrbio de aprendizagem, mas não confirmam a dislexia. Os mesmos sintomas podem indicar outras síndromes neurológicas ou comportamentais.
Identificado o problema de rendimento escolar ou sintomas isolados, que podem ser percebidos na escola ou mesmo em casa, deve-se procurar ajuda especializada.
Uma equipe multidisciplinar formada por: Psicóloga, Fonoaudióloga e Psicopedagoga Clínica deve iniciar uma minuciosa investigação. Essa mesma equipe deve ainda garantir uma maior abrangência do processo de avaliação, verificando a necessidade do parecer de outros profissionais, como Neurologista, Oftalmologista, Otorrinolaringologista e outros, conforme o caso.A equipe de profissionais deve verificar todas as possibilidades antes de confirmar ou descartar o diagnóstico de dislexia. É o que chamamos de AVALIAÇÃO DIFERENCIAL MULTIDISCIPLINAR.

PORQUÊ.... SOMOS DIS !??

PORQUÊ.... SOMOS DIS !??

COMO É A VIDA DE UMA PESSOA COM DIS...

PORQUÊ, SOMOS DIS !!!

Saiba , que entendo muito bem , quando vc fala (mal sabem eles o que tenho de fazer para chegar ate onde cheguei.... ´´e horrivel para mim. Agora vou ter que enfrentar um exame da ordem. Nao sei se mostro que sou dislexica ou nao para fazer a prova. Tenho que decidir, gostaria que vcs me orientasse o que devo fazer) vou te dar varias razões, para você não esconder que é dislexica, e outras tantas mais para você se cuidar e se respeitar em quanto há tempo. Seja quem você realmente é !!! Não seja preconceituosa com você mesma , como eu fui, por pura falta de conhecimento , coisa que você já tem.
e o mais importante ...tem a conciência dos seus direitos como cidadã. O meu conselho é: exerçar seus direitos e cumpra seus deveres, como ser pensante e atuante na nossa sociedade.

como vc sabe , também sou dislexica, mas só tive conciência do que estava acontecendo comigo, depois que ...já tinha meu emocional todo comprometido.
E mesmo assim , tive que passsar por mentirosa, pois já havia passado em um concurso publico, atuava como professora alfabetizadora e estava fazendo uma graduação em pedagogia. E te digo ...só eu e deus, sabia o que eu escondia !!!
Vivi toda minha vida com medo, e com vergunha , quando alguèm percebia meus erros ortograficos ,minha total incapacidade de escrever ao mesmo tempo que outra pessoa falava, não consiguia anotar as informações.
Com tudo isto, fui desfaçando para conseguir viver neste mundo letrado!!!
Até que minha mente e meu corpo , não suportou o estress!!! E tudo ficou encontrolavel, entrei em um processo de depressão, ansiedade e hiperatividade , altissimo.
Foi quando , fui em busca de ajuda medica. Sem saber o que eu escondia...os profissionais de saúde, se desdobraram em busca de explicações para o meu estado de saúde. Cada um chegou a um diagnostico conclusivo.
O psiquiatra, depressão e asiedade, que deveria ser trabalhada com terapia e medicação. A psicologa, hiperatividade causada por meu comportamento obcessivo de perfeição, e fata de confiança, deveria tentar me concentrar melhor no presente. O reumatologista, para ele eu estava com fibromialgia e outras coisas, causadas pelo estress, elevado, seria necessario procurar auternativas de relaxamento, e medicação. Fiz , hidroterapia, acupuntura, rpg , caminhada, cessão de relaxamento mental, com os psicologos, participei de programas para levantar minha auto-estima. Mais nada adiantava...tive outros sintomas, como gagueira, que foi trabalhado com a fonaldiologa. Labirintite, refluxo, que foram tratados por medicos da aréa, especialistas.
Depois tive problemas na visão, ai foi que tudo se entrelaçou, o oftalmologista , pedio um exame para descartar , adivinha o que?
Esclerose multipla....ai na resomância deu possitivo!!! E tudo levava a crer, neste diagnostico, quando se juntava tudo o que estava acontecendo com o meu corpo!!!
Pensa que acabou por ai!!?? Não! Tudo só estava recomeçando...
Mas paralelo a tudo isto, que vinha se passando, eu não parei de estudar, herá ponto de hora!!Para mim!! Fiquei de licença do trabalho , para tratamento, e ainda tive que enfrentar a doença da minha mãe que estava com o diagnostico de câncer. E meus filhos confusos e em plena adolecência. Eu estava completamente perdida!!!! Sem estrutura emocional, e sem controle cognitivo, esquecia as coisas , chorava muito,comecei a escrever e ler com muito mais dificuldades , já estava saindo da realidade, que me parecia um pesadelo!!
Mas, como uma boa dislexica, até então sem saber, não deixei de lutar contra o mundo. E quando estava fazendo minhas pesquisas para o trabalho do tcc, para conclusão do curso de graduação em pedagogia, sobre o tema que mais mim encomodava, os erros ortograficos em sala de aula e a visão do professor, quanto os problemas de aprendizagem. Por acaso, entrei no site da associação brasileira de dislexia, e quando estava lendo um depoimento de um dislexico adulto!!! O chão se abriu e o céu também...e as coisas foram tendo sentido, minha vida tava fazendo sentido. Eu estava diante , de uma explicação para a minha total "burrice"!!! Diante dos meus maiores medos, das minhas grandes vergunhas, das minhas piores dificuldades, e de tudo o que eu fazia questão de esconder, que erá a minha incompetência, diante do desafio de ler e escrever!!!
Mas o que eu julgava ter diante de me, toda solução para explicar todos as minhas angustias, sem fundamento , porquê , agora haveria uma razão. Senti meu esprírito leve, despreoculpado, pensei, agora não vou mais ter que mentir , tenho que revelar o meu maior segredo, e só atravez desta revelação serei liberta do medo, da vergunha, desta vida prisioneira da culpa de ser o que eu herá!!!
Bem , caros colegas, as coisas não foram, e não são tão faceis deste jeito que pensei...todos os profissionais de saúde que estavam , cuidando do meu equilibrio, duvidaram da minha verdade. Passaram a olhar , para me, como se eu estevesse, louca...e se perguntavam!!???
E questionavam, como eu tinha dislexia e tinha chegado onde cheguei sem ajuda!!??? Como eu saberia ler e escrever !!??? Porquê, e como poderia ter escondido isto!!!?? Bem , as respostas para estas perguntas, só eu e deus sabe o que tive que fazer,e tive que reunir forças,buscar conhecimento para meus argumentos e levanta uma quantia em dinheiro, para ir até são paulo, o unico lugar , onde teria profissionais seguramente competêntes para fazer o diagnostico, porquê todos os outros se mostravam completamente impossibilitados para assinar um laudo fechado de um diagnostico sobre dislexia.
E neste exato momento , luto contra todos os mesmos, sentimentos e há todos os mesmos pré-conceitos. E tenho que usar os mesmos meios para continuar sobrevivendo. Mas com uma diferênça fundamental,hoje já não tenho tanta vergonha de escrever errado, entendi que isto não mim tira o direito de ser respeitada e que sou competente e capaz .
Imagina ser ...professora alfabetizadora, pedagoga e atualmente estou fazendo pós- de psicopedagogia. Se tenho dificuldades...claro!! Se vejo discriminação nos olhos de muitos ...simmm!!! Fui aposentada pelo governo do distrito federal, por razões óbvias, que já não tenho forças para questionar.

Mas o que mais importa é que dessidi ir á luta, por mim e por nós!!

Quero que todo disléxico assuma sua condição, não somos doentes para procurar há cura...devemos ir a procura do entendimento do nosso ser pensante e atuante , diante desta sociedade letrada e preconceituosa.

Abjncrção!
Elizabete aguiar.
Perfil profissional:
Profª Elizabete M. Rodrigues R. da R. Aguiar.
Graduada em Pedagogia – UNB.
Especialização em Psicopedagogia Reeducativas Clínica e Institucional –UniEvangelica
Especialista e Neuropedagogia e Psicanálise – FTB.
Dir. Adm. Adjunta da Associação de Psicopedagogia – ABPp- Seção BRASÍLIA.
Profª da Secretaria de Educação do Governo do Distrito Federal – GDF.
Consultoria e Assessoria em Psicoeducação.